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Itália vai tornar obrigatório ensino de mudanças climáticas

O ministro da Educação da Itália, Lorenzo Fioramonti, anunciou que o governo tornará obrigatório o estudo das mudanças climáticas e do desenvolvimento sustentável nas escolas públicas do país.   

O plano prevê pelo menos 33 horas por ano dedicadas a temas ambientais, o que equivale a aproximadamente uma hora por semana letiva.   

A medida deve entrar em vigor no início do próximo ano escolar na Itália, em setembro de 2020. “Todo o Ministério está passando por mudanças para colocar a sustentabilidade e o clima no centro do sistema de ensino”, afirmou Fioramonti.   

Segundo o ministro, o objetivo é que o modelo educacional italiano seja o “primeiro” a pôr o “meio ambiente no coração de tudo o que aprendemos na escola”. Fioramonti é defensor de causas ambientais e já determinou que as faltas de alunos que fizeram greves pelo clima em setembro passado fossem abonadas.   

Ele também já propôs aumentar os impostos sobre passagens de avião, produtos de plástico e alimentos com alto teor de açúcar para financiar estudos sobre as mudanças climáticas.   

Apenas as duas últimas propostas sobreviveram no projeto orçamentário do governo para 2020, mas ambas são alvos de críticas dentro da própria base aliada, especialmente do partido de centro Itália Viva (IV), do ex-primeiro-ministro Matteo Renzi.

Fonte: ANSA

Brasil pode ter primeira cidade com o tema das mudanças climáticas na grade curricular

As mudanças climáticas são uma realidade em todo mundo. As evidências crescem a cada dia e o futuro das próximas gerações corre sérios riscos. Debater o tema é fundamental, assim como agir no presente. Por isso, a prefeitura do Recife (PE) irá enviar à Câmara Municipal um projeto de lei que inclui das mudanças climáticas na grade curricular das escolas municipais.

“Quando a gente fala, parece um negócio muito longe da vida da gente. Mas a realidade é a seguinte: as chuvas torrenciais que têm acontecido, as inundações, o calor excessivo são as consequências das mudanças climáticas”, disse o prefeito da capital pernambucana, Geraldo Júlio.

Segundo ele, a proposta é que as mudanças climáticas sejam incorporadas formalmente à grade curricular para que, a cada semana, alunos das escolas públicas realizem algum tipo de atividade sobre o tema. “A gente já tem iniciativas nas escolas, mas a gente quer colocar em lei”, afirmou.