+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org
Energias renováveis e limpas oferecem 3 vezes mais empregos

Energias renováveis e limpas oferecem 3 vezes mais empregos

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu esta quinta-feira, 9, aos líderes mundiais para escolherem “o caminho das energias limpas” nos respectivos planos de recuperação econômica pós-pandemia, exortando a comunidade internacional a proibir o carvão e os apoios aos combustíveis fósseis.

“Vamos assumir hoje o compromisso de que não existirá um novo recurso ao carvão e de que iremos acabar com todo o financiamento externo do carvão nos países em desenvolvimento”, afirmou o representante da ONU, numa mensagem de vídeo dirigida aos representantes de vários países reunidos esta quinta-feira num encontro online promovido pela Agência Internacional de Energia (AIE) sobre a transição para as energias limpas.

Na intervenção, António Guterres frisou: “O carvão não tem lugar nos planos de recuperação económica pós-covid-19”. “Gostaria hoje de apelar a todos os líderes para que escolham o caminho das energias limpas, por três razões vitais: saúde, ciência e economia”, argumentou.

Para o secretário-geral da ONU, “o apoio dirigido à recuperação de setores como a indústria, a aviação e os transportes deve estar condicionado e alinhado com os objetivos do Acordo de Paris”, que assentam numa redução das emissões de gases de efeito estufa, para que o aumento médio da temperatura no planeta seja inferior a dois graus em comparação aos níveis pré-industriais e, tanto quanto possível, abaixo de 1,5 graus até final do século XXI.

“Devemos parar de desperdiçar fundos com subsídios aos combustíveis fósseis e colocar um preço no carbono. Precisamos de ter em conta o risco climático nas nossas decisões”, nomeadamente nas decisões financeiras, declarou ainda Guterres.

O carvão, petróleo ou gás, os combustíveis fósseis, são responsáveis por cerca de 80% das emissões que provocam as alterações climáticas.

Realçando que as energias renováveis e limpas oferecem três vezes mais empregos do que as indústrias relacionadas com os combustíveis fósseis, o líder das Nações Unidas destacou os exemplos positivos dos planos desenvolvidos nesta matéria pela União Europeia (UE) e pela Coréia do Sul.

Na mensagem por vídeo António Guterres destacou a escolha da Nigéria, país que decidiu reformar o plano de subsídios aos combustíveis fósseis.

“Mas muitos ainda não receberam a mensagem”, lamentou ainda o antigo primeiro-ministro português, numa referência a um relatório sobre os planos de recuperação económica previstos no seio do G20 (o grupo dos 20 países mais industrializados do mundo), que “mostra que o dobro do dinheiro – dinheiro dos contribuintes – foi gasto em combustíveis fósseis do que em energias limpas”.

Fonte: Público

Eólicas conseguem isenções fiscais de R$ 24,6 milhões em Pernambuco

Eólicas conseguem isenções fiscais de R$ 24,6 milhões em Pernambuco

O Ministério de Minas e Energia enquadrou as centrais eólicas Pau Ferro II e Tacaicó, totalizando 99 MW de capacidade entre 18 aerogeradores a serem construídos no município de Tacaratu (PE), junto ao Regime Especial de Incentivos ao Desenvolvimento da Infraestrutura (Reidi). Com o provimento, a Enel Green Power, detentora das usinas, obtém uma economia de aproximadamente R$ 24,6 milhões com os encargos PIS/PASEP e Confins, ficando o investimento total planificado em R$ 266,6 milhões para obras até abril de 2022.

O MME também aprovou a implementação da pequena central hidrelétrica Jesuíta, somando 22,3 MW de potência dividida em quatro turbinas a serem instaladas até 2024 entre os municípios de Sapezal e Campos de Júlio, no Mato Grosso. A Jesuíta Energia conseguirá isenção de R$ 15,9 milhões em impostos, com o aporte final estimado em R$ 187,4 milhões.

Outra PCH que obteve o enquadramento foi a Âmbar, com três unidades geradoras somando 5,1 MW de potência na altura de Romelândia e Flor do Sertão, em Santa Catarina. O período de execução do empreendimento vai até 2022, com a companhia Rio Sargento Energia desembolsando R$ 31,5 milhões, livre das taxas.

