O quarto dia da missão ao Chile foi marcado por encontros estratégicos da ARAYARA com representantes do Ministério de Minas e Energia (MME) e organizações da sociedade civil. O diálogo evidenciou o contraste entre o discurso do governo brasileiro e a ausência de ações concretas para o phase-out do carvão.
Durante a Semana da Transição Energética Justa, a equipe da ARAYARA dialogou com Karina Souza, diretora de Transição Energética, e Gustavo Ataíde, secretário nacional da área. A organização entregou o estudo Candiota 2050, que propõe um plano de transição justa para o Sul do Brasil, com foco na recuperação ambiental e na reconversão econômica das comunidades dependentes da mineração de carvão.
“O Brasil precisa de um cronograma realista e comprometido com o fim das térmicas a carvão. O estudo Candiota 2050 é uma contribuição concreta para que essa transição seja justa e planejada, com inclusão social e respeito aos trabalhadores”, ressaltou John Wurdig.
Além dos diálogos institucionais, a ARAYARA participou do “Diálogo entre Governo e Sociedade Civil”, ampliando trocas com organizações latino-americanas e reafirmando seu papel de incidência técnica e política pela justiça climática. O dia encerrou-se com o lançamento do documentário Transición Injusta, que retrata as lutas das comunidades impactadas pela indústria do carvão no Chile — um espelho das contradições que persistem também no Brasil.















