por Comunicação Arayara | 05, jun, 2024 | Moblização pelo Clima |
Em meio aos crescentes desafios ambientais que assolam nosso planeta, o Dia Mundial do Meio Ambiente surge como um lembrete urgente da necessidade de ação coletiva e medidas concretas para proteger e preservar nosso ecossistema frágil.
Neste ano, o tema central “Restauração de Terras, Desertificação e Resiliência à Seca” ressalta a importância de uma transição energética justa como uma peça fundamental no enfrentamento das mudanças climáticas.
Hoje, 05 de junho, é o Dia Mundial do Meio Ambiente, um dia para lembrarmos do que estamos fazendo e podemos fazer para enfrentar eventos climáticos cada vez mais recorrentes no mundo. Estes eventos refletem a ineficiência das ações, políticas e acordos globais pró-clima. Se não fossem ineficientes, qual seria o motivo de tantos retrocessos em prol da exploração desenfreada e irresponsável dos nossos recursos naturais? Pensando nisso, torna-se cada vez mais necessário ampliar o olhar sobre o nosso ecossistema e o quanto nós contribuímos para a sua degradação. É necessário e urgente tratar de questões impactantes ambientalmente, mas ainda pouco fomentadas no debate socioambiental.
Pouco ouvimos falar da transição energética, uma mudança gradual de fontes de energia baseadas em combustíveis fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, para fontes renováveis e sustentáveis, como solar, eólica, hidrelétrica e biomassa. Esta mudança não apenas reduzirá a emissão de gases de efeito estufa, mas também promoverá a sustentabilidade e a equidade social.
O cerne da questão reside na justiça e na equidade da transição energética. Enquanto os países mais desenvolvidos fomentam o avanço em direção a uma economia de baixo carbono, alguns países, como o Brasil, pretendem ampliar a exploração de fósseis sem considerar os impactos socioambientais, numa busca desenfreada por um desenvolvimento a custo de vidas e destruição das cidades que também não estão preparadas para as mudanças climáticas. Isso requer não apenas assistência técnica e financeira, mas também uma abordagem que leve em consideração as necessidades e os direitos das comunidades mais vulneráveis.
Uma transição energética justa implica não apenas a substituição de fontes de energia, mas também a criação de empregos decentes e sustentáveis, o fortalecimento das capacidades locais e a garantia de acesso universal à energia limpa e acessível. Isso não apenas impulsionará a economia, mas também promoverá a inclusão social e a redução das desigualdades.
Além disso, uma transição energética justa não pode ocorrer sem o envolvimento ativo de todos os setores da sociedade, incluindo governos, empresas, sociedade civil e comunidades locais. O estabelecimento de parcerias e a colaboração são essenciais para superar os obstáculos e garantir uma transição suave e eficaz.
O Instituto Internacional Arayara tem combatido o avanço da exploração de combustíveis fósseis e demonstrado, por meio de dados e estudos técnicos, meios e soluções de transição viáveis, com atenção ao fomento da produção de energia limpa, potencialmente considerável, especialmente no Brasil. É possível! Uma transição energética justa de verdade está comprometida com a sustentabilidade e a justiça ambiental, concentrando seus esforços em garantir que a transição para fontes de energia limpa seja feita de maneira inclusiva e equitativa, especialmente para as comunidades mais vulneráveis.
Em sua contribuição à Consulta Pública no 163/2024 do Ministério de Minas e Energia sobre a Transição Energética, por exemplo, o Instituto reforçou que transição energética não é impulsionar a indústria de petróleo e gás “até a última gota” a fim de se extrair ou reservar os recursos necessários para a construção da nova política energética que o mundo precisa. “Não haverá tempo nem planeta para isso, pois os sinais já nos chegam que a transição deve ser feita já, com os recursos que existem – tanto os naturais quanto os financeiros. E eles estão prontos e disponíveis, esperando decisão política e empenho”, reforça o posicionamento do Arayara. Clique e confira o texto na íntegra da contribuição.
