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Levante do Maretório: Comunidades costeiras da Amazônia se mobilizam para a COP 30

Evento em Castanhal (PA) reuniu 70 lideranças extrativistas para discutir impactos do petróleo, mudanças climáticas e estratégias de incidência política

Entre os dias 17 e 19 de outubro de 2025, a cidade de Castanhal, no Pará, foi palco do “Levante do Maretório: caminhos das comunidades da costa Amazônica para a COP 30”, um encontro que reuniu cerca de 70 lideranças das Reservas Extrativistas (Resex) Marinhas e Costeiras dos estados do Pará e Maranhão. 

O evento marcou um importante momento de articulação entre comunidades tradicionais, jovens e mulheres da região, com foco no fortalecimento da rede de associações e na preparação para a COP 30, que será realizada de 10 a 21 de novembro, em Belém.

Representando o Instituto Internacional ARAYARA, a Coordenadora de Oceano e Águas, Kerlem Carvalho, participou ativamente do encontro e conduziu uma palestra sobre “Exploração de Petróleo e Gás na Margem Equatorial”. A atividade abordou estudos sobre os impactos da pesca e da sísmica, promovendo um espaço de troca técnica e social voltado à construção de estratégias de resistência e incidência política diante das ameaças à costa amazônica.

Kerlem Carvalho, oceanógrafa e coordenadora de Oceano e águas da ARAYARA, ministra curso durante o Levante do Maretório.

 

“Nosso papel é contribuir para que as comunidades costeiras tenham voz e instrumentos técnicos para defender seus territórios e modos de vida, especialmente diante dos desafios da expansão do petróleo e das mudanças climáticas”, destacou Kerlem Carvalho.

Além de Kerlem, também estiveram presentes Sara Ribeiro, a Gerente de Relações Institucionais da ARAYARA, e Renata Sembay, Coordenadora de Mobilização, reforçando o compromisso institucional da organização com a proteção dos ecossistemas marinhos e a promoção de uma transição energética justa e sustentável.

O Levante do Maretório teve como objetivos centrais:

O encontro representou mais um passo na construção coletiva de soluções climáticas baseadas em saberes tradicionais e na defesa do território costeiro amazônico, reforçando a importância do diálogo entre ciência, comunidades e políticas públicas, avalia Sara Ribeiro.

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