A diretora executiva do Instituto Internacional Arayara, marcou presença na 22ª Reunião da Comissão Intersetorial de Vigilância em Saúde – CIVS, que aconteceu no Conselho Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 11ª Região (CREFITO 11), que aconteceu na manhã de hoje (30/7), em Brasília.
O objetivo do encontro é articular políticas e programas de interesse para a saúde, resgatando e reiterando os princípios do SUS e do controle social.
Durante o evento de abertura, Nicole Figueiredo de Oliveira compôs um painel, cujo tema abordou os “Impactos das Mudanças Climáticas na Saúde Humana – Aliança Global para a Inovação Tecnológica”. A diretora do Departamento do Complexo Econômico – Industrial da Saúde e de Inovação para o SUS – DECEIIS da Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde – SECTIS/ MS, Gabriela Maretto, também fez parte da mesa. O painel foi intermediado pelo Conselheiro Nacional e Coordenador Adjunto da CIVS, João Alves; e Wésia Nogueira de Sena, membro da CIVS.
Alves considera urgente a necessidade de apoiar uma nova abordagem, com esforços internacionais e uma agenda global de saúde guiada pelas demandas da sociedade. ” As contribuições das convidadas para o debate desta manhã nos leva a refletir sobre as urgentes e necessárias medidas a serem enfrentadas, não somente em relação às mudanças climáticas e ameaça à saúde global, mas também em relação a nossa existência nesse planeta”, afirmou o Conselheiro Nacional e Coordenador Adjunto da CIVS.
A diretora da Arayara parabenizou a Vigilância em Saúde pela iniciativa de pensar proativamente na prevenção e atuação nos casos de impactos climáticos na saúde humana. “O setor de saúde tem apoiado algumas campanhas que fazemos e estou feliz em poder participar desse evento”, celebrou Nicole.
Durante a sua fala, ela compartilhou estudos sobre os impactos das mudanças climáticas para o meio ambiente e saúde pública. “Vão aumentar as epidemias, as doenças tropicais, as doenças relacionadas a frio e calor, portanto, ter profissionais de saúde preparados e poder pensar em políticas amplas para lidar com essa nova realidade é essencial num mundo que já está chegando no 1.5 de aquecimento”, alertou.
Nicole ressaltou também a urgência da transição energética do Brasil, diante do agravo dos fenômenos climáticos por conta das emissões de CO2 . “Quase 90% das emissões globais de CO2 provêm da queima de combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás fóssil), intensificando o ciclo hidrológico, resultando em chuvas mais intensas. As enchentes que ocorreram no Rio Grande do Sul é um claro indicativo disso”, completou.