O tempo é essencial. As mudanças climáticas estão se acelerando, e os impactos já são visíveis em todo o mundo, desde secas e inundações até o aumento das temperaturas e a perda de biodiversidade. Não podemos mais adiar a ação. O Dia Mundial do Meio Ambiente é um lembrete de que o futuro de nosso planeta está em nossas mãos e que devemos agir agora para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
por Comunicação Arayara | 26, set, 2022 | Fracking |
Se llevaron a cabo dos capacitaciones por parte de COESUS en una escuela de Loreto, Maranhão
¿Qué es el fracking?
El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección a alta presión de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, incluyendo la contaminación del agua subterránea, la emisión de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.
La historia demuestra que la juventud brasileña siempre ha estado presente en los momentos más importantes de lucha y transformación del país. Ya sea en las manifestaciones por las “Diretas Já”, en las ocupaciones de 2016 o en las recientes huelgas globales por el clima, los jóvenes han sido protagonistas en la búsqueda de un futuro mejor.
El 26 de septiembre de 2022, COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, llevó a cabo dos capacitaciones en la Escuela Paulo Freire, en la ciudad de Loreto, Maranhão. La acción contó con la participación de más de 200 estudiantes. Los analistas técnicos Helena, Dalcio y Esmeralda estuvieron presentes y aprovecharon la oportunidad para difundir información sobre el fracking e involucrar a los jóvenes en la causa climática.
Cada capacitación tuvo una duración aproximada de dos horas y contó con la participación interesada de los estudiantes. Entre los temas abordados se encontraba la relevancia de la juventud en la construcción de un futuro justo y sostenible. Esto se refleja en el hecho de que estas personas serán las más afectadas por los cambios climáticos en un futuro cercano.
Estudiantes de la Escuela Paulo Freire al finalizar la capacitación.
Dalcio Costa, activista de COESUS, destacó la importancia de concientizar y empoderar a los jóvenes sobre el futuro que desean. Según Dalcio:
“Concientizar es empoderar a los jóvenes acerca del futuro que desean. Es garantizar el futuro de la vida”.
COESUS y los analistas técnicos resaltaron la importancia de fomentar la participación de la juventud en momentos de transformación como los que se viven actualmente en cuestiones ambientales. Según la coalición, las capacitaciones y los diálogos como los llevados a cabo en la Escuela Paulo Freire son fundamentales para ampliar la conciencia y el compromiso de los jóvenes en las causas en favor del clima y el medio ambiente.
por Comunicação Arayara | 26, set, 2022 | Fracking |
Two training courses were carried out by COESUS in a school in Loreto/MA
What is fracking?
Fracking – also called hydraulic fracturing – is a process that involves injecting large volumes of water, chemicals and sand at high pressure into underground rock layers to release trapped natural gas. Despite being a technique already used in several countries, it is controversial because it causes environmental and ecological damage, including contamination of groundwater, release of greenhouse gases, induced earthquakes, etc.
History shows that Brazilian youth have always been present in the country’s most important moments of struggle and transformation. Whether in the demonstrations for Diretas Já, in the Occupations of 2016 or in the recent Global Strikes for the climate, young people have been protagonists in the search for a better future.
On September 26, 2022, COESUS – Coalition No Fracking Brazil for Water and Life, a campaign by the Arayara International Institute, held two training sessions at Paulo Freire School, in the city of Loreto, Maranhão. The action had the participation of more than 200 students. Technical analysts Helena, Dalcio and Esmeralda were present and took the opportunity to disseminate information about fracking and engage young people in the climate cause.
The training lasted about two hours each and had the interested participation of the students. Among the topics addressed was the relevance of youth in building a fair and sustainable future. Which is reflected in the fact that it is these people who will be impacted by climate change in the near future.
Students from Paulo Freire School at the end of training.
Dalcio Costa, ativista da COESUS, ressaltou a importância de conscientizar e empoderar os jovens sobre o futuro que desejam. Segundo Dalcio:
“To raise awareness is to empower young people about the future they want. It is to guarantee the future of life”.
