Os efeitos econômicos do aquecimento global podem chegar mais cedo e com maior impacto do que se pensava anteriormente, disse a Oxford Economics em relatório que compara pesquisas científicas recentes com a literatura econômica sobre os custos das mudanças climáticas. Na ausência de iniciativas para conter as emissões de gases de efeito estufa, a Terra poderá aquecer 2 graus Celsius até 2050, reduzindo o PIB global entre 2,5% e 7,5%, estima a Oxford. Os países mais afetados seriam da África e Ásia. A longo prazo, um aumento de 4 graus da temperatura até 2100 poderia encolher o PIB em até 30%.
O economista James Nixon baseou sua análise parcialmente no Relatório Especial do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas sob um aquecimento global de 1,5 °C. Estudos mais antigos tendem a prever os efeitos de até 4 ou 5 graus de aquecimento em uma pequena porcentagem do PIB global, que seriam significativos apenas na segunda metade do século, disse Nixon. No entanto, as descobertas científicas mais recentes mostram profundas alterações climáticas que já estão acontecendo, incluindo secas, inundações e condições climáticas extremas que afetam a atividade econômica.
“Embora em um horizonte de 10 anos os custos pareçam improváveis o suficiente para afetar nossas previsões, a janela da indiscernibilidade parece estar se fechando rapidamente”, disse Nixon no relatório. Os efeitos são “grandes o suficiente para serem considerados em nossas previsões econômicas de curto prazo para a primeira metade deste século.”
Fonte: Bloomberg
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Nicole Oliveira
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