+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

Grandes petrolíferas lucraram quase 2 trilhões de dólares em três décadas

Grandes petrolíferas como a BP, Shell, Exxon e Chevron lucraram perto de dois trilhões de dólares durante as últimas três décadas, assegura o “The Guardian”. Os lucros são provenientes da exploração de reservas de petróleo, gás e carvão, que agora começam a ser escassas e a levar o planeta ao colapso climático.

De acordo com uma análise do ‘The Guardian’, realizada por especialistas dos EUA, o impacto da extração dos combustíveis já era conhecido em 1990 por líderes políticos e pela indústria, mas os lucros falaram mais alto, e em três décadas as quatro empresas já acumularam 1,991 trilhão de dólares em lucro.

A análise realizada pela entidade nos EUA mostrou que a Exxon foi a mais lucrativa nos anos em análise, perfazendo um total de 775,2 bilhões de dólares. Só durante a década de 2000-2009, a Exxon Mobil conseguiu lucrar 353 bilhões de dólares, enquanto nesta última década amealhou 285,2 bilhões de dólares.

A Shell ficou em segundo lugar como a mais lucrativa, com um total de 523,6 bilhões de dólares. O maior período lucrativo também verificou ser a década de 2000 a 2009, com um lucro de 239,8 bilhões de dólares.

Para o cientista climático Michael Mann, o impacto ambiental da extração de combustíveis fósseis na Austrália são exemplo para o mundo. “Aqui em Sydney, onde vimos recordes de secas, calor, incêndios e inundações, este relatório fornece uma lembrança preocupante de que estamos todos pagando o preço dessa exploração. Para que algumas empresas possam continuar a ter lucros gigantes, pagamos o preço através de uma crise climática”, afirmou.

Fonte: Jornal Economico

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

ARAYARA na Mídia: Véget ért a szénalapú energiatermelés korszaka Brazíliában: az Ouro Negro erőmű engedélyezési eljárását lezárták

Belém, COP30 nyitónapja: Az Ibama, Brazília környezetvédelmi hatósága hivatalosan bejelentette az Ouro Negro széntüzelésű termelőerőmű (UTE) engedélyezési folyamatának végleges lezárását. Ez a döntés egyben az utolsó, Latin-Amerikában vizsgált fosszilis szénalapú projekt lezárását is jelenti, amely jelentős mérföldkő a régió energetikai átmenetében. A projekt és az engedélyezési folyamat háttere Az Ouro Negro projekt egy 600 MW teljesítményű széntüzelésű erőmű megépítését célozta Pedras

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Khi than đá vẫn trụ vững ở Brazil giữa thời kỳ năng lượng tái tạo

Tại Brazil, nơi năng lượng tái tạo chiếm hơn 80% sản lượng điện, ngành than vẫn tồn tại nhờ lợi ích địa phương và thiếu chiến lược chuyển đổi, phơi bày những thách thức khi nền kinh tế xanh phải dung hòa với sinh kế của hàng nghìn lao động.   ổng thống Brazil Luiz Inacio Lula da Silva phát

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Welcome to the planet’s newest oil frontier

Off Brazil’s northeastern coast, where the sediment-heavy water of the vast Amazon River tips out into the Atlantic, are two very different types of treasure. The first is an ecological gem: a 3,600 square-mile deepwater coral reef discovered less than a decade ago. The second treasure puts the first in immediate danger. Billions of barrels of oil may lie in the ancient

Leia Mais »

Silêncio Judicial: Lançamento de Pesquisa Inédita na COP30 Expõe Assédio Contra Defensores Climáticos

O ARAYARA Amazon Climate Hub sediou, nesta terça-feira (11), o lançamento da pesquisa inédita “Mapeamento da Litigância Estratégica contra a Participação Pública no Brasil”, que revela como grandes atores utilizam o sistema de Justiça para intimidar, silenciar e criminalizar defensores ambientais, indígenas e quilombolas. O evento, com o tema “Litigância Estratégica contra a Participação Pública (LEPPs): tendências, impactos e caminhos

Leia Mais »