Transmissão – Já a Cteep, controlada pelo grupo colombiano ISA, conseguiu a classificação para o projeto de reconstrução da linha de transmissão Baixada Santista/Tijuco Preto – C3, em 345 kV. As melhorias serão realizadas entre as torres 18 e 42, num trecho de quase dez quilômetros em Cubatão (SP), com previsão de conclusão para abril de 2024. O investimento na iniciativa é de R$ 42 milhões, já descontados os encargos previstos pelo Reidi.

Fonte: Agência Canal Energia

Agronegócio aposta em energia solar para ganhar competitividade

Agronegócio aposta em energia solar para ganhar competitividade

Mais um segmento desponta no uso da energia solar: o agronegócio. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), este setor é responsável por 8,7% dos investimentos na área. E esta porcentagem tende a crescer nos próximos anos, devido ao grande desenvolvimento do próprio agronegócio. 

O setor de agronegócio vem fazendo investimentos em novas tecnologias para inovar a produção e aumentar a competitividade, entre elas a energia solar, que traz o fator redução de consumo de energia elétrica em até 95%; além de ter uma geração de eletricidade a partir de uma fonte limpa e renovável, diminuindo os impactos negativos ao meio ambiente. 

Outro fator que ajuda nesse processo são os módulos fotovoltaicos on grid, que têm menor custo de implementação, quando comparados ao off grid. Desse modo, o tempo de retorno do investimento também é reduzido, podendo ser alcançado em poucos anos. O sistema on grid é conectado à rede elétrica e, no caso de excedente de produção de energia, o excesso é direcionado para a distribuidora, gerando créditos para a unidade produtora.

Há ainda outras aplicações da energia solar, como ser usada no bombeamento de água. Aqui, as bombas de água movidas à diesel são trocadas por equipamentos à base de energia solar. Na irrigação, este sistema pode ser automatizado usando energia solar e ainda há o efetivo controle do fluxo de água na irrigação, minimizando o consumo e reduzindo problemas.

Já na produção leiteira, é possível maximizar esse processo e proteger todo o insumo de forma eficiente, pois o uso de módulos solares nesta atividade permite que o leite seja conservado da melhor maneira nas câmaras de resfriamento, diminuindo prejuízos com perdas de itens e otimizando o tratamento com os animais. 

Boa parte das fazendas utilizam cerca elétrica para o manejo do gado, que tem um baixo custo, porem com o uso da energia solar é possível economizar ainda mais no processo.

Outro segmento dentro do agronegócio que pode se beneficiar com a energia solar é a avicultura. Por meio desse sistema, granjas e espaços para criação de frangos para corte conseguem diminuir os gastos com eletricidade e, desta forma, aumentar os resultados do setor. 

Fonte: Portal Solar

CARVÃO AQUI NÃO
Diga não ao carvão! Assine nossa petição: https://campanhas.arayara.org/carvaoaquinao


ENERGIA SOLAR SEM TAXAÇÃO
Assine a petição e defenda a energia solar sem taxação: 
https://campanhas.arayara.org/energiasolarsemtaxacao

Quase 300 projetos de energia solar e eólica são aprovados na França

Quase 300 projetos de energia solar e eólica são aprovados na França

Em meio à pandemia que o mundo está vivendo e que tem prejudicada a finalização dos atuais projetos que se encontram ainda em construção e no lançamento de futuras ações, a França aprovou cerca de 300 empreendimentos nos setores de energia solar e eólica, como meio de minimizar os efeitos da crise mundial. 

Os vencedores participaram do último leilão energético na França e juntos somam uma capacidade de 1.700 MW, que vão permitir ao país alcançar os objetivos definidos na programação energética anual, o chamado EPP. As principais empresas vencedoras foram: Boralex; EDPR; Enertrag  e Engie.

Todos os projetos agora aprovados entrarão em serviço de forma gradual e no final irão produzir 2.6 TWh de energia elétrica por meio de fontes de energia renovável por ano. Este valor irá contribuir para os objetivos energéticos traçados pelo governo francês.

Uma série de medidas foram anunciadas pela ministra da transição energética francesa, Elisabeth Borne, entre elas: o adiamento de prazos para não penalizar projetos devido à atual crise; preço de compra de eletricidade para os pequenos projetos de energia solar foi congelado durante três meses; e um novo calendário para a realização dos próximos leilões de energias renováveis. 

