A reedição do empréstimo bilionário para distribuidoras de energia deverá contar, mais uma vez, com a participação de um pool de bancos públicos e privados. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, participam das negociações Citibank, Bradesco, Itaú, Santander, Credit Suisse, Banco do Brasil, Caixa e BNDES. Os valores negociados variam de R$ 15 bilhões e R$ 17 bilhões.
As condições do financiamento ainda estão em negociação. Em princípio, o prazo será de 54 meses, com juros de CDI mais 3% a 4% ao ano. Com a crise da pandemia do novo coronavírus, a curva de juros de longo prazo aumentou.
O dinheiro deverá ser liberado em uma parcela, com desembolso programado para maio. A exemplo da operação anterior, a garantia serão as tarifas pagas pelos consumidores de energia. Também haverá um prazo de carência, ainda indefinido.
Em 2014 e 2015, os empréstimos foram liberados em três parcelas que somaram R$21,2 bilhões. Foram três tranches, com taxa média de CDI mais 2,7% ao ano. O pagamento se encerrou no ano passado e custou, ao todo, R$ 37 bilhões. O impacto nas contas de luz foi de um aumento de 6% por cinco anos.