+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

Geração de energia a carvão deixa de ser realidade no Reino Unido

Com o objetivo de seguir uma agenda sustentável de energia limpa, o Reino Unido terá apenas uma estação de energia a carvão até o final do próximo ano – aproximando o país de sua meta de acabar com o uso do combustível fóssil na geração de eletricidade até 2024.

A empresa francesa de energia EDF anunciou, na última semana, planos para fechar sua usina de carvão na cidade de Nottinghamshire, que se chama West Burton A, até setembro de 2022.

Isso deixará uma segunda usina na mesma região – de propriedade da empresa de energia alemã Uniper – como a única usina ainda queimando carvão para energia no Reino Unido.

Em um comunicado oficial, Matt Sykes, diretor administrativo da EDF, informou:

“Com a estratégia de geração de energia da EDF firmemente focada em renováveis ​​- e neste ano chave para a liderança do Reino Unido em mudanças climáticas – acreditamos que é o momento certo para fornecer clareza aos nossos funcionários e todos aqueles conectados ao local.”

O Reino Unido tem se afastado rapidamente da energia movida a carvão na última década. Em 2012, o carvão gerou 41% da eletricidade do país. Em 2019, fornecia apenas 2%, segundo o jornal The Independent.

O carvão é o mais poluente dos combustíveis fósseis. O governo local espera convencer todos os países a pararem de construir novas usinas termoelétricas a carvão na COP26, que será realizada em Glasgow, na Escócia, no final deste ano.

CONHEÇA O ACORDO DE GLASGOW, UM COMPROMISSO DA SOCIEDADE CIVIL PELO CLIMA

Em uma cúpula realizada no início deste mês, o chefe da ONU, Antonio Guterres, descreveu o fim do uso do carvão na geração de eletricidade como o “passo mais importante” para cumprir as metas do Acordo de Paris.

“É importante que o carvão no Reino Unido esteja sendo substituída por energia limpa porque isso tem gerado novos compromissos de eliminação do carvão em todo o planeta. No Brasil, ainda temos um longo caminho a percorrer, mas a sociedade já está entendendo a quantidade de problemas que problemas e riscos que a mineração causa”.

Leia também: No RS, déficit de água e de democracia ameaça 5 milhões de pessoas

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

Debate na Câmara reforça urgência da ratificação do Acordo de Escazú

Na manhã do dia 20 de março, o Instituto Internacional ARAYARA marcou presença no debate sobre o Acordo Regional sobre Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça em Assuntos Ambientais na América Latina e no Caribe, mais conhecido como Acordo de Escazú. O evento, promovido pela Frente Parlamentar Mista Ambientalista, coordenada pelo deputado federal Nilto Tatto (PT-SP), aconteceu

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: CLDF promove audiência pública para debater termelétrica

A audiência pública do Ibama sobre a construção de uma Usina Termelétrica (UTE) virou polêmica em Brasília. O órgão foi acusado de agir sem a devida transparência, já que a convocação não teria envolvido o Governo do Distrito Federal (GDF), conforme alegam as pastas internas. Por: Thamiris de Azevedo O Instituto Internacional Arayara obteve uma decisão judicial que suspendeu a audiência, alegando

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Efeito nocivo de termelétrica em Samambaia é mistério para moradores

Comunidade da Cerâmica fica a dois quilômetros da área destinada à construção de termelétrica; moradores relatam preocupações com obra Perto das flores do jardim que cultiva, Eleusa Rodrigues Lima, 66 anos, diz se distrair no quintal. “Gosto de respirar as flores, um ar puro”. Asmática, ela mora na Comunidade da Cerâmica, que fica a apenas dois quilômetros do local onde

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Impactos da instalação de termelétrica no DF são tema de audiência pública nesta sexta-feira (21)

A própria empresa responsável pelo projeto assume uma série de consequências negativas e propõe programas para mitigar Usina ocupará 70,3 hectares da Fazenda Guariroba, em Samambaia, e impactará um total de 191,9 hectares, envolvendo a supressão de 31,9 hectares de vegetação nativa Poluição atmosférica; agravamento da situação de corpos hídricos, a exemplo do Rio Melchior, e variados efeitos sociais, como o

Leia Mais »