Neste dia 24 de fevereiro, o Instituto Internacional Arayara completou 29 anos de atuação institucional nas causas sociais, ambientais, de direitos humanos, educação, ciência e saúde. Chegamos a um momento de enormes desafios, mas com muita força e determinação para seguir lutando em defesa da vida e do planeta.
Celebramos esta data já dando início a uma nova e tão importante missão. A Arayara acaba de tomar posse, junto com outras organizações, para integrar o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) para o Biênio 2021 – 2022. Os diretores da Arayara Juliano Bueno de Araújo e Nicole Figueiredo de Oliveira participaram da reunião realizada pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Tomamos a decisão de nos colocar para lutar neste espaço por políticas públicas para a população negra, cigana e indígena, entendendo o controle social como uma conquista dos movimentos sociais na Constituição Cidadã.
Esperamos poder contribuir para uma sociedade mais justa e igualitária, e mudar o cenário atual quando a pandemia e os conflitos sociais vêm escancarando a desigualdade que assola o nosso país por todos os lados.
Uma série de estudos e pesquisas já aponta que dentre as maiores taxas de mortalidade da Covid-19, está a população negra.
Vale ressaltar novamente que o IBGE já apontou que a pandemia aumentou a desigualdade racial no mercado de trabalho brasileiro. O desemprego aumentou mais entre a população negra, o salário diminuiu e o nível da ocupação entre os negros ficou ainda menor que o dos brancos.
Entre os povos indígenas, a mortalidade pela Covid-19 chegou a ser 150% maior do que para o resto da população.
“Assumimos este compromisso, hoje, com a certeza de que iremos buscar mais diálogo, ações e conscientização. A sociedade precisa entender que as desigualdades raciais e sociais, os ataques ao meio ambiente e suas consequências estão ligadas por uma rede de interesses que precisa ser mudada. E é isso que esperamos fazer enquanto entidade socioambiental, educacional, de saúde e direitos humanos”, ressalta Juliano Bueno de Araújo, diretor do Instituto Internacional Arayara.
Reforçamos, ainda, o minuto de silêncio realizado durante a reunião pelo falecimento, por conta da Covid-19, de Antônio Carlos Basílio da Silva, que era conselheiro titular do CNPIR, representante do Instituto Nacional de Tecnologia Social. E lembramos da importância de homenagear a memória de um conselheiro e do serviço prestado ao coletivo.
Mais um passo dado em direção à nossa luta pela defesa da vida em todas as suas formas. Esta semana, o Instituto Internacional Arayara foi selecionado para integrar o Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) para o Biênio 2021 – 2022.
Em novembro de 2020, foi aberto o edital que iniciava o processo de seleção de dezenove vagas para representantes de entidades da sociedade civil de caráter nacional, titulares e suplentes para o CNPIR.
Diante dessa conjuntura de retirada de direitos que toma conta do Brasil, a Arayara tomou a decisão de se inscrever para lutar neste espaço por políticas públicas para a população negra, cigana e indígena, entendendo o controle social como uma conquista dos movimentos sociais na Constituição Cidadã.
Esta semana, ocorreu a seleção das entidades da sociedade civil, em plataforma virtual, e o Instituto Arayara foi um dos escolhidos. Iniciamos este trabalho um momento importante, quando a pandemia vem escancarando a desigualdade que assola o Brasil por todos os lados.
O IBGE já apontou que a pandemia aumentou a desigualdade racial no mercado de trabalho brasileiro. O desemprego aumentou mais entre a população negra, o salário diminuiu e o nível da ocupação entre os negros ficou ainda menor que o dos brancos.
Entre os povos indígenas, a mortalidade pela Covid-19 chegou a ser 150% maior do que para o resto da população. Recentemente, publicamos aqui o relatório da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), contabilizando que “até dezembro de 2020, mais de 41 mil indígenas foram contaminados pelo novo coronavírus, atingindo mais da metade dos 305 povos que vivem no Brasil.
Das dezesseis entidades que se inscreveram no processo, somente oito atenderam aos quesitos do Edital, podendo assim votar e serem votadas para ocupar uma cadeira no Conselho.
Foram eleitas as seguintes organizações para integrar o CNPIR, gestão 2021/22:
Instituto Internacional Arayara
Rede Mulheres Negras do Paraná
Confederação Israelita do Brasil – CONIB
Conselho Federal de Psicologia – CFP
Associação Internacional Maylê Sara Kalé – AMSK / BRASIL
Associação Comunitária dos Povos Ciganos de Condado Paraíba – ASCOCIC
Instituto Brasileiro de Apoio aos Segmentos Étnico-Raciais
Associação Otávio Maia
A Arayara é a única entidade socioambiental, educacional, de saúde e direitos humanos eleita neste primeiro momento. As demais são entidades dos povos negros, ciganos, uma do povo judeu, e um conselho profissional.
A posse ocorrerá no dia 24 de fevereiro de 2020 e, como primeiro trabalho, a nova gestão do CNPIR deverá publicar novo Edital para ocupar as 11 vagas remanescentes para entidades da sociedade civil.
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