COESUS and the technical analysts highlighted the importance of encouraging youth participation in moments of transformation such as those experienced today in environmental issues. Training and dialogues such as those carried out at the Paulo Freire School are essential, according to the coalition, to increase the awareness and engagement of young people in causes in favor of the climate and the environment.
por Comunicação Arayara | 26, set, 2022 | Fracking |
Duas capacitações foram realizadas pela COESUS em um colégio de Loreto/MA
O que é o fracking?
O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.
A história mostra que a juventude brasileira sempre esteve presente nos momentos mais importantes de luta e transformação do país. Seja nas manifestações pelas Diretas Já, nas Ocupações de 2016 ou nas recentes Greves Globais pelo clima, os jovens têm sido protagonistas na busca por um futuro melhor.
No dia 26 de setembro de 2022, a COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, realizou duas capacitações na Escola Paulo Freire, na cidade de Loreto, Maranhão. A ação contou com a participação de mais de 200 alunos. Os analistas técnicos Helena, Dalcio e Esmeralda estiveram presentes e aproveitaram a oportunidade para divulgar informações a respeito do fracking e engajar os jovens na causa climática.
As capacitações duraram cerca de duas horas cada e teve a participação interessada dos estudantes. Entre os tópicos abordados, estava a relevância da juventude na construção de um futuro justo e sustentável. O que se reflete no fato de que são essas pessoas que serão impactadas pelas mudanças climáticas no futuro próximo.
Estudantes da Escola Paulo Freire ao fim da capacitação.
Dalcio Costa, ativista da COESUS, ressaltou a importância de conscientizar e empoderar os jovens sobre o futuro que desejam. Segundo Dalcio:
“Conscientizar é dar o empoderamento aos jovens sobre qual futuro eles querem. É garantir o futuro da vida”.
A COESUS e os analistas técnicos destacaram a importância de incentivar a participação da juventude em momentos de transformações como o vivido nos dias atuais nas questões ambientais. Capacitações e diálogos como os realizados na Escola Paulo Freire são essenciais, segundo a coalizão, para ampliar a conscientização e o engajamento dos jovens nas causas em prol do clima e do meio ambiente.
por Comunicação Arayara | 05, set, 2022 | Fracking |
El presidente de la Cámara de Vereadores de la ciudad se comprometió a luchar contra la realización de fracking en la región
¿Qué es el fracking?
El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena a alta presión en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, como la contaminación de las aguas subterráneas, la liberación de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.
La campaña No al Fracking Brasil (ARAYARA.org y COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida) visitó el municipio de Matões, en Maranhão, el 5 de septiembre de 2022, para exponer los perjuicios del fracturamiento hidráulico a la población local. Después de la acción, los residentes de la región comenzaron a apoyar la campaña y afirmaron que no permitirán la entrada del fracking en sus tierras.
Matões fue uno de los primeros municipios visitados por COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida. El sindicato de trabajadores rurales de la ciudad participó en una capacitación sobre “Fracking: una amenaza para la agricultura y el futuro de Brasil” y se pronunció en contra de la explotación de gas de esquisto. Los trabajadores presentes en el evento se ofrecieron como voluntarios para seguir informando y concientizando a los demás miembros del sindicato. La producción agrícola es una de las más afectadas por la contaminación del suelo, aire y agua causada por esta técnica no convencional.
COESUS impartió una conferencia para la alcaldía de Matões sobre los principales daños a la salud causados por el fracking. El evento contó con la presencia del secretario municipal de salud, el procurador municipal, el presidente de la cámara y algunos concejales comprometidos con el bienestar de la población.
Suelita Röcker conversando con los estudiantes de la Escuela Eugênio de Barros.
Coalición No al Fracking Brasil junto al concejal Thyago Morais de Brito en Matões/MA
La campaña “No al Fracking Brasil” trabaja para concienciar a la población brasileña sobre los riesgos de esta técnica y presiona al gobierno para evitar la explotación de gas de esquisto en el país. Entre las principales acciones de la campaña se encuentran: difundir información sobre los efectos del fracking, realizar protestas y manifestaciones, y fomentar la participación de políticos y autoridades públicas en el debate sobre el tema.