por Comunicação Arayara | 15, set, 2021 | Juventude, Mar Sem Petróleo |
Un evento pionero reúne a jóvenes activistas para profundizar sus conocimientos sobre energías renovables y promover un cambio sostenible.
Santa Catarina – En el impresionante paisaje de Santa Catarina, está tomando forma un movimiento prometedor. El Instituto Arayara, organización conocida por su trabajo por la justicia socioambiental, celebró un evento que está redefiniendo el papel de los jóvenes en el impulso de la transición energética. Durante el pasado fin de semana, la formación reunió a jóvenes de distintas partes del Estado para debatir y prepararse para liderar el cambio hacia un sistema energético más limpio e igualitario.
Un enfoque urgente para un problema global
Ante la creciente preocupación por el cambio climático y la búsqueda de fuentes de energía, la transición energética se ha convertido en una cuestión de importancia mundial. Santa Catarina, a pesar de su belleza natural, se enfrenta a retos experimentados en su matriz energética. La dependencia de los combustibles fósiles y la sobreexplotación de los recursos naturales han provocado impactos ambientales y sociales, lo que hace necesario un cambio radical.
Formar líderes para un futuro sostenible
El programa de formación organizado por el Instituto Arayara tenía un objetivo claro: formar y capacitar a los jóvenes de Santa Catarina para liderar la transición energética justa. El evento presentó una plataforma de talleres, conferencias y actividades prácticas, que abarcaban desde los principios básicos de las energías renovables hasta estrategias avanzadas de promoción y concienciación pública.
Pilares del evento
Talleres esclarecedores: expertos experimentados compartieron conocimientos y puntos de vista sobre las fuentes de energía renovables, la economía verde y la integración de la justicia social en la transición energética.
Historias que inspiran: Jóvenes activistas locales, auténticos agentes del cambio, compartieron sus trayectorias y experiencias a la hora de movilizar a sus comunidades en favor de soluciones energéticas sostenibles.
Conexiones estratégicas: El acto fomentó la creación de redes entre los jóvenes participantes, promoviendo la colaboración y la planificación conjunta de proyectos.
Acción práctica: Los participantes tuvieron la oportunidad de poner en práctica lo aprendido visitando proyectos locales de energías renovables.
La formación impartida por el Instituto Arayara marca un punto de inflexión en la formación de jóvenes líderes en Santa Catarina. La nueva generación está siendo preparada para afrontar los retos energéticos de forma proactiva, con la vista puesta en un futuro en el que la energía sea limpia, justa y accesible para todos.
En un momento crucial de la lucha contra el cambio climático, la formación impartida por el Instituto Arayara está desempeñando un papel clave. Al proporcionar herramientas y conocimientos, la organización está allanando el camino para que los jóvenes de Santa Catarina se conviertan en defensores de la transición energética, garantizando un futuro más sostenible para las generaciones venideras.
por Comunicação Arayara | 15, set, 2021 | Juventude, Mar Sem Petróleo |
Pioneering event brings together young activists to deepen their knowledge of renewable energy and promote sustainable change.
Santa Catarina – In the breathtaking scenery of Santa Catarina, a promising movement is taking shape. The Arayara Institute, an organization known for its work for socio-environmental justice, held an event that is redefining the role of young people in driving the energy transition. Over the past weekend, the training brought together young people from different parts of the state to debate and prepare to lead the change towards a cleaner and more equal energy system.
An Urgent Approach to a Global Problem
In the face of growing concerns about climate change and the search for energy sources, the energy transition has become a globally important issue. Santa Catarina, despite its natural beauty, faces challenges experienced in its energy matrix. Dependence on fossil fuels and over-exploitation of natural resources have led to environmental and social impacts, prompting the need for radical change.
Training Leaders for a Sustainable Future
The training program organized by the Arayara Institute had a clear purpose: to train and empower young people from Santa Catarina to lead the just energy transition. The event presented a platform for workshops, lectures and practical activities, covering everything from the basic principles of renewable energy to advanced advocacy and public awareness strategies.
Pillars of the Event
Enlightening Workshops: Experienced experts shared knowledge and insights on renewable energy sources, the green economy and integrating social justice into the energy transition.
Stories that Inspire: Young local activists, true agents of change, shared their journeys and experiences in getting their communities on board with sustainable energy solutions.
Strategic Connections: The event encouraged networking among the young participants, promoting collaboration and joint project planning.
Practical Action: Participants had the opportunity to put what they had learned into practice by visiting local renewable energy projects.
The training carried out by the Arayara Institute marks a turning point in the training of young leaders in Santa Catarina. The new generation is being prepared to face energy challenges proactively, with an eye to a future in which energy is clean, fair and accessible to all.
At a crucial moment in the fight against climate change, the training provided by the Arayara Institute is playing a key role. By providing tools and knowledge, the organization is paving the way for young people in Santa Catarina to become advocates of the energy transition, guaranteeing a more sustainable future for generations to come.
por Nicole Oliveira | 15, set, 2021 | Uncategorized |
Foto: Nicole Figueiredo de Oliveira/Arayara
Ontem, na Câmara municipal do município, prefeito, vereadores e sociedade civil rejeitaram combustíveis fósseis e pediram investimentos em energia renováveis; a menos de um mês do leilão, pela primeira vez Agência do Petróleo comparece a evento público e dá informações sobre os impactos da atividade petrolífera
A Prefeitura e a Câmara dos Vereadores de Imbituba, cidade de 45 mil habitantes no litoral de Santa Catarina, vão requerer a suspensão da 17a Rodada de Licitações de 92 blocos Blocos Marítimos para Exploração de Petróleo e Gás Natural, que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) planeja realizar no dia 7 de outubro. Ao todo, 50 desses blocos localizam-se na Bacia Marítima de Pelotas, que alcança o litoral dos Estados de Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio Grande do Sul.
