+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

O fim da era do petróleo e um passo importante na direção do transporte limpo e justo

O Reino Unido se juntou a outros países no mundo e resolveu avançar com o plano de uma revolução industrial verde pós-pandemia para enfrentar as mudanças climáticas.

Um dos pontos principais é proibir a venda de carros e vans movidos a diesel e gasolina a partir de 2030.

A ideia é que o governo crie um roteiro para eliminar os veículos movidos a diesel, o que criaria um aumento na demanda por veículos elétricos e aumentaria o atual ritmo lento de fabricação de carros elétricos no Reino Unido.

Atualmente, os carros elétricos representam menos de 10% das vendas de veículos no país, mas é preciso que ações concretas como esta incentivem a mudança no mercado. A iniciativa irá acelerar a transição para veículos elétricos.

O Reino Unido vai sediar a 26ª Conferência da ONU sobre o Clima (COP26) em 2021, tendo se comprometido a reduzir suas emissões de carbono para zero até 2050.

As iniciativas acontecem após críticas de que o país não estaria financiando adequadamente projetos para enfrentar os riscos climáticos. Mais uma vez, as cobranças da sociedade gerando ações e resultados.

Por uma transição sustentável, eficiente e planejada

O Reino Unido é o mais recente entre muitos países a proibir os veículos movidos a combustível como um passo para atingir zero emissões até 2050.

Porém, os países precisam ter planejamento e pensar em todo o cenário se realmente visam atingir metas reais.

Os veículos elétricos podem ter emissão zero se a fonte de energia que os abastece vier de fontes de geração livres de carbono, como a solar e a eólica.

Mas as emissões aumentam drasticamente se a fonte da energia for baseada em combustível fóssil, como o carvão, podendo provocar emissões ainda maiores do que os carros a gasolina.

Não adianta proibir de um lado e liberar do outro. Esperamos – e incentivamos – que governos e organizações criem planos e ações concretas visando o uso de energias limpas e o combate às mudanças climáticas.

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

ARAYARA na Mídia: Petrobras tenta expandir área licenciada na Foz do Amazonas

Com permissão para perfurar bloco FZA-M-59 em mãos, empresa usa o mesmo processo para tentar abrir outros três poços de petróleo adjacentes. ONGs vão à Justiça contra autorização do Ibama. Um dia após obter a licença para perfurar o poço FZA-M-59 na bacia marítima da Foz do Amazonas, a Petrobras pediu autorização para abrir mais três usando o mesmo processo. Em documento encaminhado ao Instituto

Leia Mais »

Novo estudo do Inesc aponta queda nos subsídios aos fósseis, mas Brasil ainda privilegia combustíveis poluentes

Na tarde desta quinta-feira (23), diretores do Instituto Internacional ARAYARA participaram do lançamento da oitava edição do Monitoramento dos Subsídios às Fontes de Energia no Brasil (2023-2024), realizado pelo Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). O estudo revela que, pela primeira vez em oito anos, os subsídios aos combustíveis fósseis caíram 42% em 2024. Apesar da redução, o Brasil ainda mantém

Leia Mais »

Ato em Belém denuncia ameaça da exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Na noite desta terça-feira (21), movimentos sociais, organizações ambientais, pescadores e lideranças comunitárias se reuniram em Belém (PA) para protestar contra a autorização de perfuração do bloco FZA-M-59, na Foz do Amazonas. O ato — que teve concentração na Escadinha do Cais do Porto e seguiu até a Estação das Docas — reuniu dezenas de pessoas em defesa da vida,

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Ambientalistas entram com ação para interromper perfuração da Petrobras na Margem Equatorial

Oito organizações e redes dos movimentos ambientalistas, indígena, quilombola e de pescadores artesanais entraram na quarta-feira, 22, com uma ação na Justiça Federal do Pará contra o Ibama, a Petrobras e a União, pedindo anulação do licenciamento do bloco FZA-M-59, que permitiu à Petrobras iniciar a perfuração de petróleo na bacia sedimentar da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial brasileira.

Leia Mais »