A ministra foi categórica ao afirmar que a crise não deverá de forma alguma fazer com que o governo renuncie aos ambiciosos objetivos em termos da política energética do país. “Os 300 projetos de energias renováveis vencedores que foram agora aprovados são uma prova da vontade de continuidade da política do sistema energético”, afirmou.

CARVÃO AQUI NÃO
Diga não ao carvão! Assine nossa petição: https://campanhas.arayara.org/carvaoaquinao

ENERGIA SOLAR SEM TAXAÇÃO
Assine a petição e defenda a energia solar sem taxação: 
https://campanhas.arayara.org/energiasolarsemtaxacao

Energia solar e eólica são as fontes mais baratas de energia na maior parte do mundo

Energia solar e eólica são as fontes mais baratas de energia na maior parte do mundo

As energias solar e eólica em terra agora são as novas fontes de eletricidade mais baratas em pelo menos dois terços da população mundial, o que ameaça ainda mais dois pilares dos combustíveis fósseis: carvão e gás natural.

O custo nivelado da eletricidade para projetos eólicos em terra caiu 9%, para US$ 44 por megawatt-hora desde o segundo semestre do ano passado.

O custo da energia solar mostrou queda de 4%, para US$ 50 por megawatt-hora.

Os preços são ainda mais baixos em países como Estados UnidosChina e Brasil. Os custos de equipamentos caíram, as tecnologias melhoraram e governos do mundo todo aumentaram as metas de energia limpa para combater a mudança climática.

Com isso, carvão e gás natural podem perder mercado quando as concessionárias desenvolverem novas usinas de energia.

Há uma década, a energia solar custava mais de US$ 300 por megawatt-hora, e a eólica em terra ultrapassava US$ 100 por megawatt-hora.

Hoje, a energia eólica onshore custa US$ 37 nos EUA e US$ 30 no Brasil, enquanto a energia solar tem custo de US$ 38 na China, as fontes mais baratas de nova eletricidade nesses países.

O armazenamento de bateria também se torna mais competitivo. O custo nivelado de eletricidade das baterias caiu para US$ 150 por megawatt-hora, cerca da metade do nível há dois anos.

Isso fez com que se tornasse a nova tecnologia de pico de energia mais barata em países que importam gás, incluindo Europa, China e Japão.

Fonte: Bloomberg

CARVÃO AQUI NÃO

Diga não ao carvão! Assine nossa petição: https://campanhas.arayara.org/carvaoaquinao

ENERGIA SOLAR SEM TAXAÇÃO

Assine a petição e defenda a energia solar sem taxação: https://campanhas.arayara.org/energiasolarsemtaxacao

Proposta de criação da Política Federal do Biogás e do Biometano

Proposta de criação da Política Federal do Biogás e do Biometano

O deputado federal Mário Heringer (PDT/MG) protocolou nesta segunda (27) o projeto de lei 2193/2020, que cria a Política Federal do Biogás e do Biometano – pretende incrementar investimentos em infraestrutura para a produção, distribuição e comercialização de biogás, biometano e biofertilizante.

O PL prevê 50% de desconto em IPI na aquisição de máquinas e equipamentos para diversas etapas da cadeia de biogás e biometano – produção, conversão de biogás em biometano, compressão e injeção na rede de gasodutos;

Além de desconto de 50% no IPI pra aquisição de ônibus movidos exclusivamente a gás natural e biometano por empresas de transporte público – Heringer propõe utilizar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para cobrir as renúncias fiscais previstas no PL.Também prevê a criação de linhas de crédito subsidiadas pelo BNDES para financiamento da produção de biogás e biometano. E o financiamento de projetos de pesquisa para o aumento da utilização de biogás e biometano e de biofertilizantes.

Há outros projetos voltados ao aproveitamento energético de resíduos sólidos urbanos, com foco em geração de energia. Na Câmara,  o PL 5697/2019, de Cleber Verde (Republicanos/MA) isenta de IPI as compras para as usinas geração de energia…

E o PL 2581/2019, de Felipe Carreras (PSB/PE), que inclui a isenção de PIS/Cofins sobre a venda de energia gerada em aterros sanitários.

No Senado, tema discutido no PLS 302/2018, de Hélio José (PROS/DF), que inclui a geração de energia na Política Nacional de Resíduo Sólidos. 

São pautas setoriais que dependem da retomada dos trabalhos das comissões temáticas da Câmara e do Senado, suspensas durante esse período de crise sanitária.

Fonte: epbr