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ARAYARA na Mídia: Delegados da 5ª CNMA apoiam moções de repúdio do renomado Instituto Arayara a propostas ambientais controversas

Instituto Arayara obtém repúdio na CNMA contra fronteira exploratória na Amazônia, usina termelétrica no DF e extração de gás por fracking.

A polêmica em torno da construção de uma termelétrica alimentada por combustível fóssil no Distrito Federal e a continuidade da extração de gás através do método de fracking tem suscitado debates intensos entre autoridades e ambientalistas, com o Instituto Arayara na vanguarda dessas discussões. Importantes documentos foram assinados por mais de 20% dos dois mil delegados que participaram do evento ao longo de três dias, discutindo cem propostas que emergiram de etapas preliminares que engajaram cerca de 2.570 municípios em diversas conferências municipais, intermunicipais e livres.

Reconstrução de Diálogos Cruciais

O propósito central desse encontro foi revitalizar o diálogo entre a sociedade civil e o governo no que toca às políticas ambientais e ao enfrentamento da emergência climática. A 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CMNA) ocorreu em Brasília, sinalizando o retorno desse evento após um hiato de 11 anos. Na moção contra a abertura de nova fronteira exploratória de petróleo na costa amazônica, o Instituto Arayara expressa seu ‘profundo repúdio’ ao avanço da exploração na região, caracterizada por sua biodiversidade única e sensível, protegida por povos tradicionais, incluindo indígenas, pescadores e quilombolas.

Importância da Preservação

‘A Amazônia deve ser preservada contra novos riscos de devastação, que são incompatíveis com uma postura cuidadosa que merece ser promovida’, declara Juliano Araújo, presidente do Instituto Arayara. Outra moção aceita aborda a Usina Termelétrica de Brasília (UTE). O empreendimento, conduzido pela Termo Norte Energia, utiliza gás fóssil, desafiando os compromissos ambientais assumidos pelos governos, defendendo na Conferência a redução de emissões, proteção ambiental e uma transição energética justa.

Impacto Profundo da UTE Brasília

O Instituto Arayara sublinha que a UTE Brasília representa um grave revés aos esforços das organizações ambientais e da sociedade em geral para combater a emergência climática. Os impactos são descritos como devastadores e inaceitáveis. Entre os prejuízos esperados pela população do Distrito Federal e do Brasil, a instalação da UTE em Samambaia resultaria na degradação da qualidade do ar, intensificação da crise hídrica e efeitos adversos na educação, incluindo o deslocamento de 550 estudantes devido à demolição da Escola Classe Guariroba, cuja construção custou R$ 4,5 milhões ao governo de Brasília.

Escuta Pública e Questionamentos

Uma audiência pública sobre o projeto, inicialmente agendada para março, foi adiada por decisão judiciária obtida pelo Instituto Arayara, apontando falhas na divulgação. O IBAMA marcou uma nova data, 17 de junho de 2025, às 19h, para discutir o Relatório de Impacto Ambiental da usina. Segundo Juliano Araújo, além dos significativos danos ambientais, a edificação de uma nova termelétrica representa um custo elevado quando comparado a alternativas mais sustentáveis, essenciais frente à crise climática. ‘Não se trata de desativar as UTEs já existentes, e sim de focar em tecnologia disponível para evitar novas instalações poluentes.’

Histórico de Sucesso Ambiental

Com 33 anos de atuação, o Instituto Internacional Arayara estima ter evitado a emissão de mais de 3 bilhões de toneladas de CO₂, uma contribuição significativa que ajudou a salvar aproximadamente 675 mil vidas e a prevenir prejuízos econômicos que superam US$1,2 trilhão. Com seu papel crucial na luta contra a degradação ambiental e no apoio a uma transição energética sustentável, o Instituto Arayara continua a ser um protagonista importante nas questões ambientais tanto em nível nacional quanto internacional.

 

Publicado por: Click Petroleo e Gás

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