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Buriti Bravo se posiciona contra o fracking

Buriti Bravo se posiciona contra o fracking

Ação da Coalizão Não Fracking Brasil juntou vereadores de oposição e mais de 500 pessoas

O que é o fracking?

O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.

 

A equipe de técnicos da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, esteve presente no município de Buriti Bravo, no Maranhão, para se reunir com os vereadores e informá-los sobre as ameaças que o fracking representa para a cidade e sua população. Esse encontro aconteceu no dia 08 de setembro de 2022 e reuniu vereadores de oposição com um objetivo comum: a defesa da vida, que está acima de qualquer interesse.

O nome da cidade se deve à abundância de buritis, uma palmeira típica da região, e ao Rio Bravo, que atravessa a cidade. A importância dessas palmeiras na alimentação e abrigo de outras espécies é significativa. No entanto, o fracking tem como consequência a poluição e a contaminação da água e das plantas, colocando em risco a palmeira símbolo da cidade.

A COESUS ministrou uma palestra para a população sobre o fracking e seus impactos. Mais de 100 pessoas acompanharam entre os que estavam no local e os que assistiram virtualmente. A presença da população é de extrema importância para exercer pressão sobre os vereadores, a fim de que não permitam a instalação de uma indústria que cause apenas prejuízos gigantescos à cidade.

Durante a apresentação, a equipe da COESUS destacou esses riscos, enfatizando a contaminação potencial das fontes de água potável, a poluição do ar e a destruição dos habitats naturais. Também discutiram as consequências de longo prazo que o fracking pode ter na economia local e na indústria do turismo, além dos impactos na saúde das comunidades próximas.

 

 

PL 318/2021: Querem tornar a exploração aos animais um patrimônio

Legitimar a exploração e tortura de animais como argumento econômico. Essa é a proposta do projeto de lei 318/2021 que – acredite – quer transformar a ‘criação de animais’ em patrimônio cultural imaterial.

O projeto, criado pelo deputado Paulo Bengtson, abre precedentes para o aumento da exploração animal e, se for aprovado e posteriormente sancionado como lei, favorecerá diretamente maior tortura, violência e abuso dos animais. Ou seja, a barbárie será normalizada.

A proposta real do projeto é dar permissão oficial para que “fábricas” de filhotes aumentem suas produções agravando os maus-tratos das fêmeas como objeto deplorável de procriação.

O PL também vai aumentar a margem do tráfico de diversas espécies, justificará o confinamento e a depressão dos animais em zoológicos, rodeios, caça, trabalho escravo animal, criação e abate clandestinos sem fiscalização, entre tantas outras práticas bizarras.

O texto do projeto evidencia, como entretenimento cultural e algo a ser enaltecido, as vaquejadas, os rodeios, as exposições de gado, cavalos, cães e gatos, competições entre os animais e tantas outras formas de exploração e tortura, destacando, ainda, criadouros comerciais e zoológicos como forma de educação ambiental.

Dentro da busca pela defesa da vida, em todas as suas formas, a Arayara sempre se posicionará contra iniciativas que visam objetificar vidas e transformar a relação do ser humano com os animais – que deveria ser de proteção – em uma transação comercial.

Este absurdo está disponível no site da Câmara dos Deputados e vocês podem ver o texto da proposta parlamentar na íntegra aqui.

Leia com atenção e vote: DISCORDO TOTALMENTE.

Participe dessa campanha. Doe seu tempo votando, contribuindo. Seja a favor da NÃO exploração de qualquer espécie.