+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

ARAYARA na Mídia: Consulta pública abordará plano de Transição Energética Justa no RS

Foi publicada nesta quarta-feira (9) pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), no Diário Oficial do Estado (DOE), a consulta pública para a elaboração do Plano de Transição Energética Justa (TEJ) para as Regiões Carboníferas do Rio Grande do Sul. As contribuições poderão ser feitas até 27 de maio e o formulário de sugestões está disponível na Internet, no endereço https://www.sema.rs.gov.br/consultas-publicas .

Em nota distribuída pela Sema, a pasta afirma que a “Transição Energética Justa visa assegurar que as regiões dependentes dos combustíveis fósseis, como as carboníferas do Rio Grande do Sul, sejam contempladas de maneira justa, oferecendo oportunidades de diversificação econômica e garantindo a inclusão social no processo”. Conforme a secretária do Meio Ambiente e Infraestrutura, Marjorie Kauffmann, o estudo contratado pelo governo com o Consórcio WayCarbon-CBC busca garantir que a transição “seja um caminho e não o fim de uma ou outra atividade”. O plano, segundo ela, resultará em documentos que nortearão as políticas públicas estaduais, assegurando a sustentabilidade da transição.

Inserida nesse debate, nessa terça-feira (8) houve uma reunião pública no município de Candiota para discutir o tema Transição Energética Justa nas regiões carboníferas do Rio Grande do Sul. O engenheiro ambiental do Instituto Internacional Arayara, John Fernando de Farias Wurdig, foi um dos que acompanharam o encontro.

Ele defende que é preciso ter participação popular na elaboração do plano de transição. Uma crítica feita por Wurdig é que, além da audiência pública realizada na região carbonífera da Campanha gaúcha, deveria ser conduzida uma ação semelhante em outra zona ligada ao setor do carvão, que é o Baixo Jacuí. O integrante do Instituto Internacional Arayara receia que o fator político envolvendo a questão da substituição do carvão por outras fontes de energia possa afetar a discussão técnica do assunto e a descontinuidade de usinas alimentadas com o mineral.

Fonte: Jornal do Comércio

Foto: reprodução/ Tatiana Gappmayer/especial/jc

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

ARAYARA assume cadeira no Comitê de Bacias Hidrográficas do Norte Pioneiro do Paraná

O Instituto Internacional ARAYARA passou a integrar oficialmente o Comitê das Bacias Hidrográficas do Rio Cinzas, Itararé, Paranapanema 1 e 2 — conhecido como CBH Norte Pioneiro do Paraná. A posse ocorreu durante a 8ª Reunião Extraordinária do colegiado, realizada na última quarta-feira (13), marcando o início do mandato 2025-2029. Representada pela professora e ambientalista Izabel Cristina Marson (titular) e

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Los tribunales brasileños comienzan a asignar un valor monetario a los daños climáticos

Brasil está impulsando un nuevo enfoque en los litigios climáticos que proporciona a los jueces herramientas concretas para medir y asignar un valor económico a los daños climáticos causados por la deforestación Por Isabella Kaminski | 13/08/2025 | Ecología social Fuentes: dialogue.earth/es/ En todo el mundo se ha intentado utilizar la ley para responsabilizar por el cambio climático a las empresas contaminantes. Sin embargo, ninguna demanda

Leia Mais »

Aulão: entidades reforçam mobilização nacional contra o “PL da Devastação”

Na tarde de ontem (13), o Instituto Internacional Arayara integrou um debate online promovido pela Frente Nacional contra o “PL da Devastação”, transmitido ao vivo pelo canal da coalizão no YouTube. A iniciativa  reuniu especialistas, estudantes, organizações e movimentos sociais para discutir os riscos ambientais, políticos e jurídicos do Projeto de Lei 2.159, que flexibiliza o licenciamento ambiental no Brasil.

Leia Mais »

Organizações da sociedade civil e lideranças indígenas debatem a escalada da violência contra povos e territórios

Dados do Caderno de Conflitos no Campo 2024 mostram um cenário preocupante, com 2.185 conflitos e 13 assassinatos registrados, o segundo maior número da década Na tarde de ontem (12), as mobilizadoras do Instituto Internacional ARAYARA, Raíssa Felippe e Laís Drumond, participaram em Brasília de uma audiência pública da Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos

Leia Mais »