+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

Acordo de Glasgow é apresentado para organizações latino-americanas

Realizamos, nesta quinta-feira (4 de março), o webinar sobre o Acordo de Glasglow para organizações da América Latina, onde apresentamos essa iniciativa, abordando os efeitos que o acordo terá nos países latino-americanos, quais são seus dispositivos e quais são os passos esperados para os próximos anos.

Durante o webinar, a diretora do Instituto Internacional Arayara, Nicole Oliveira, apresentou o acordo e destacou como o movimento pela justiça climática sempre esteve lutando por mudanças, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP) e também fora dela, mas que a falta de ações concretas nestas iniciativas institucionais vem mudando o cenário.

“Há cada vez menos movimentos e ONGs que fazem parte da COP e do processo que envolve as instituições e os governos. Então, como podemos criar, como sociedade, uma ferramenta organizacional que reconheça o fracasso das instituições e se proponha a sacudir essa impotência institucional?”, ressaltou.

“Assim, o Acordo de Glasgow visa retomar a iniciativa de governos e instituições internacionais sobre ação climática, criando uma nova alternativa (inventário e agenda climática), além de um espaço de estratégia e coordenação para o movimento por justiça climática”, explica.

Veja a apresentação abaixo (em espanhol):

O Coordenador Nacional do Movimento Cidadão frente às Mudanças Climáticas (MOCICC) do Peru, Antonio Zambrano, destacou que “o Acordo de Glasgow visa ir além do que os governos e estados se comprometem a fazer. Todos sabem que esses compromissos que vêm sendo assumidos pelos governos são absolutamente insuficientes para deter o fenômeno das mudanças climáticas no mundo, incluindo os países da América Latina”.

Ao assinar este acordo, o movimento de justiça climática assume a necessidade de cortar coletivamente as emissões de gases de efeito estufa por meio de uma estrutura política de justiça climática.

Essas organizações se comprometem com o uso adequado de táticas para conseguir alcançar metas concretas e reconfigurar a economia que os governos e as instituições internacionais fracassaram totalmente em realizar.

Qualquer movimento ou organização social, de qualquer porte, localidade ou região, com exceção de partidos políticos, organizações empresariais e igrejas (grupos religiosos são bem-vindos!) pode participar do Acordo.

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

ARAYARA na Mídia: La COP 30 fue una nueva victoria de la industria fósil, mientras la humanidad avanza hacia la barbarie climática

La COP 30 fue una victoria más para la industria fósil, lo cual no sorprende a quienes siguen estas conferencias. Pero, esta vez, fue aún más frustrante porque, al inicio de la conferencia, hubo menciones a un supuesto “mapa del camino” para reducir gradualmente la quema de combustibles fósiles en los próximos años. Sin embargo, ese “mapa del camino” resultó

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Lobby predomina e compromete negociações sobre fim dos combustíveis fósseis

Com 1.602 representantes credenciados, indústria teve papel crucial para a exclusão do “roadmap” fóssil do texto final da COP30 Uma questão antiga, mas cada vez mais presente nas conferências do clima, marcou a COP30 em Belém: a atuação intensa dos lobistas dos combustíveis fósseis. Enquanto representantes da sociedade civil e diversos países pressionavam para que a “transição para longe dos

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Cresce litigância judicial contra projetos de petróleo na Amazônia

O Brasil tem registrado uma intensificação na litigância climática, com mais de 340 ações até novembro de 2025, segundo dados do Sabin Center for Climate Change Law, da Columbia University. Essa tendência evidencia a crescente mobilização de ONGs, movimentos sociais e sociedade civil contra projetos prejudiciais ao meio ambiente, como a licença ambiental para pesquisas de petróleo na Bacia da

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Jovens ativistas ambientais: a força que move a luta contra as mudanças climáticas

Durante a COP30, a presença e o protagonismo de jovens ativistas ambientais chamaram atenção para o avanço da participação da nova geração na luta contra o aquecimento global. Com trajetórias marcadas por desafios sociais e ambientais, esses ativistas carregam na bagagem a urgência de mudanças e a esperança de um futuro mais justo e sustentável. Juventude na linha de frente

Leia Mais »