O anúncio da elaboração da assim chamada Carta de Imbituba foi feito na noite desta terça-feira (14) durante a realização de audiência pública na Câmara municipal, que discutiu presencialmente (com cerca de 60 pessoas) e online o evento da ANP.
“Nós não precisamos desse leilão”, afirmou o prefeito de Imbituba, Rosenvaldo da Silva Júnior (PSB), presente ao evento. “Vamos informar ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que rejeitamos os combustíveis fósseis e demandamos que haja investimentos e até subsídios às fontes de energia solar e eólica. O mundo já está optando por carros elétricos e não mais os veículos movidos a combustíveis fósseis”, completou Silva Júnior.
A Audiência foi convocada pelos vereadores Bruno Pacheco (PSB), Michel Nunes (PSL) e Leonir de Souza (Podemos) e aprovada pelos 13 parlamentares municipais. O Instituto Internacional ARAYARA e o Observatório do Petróleo e Gás (OPG) apoiaram e subsidiaram tecnicamente o evento.
“Energia do século 19”
Também compareceram à Câmara de Imbituba o deputado estadual Padre Pedro (PT) e uma representante da Deputada Paulinha (Sem partido), além do vereador Marquito (Psol-Florianópolis), que coordena a Frente Parlamentar Ambientalista dos Vereadores, de âmbito Nacional. Todos já estão encaminhando em suas instâncias legislativas ações políticas e legais contra a 17a Rodada.
Estiveram presentes na Audiência de ontem representantes de organizações de pescadores, surfistas, empresários e membros da academia, como o professor Paulo Horta, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que alertou: “enquanto o mundo está entrando na fase da transição energética justa, a ANP leiloa no Brasil campos para extração de energia do século 19”.
No próximo dia 24, às 18 horas, a Câmara de Garopaba também realizará Audiência Pública para debater os impactos da 17a Rodada. Já realizaram eventos semelhantes a Assembléia Legislativa do Estado e as câmaras de Florianópolis e Joinville.
Quase 80 parlamentares de Santa Catarina também já se manifestaram contra a realização da 17a Rodada, por motivos que variam da falta de informação até a certeza de que a atividade petroleira vai atingir seriamente a indústrica de pescado e a presença da Baleia Franca no litoral catarinense.
Estimativas do Instituto Internacional ARAYARA indicam que pelo menos 300 mil pessoas da cadeia produtiva da pesca podem perder seus empregos em caso de comprometimento ambiental do litoral catarinense.
A poucos dias do leilão, ANP participa da primeira audiência pública
Ontem, a menos de um mês da 17ª Rodada, pela primeira vez representantes da ANP participaram de uma audiência pública convocada por casas legislativas do Estado e de municípios catarinenses.
A superintendente de segurança e meio ambiente da ANP, Luciene Pedrosa, admitiu que o mundo inteiro já está transitando para o uso de fontes, menos poluentes, devido às mudanças no clima do planeta, produzida pela queima de combustíveis fósseis como o petróleo e o gás natural.
“Mas, o governo federal considerou que ainda haverá demanda de mercado para o petróleo nos próximos anos”, observou Pedrosa. Ela não revelou porque a Agência só agora participa de uma audiência pública convocada por representantes de populações potencialmente impactadas.
A 17ª Rodada vem sendo planejada pelo governo federal, e pelo Ministério de Minas e Energia (MME) em especial, há mais de três anos. Em 30 de agosto de 2018 foi publicada no Diário Oficial da União a Resolução nº 10 do CNPE, que determinou as diretrizes do planejamento plurianual de licitações de blocos para exploração e produção de petróleo e gás natural em 2020 e 21, e autorizou a ANP a realizar a licitação.
“A quem interessa esse leilão?”
A Agência realizou somente uma audiência pública, em fevereiro de 2021, no Rio de Janeiro, para discutir aspectos gerais dessas licitações. Os impactos potenciais da exploração dos blocos de petróleo a serem leiloados atingirão praticamente todo o litoral brasileiro.
“A quem interessa realizar esse leilão?”, questionou a advogada Nicole Figueiredo de Oliveira, diretora do Instituto Internacional Arayara.
Ela observou que já se manifestaram contra as licitações o Ministério Público Federal em Santa Catrina, a Assembléia Legistativa do Estado, o município de Laguna (SC), a associação dos acionistas minoritários da Petrobrás, além da Federação Única dos Petroleiros e os Sindicatos de Petroleiros em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Estes últimos entraram como litisconsorte na ação civil pública que a Arayara move contra a 17a Rodada na seção catarinense da Justiça Federal.
“A atividade petroleira, se ocorrer, vai acontecer ao longo dos próximos 5, 6 anos, sem que um centavo de Imposto Sobre Serviços seja arrecado pelos municípios, nem royalties ou participações especiais na renda do petróleo. Se daqui a seis anos encontrarem petróleo, aí é que os municípios começaram receber os impostos, mas terá sido muito tarde. A associação nacional dos fabricantes de veículos, a Anfavea, já informou que a partir de 2035 nenhum veículo movido a combustível fóssil será fabridado no Brasil”, alertou o engenheiro Juliano Bueno de Araújo, diretor-técnico do OPG.
“Será tarde, então. Os atuais 300 mil empregos na cadeia produtiva da pesca terão sido trocados por não mais do que 15 mil empregos da indústria petrólífera, sendo que 70% deles não serão locais”, completou Bueno de Araújo.
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*Assessoria de imprensa do Instituto Internacional Arayara*
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