+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

União Europeia: combate às mudanças climáticas terá financiamento de 168,7 bilhões de euros

Os Estados-membros e o Parlamento Europeu alcançaram, nesta semana, um acordo para um orçamento de 168,7 bilhões de euros para 2020, anunciou o grupo do Partido Popular Europeu (direita) em um comunicado. “Temos um acordo”, confirmou a presidência finlandesa da UE no Twitter.

O Parlamento Europeu conseguiu de parte dos Estados-membros um aumento de 850 milhões de euros com relação à proposta da Comissão Europeia (braço executivo da UE) para financiar o combate às mudanças climáticas, a digitalização e os programas Erasmus+ para jovens, indicou o PPE. “Reforçamos as linhas orçamentárias para o clima com 500 milhões de euros com essa proposta”, detalhou Monika Hohlmeier, deputada europeia do PPE e negociadora do Parlamento Europeu para o orçamento 2020. “O Grupo PPE também conseguiu negociar um financiamento adicional para a digitalização, um tema do qual cidadãos europeus de todos os países da UE se beneficiarão com empregos competitivos, mais saúde e melhores serviços”, acrescentou.

Por último, o acordo aporta “um apoio maior aos jovens, ao aumentar o orçamento dedicado ao Erasmus+ e aos programas DiscoverEU”, indicou. “Com mais dinheiro para nossas prioridades – um aumento global de 850 milhões de euros para o clima, a digitalização e os jovens -, o orçamento para 2020 é um êxito para o Grupo PPE”, concluiu.

Este acordo exigiu três semanas de negociações árduas, que deram o tom das posições que serão adotadas pelos Estados-membros para as negociações do orçamento plurianual 2021-2027 da UE, já em curso. Em nível global, o acordo inclui compromissos de 168,7 bilhões de euros e leva o nível de pagamentos a 153,5 bilhões de euros para o orçamento de 2020. 

Fonte: AFP

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

ARAYARA na Mídia: Mesmo sem operar, Candiota 3 recebeu subsídio em janeiro

A Usina Termelétrica Candiota 3 recebeu cerca de R$ 12,7 milhões em subsídios da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) em janeiro deste ano, mesmo sem operar, para a compra de combustível fóssil, informa o Instituto Arayara. O recurso é utilizado para a compra de carvão da Companhia Riograndense de Mineração (CRM). Na sexta-feira (21), a Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura,

Leia Mais »

Lei do Mar: uma oportunidade para proteger os oceanos e fortalecer a Economia Azul

Os oceanos desempenham um papel essencial na regulação do clima, na manutenção da biodiversidade e no desenvolvimento econômico global. No Brasil, com mais de 8 mil quilômetros de costa, a proteção e o uso sustentável dos recursos marinhos são fundamentais para garantir a resiliência dos ecossistemas e a segurança das populações costeiras. No entanto, ainda não temos uma política nacional

Leia Mais »

O futuro da CRM: Contrato emergencial com a Âmbar Energia para fornecimento de carvão mineral à UTE Candiota III foi renovado por mais 2 meses

A Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul informou, na sexta-feira (21/2), que o 16º Termo de Aditamento ao Contrato CGTEE/UPME/98-02026 firmado entre a Companhia Riograndense de Mineração (CRM), estatal do Governo do RS, e a Usina de Candiota III – pertencente ao grupo J&F, controlado pelos irmãos Joesley e Wesley Batista (Âmbar Energia) – ,

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Governo diz que menor intensidade de carbono da produção nacional justifica avanço na exploração

Petroleiras e a área energética do governo defendem que o Brasil deve abrir novas fronteiras exploratórias de petróleo porque tem uma produção de baixo carbono. Se o país parar de produzir, defendem, o mundo consumirá combustíveis mais poluentes de outras regiões. Especialistas e indicadores internacionais consideram o petróleo brasileiro de média intensidade em carbono, ficando atrás apenas de alguns grandes

Leia Mais »