por Comunicação Arayara | 13, set, 2022 | Fracking |
NOTA
13 de setembro de 2022
O que é o fracking?
O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.
A COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, está empenhada em uma luta que vai além de questões políticas ou econômicas. É uma luta pela vida, pela saúde e pelo futuro. Para isso, a coalizão une pessoas de várias crenças em prol de um propósito maior: cuidar do planeta. Desde o início, a parceria da COESUS com igrejas, templos religiosos e lugares sagrados é uma realidade, pois a defesa do meio ambiente é responsabilidade de todos.
Combater o fracking é dizer sim à vida, é afirmar que desejamos um planeta onde possamos viver em harmonia com a natureza, com os animais. É querer beber uma água limpa, comer alimentos livres de químicos tóxicos provenientes do fracking e respirar um ar puro.
Durante a campanha da Não Fracking Brasil, a COESUS visitou centenas de igrejas em mais de 17 estados brasileiros, levando a conscientização sobre os perigos da extração do gás de xisto. Com isso, encontrou aliados na defesa da vida, como a igreja católica, representada pela CNBB – Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, diversas igrejas evangélicas, entre outras.
No município de Sucupira do Riachão, no Maranhão, a equipe da COESUS se reuniu com o pastor Pantaleão, líder da igreja “O Senhor é o meu Pastor”, que repudiou o fracking e se comprometeu a levar a palavra de defesa da vida para sua congregação.
A participação ativa das instituições religiosas nessa luta é de extrema importância, pois elas possuem um papel fundamental na formação de consciências e na promoção de valores éticos e espirituais. Ao abraçar a causa da proteção ambiental e do combate ao fracking, as igrejas e seus líderes demonstram um compromisso com a vida.
A COESUS reconhece a importância dessas parcerias e segue engajada em promover a conscientização sobre os impactos negativos do fracking e a necessidade de buscar alternativas energéticas mais sustentáveis. O trabalho conjunto entre a coalizão e as instituições religiosas fortalece a mensagem de preservação da vida e reforça a importância de cuidarmos da nossa casa comum.
por Comunicação Arayara | 13, set, 2022 | Fracking |
Consumo excessivo de água pelo método e a contaminação do solo estão entre as causas
O que é o fracking?
O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.
A indústria petrolífera se configura como uma das maiores ameaças à saúde do nosso planeta. Segundo a ONU, o setor do petróleo é o principal contribuinte para o agravamento das mudanças climáticas. Além disso, essa indústria depende de um recurso que é o mais valioso para a vida: a água. Tratando-se do fracking, milhões de litros de água potável são utilizadas, o que compete diretamente com outras indústrias, o agronegócio e a população em geral.
Um dos setores fortemente afetados pelo fracking é o da produção de bebidas, como a cachaça e a cerveja. A contaminação do solo – onde são cultivados a cevada e os grãos utilizados na produção da bebida – e a qualidade da água proveniente de aquíferos são fatores de grande preocupação para a produção.
A equipe da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, visitou, em 13 de setembro de 2022, a fábrica de aguardente Baixão do Cosmo, onde puderam observar toda a produção da cachaça e conversar com o proprietário sobre os impactos que o fracking poderia gerar em seu setor. O grupo destacou ao proprietário da fábrica de aguardente Baixão do Cosmo os riscos que o fracking representa para o seu negócio e também para o meio ambiente.
A contaminação do solo e das águas subterrâneas pode comprometer a qualidade dos insumos utilizados na fabricação da bebida, afetando diretamente o sabor e a segurança do produto final. Além disso, a escassez de água potável, causada pela utilização excessiva desse recurso no fracking, pode impactar toda a cadeia de produção.
Diante dos desafios enfrentados pela indústria de bebidas e por outras atividades que dependem da água como recurso essencial, é necessário impedir o modelo de exploração do gás de xisto e buscar alternativas mais sustentáveis e menos prejudiciais ao meio ambiente. A preservação da água e a promoção de energias renováveis são caminhos indispensáveis para garantir um futuro à sociedade.
por Comunicação Arayara | 13, set, 2022 | Fracking |
Encontro aconteceu para afirmar o compromisso com a Fé, Paz e Clima
O que é o fracking?
O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.
A COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, mantém parceria com a Igreja Católica na defesa da vida e contra o chamado “Gás da Morte”. Em cada cidade que a COESUS visita, é procurada a igreja local para reafirmar a parceria estabelecida em defesa do planeta e da proteção da vida.
Em 13 de setembro de 2022, a Não Fracking Brasil teve a oportunidade de conversar com o padre Francielio, de São João dos Patos, no Maranhão. O padre se colocou à disposição da equipe para ajudar na conscientização e os apresentou ao Bispo de Caxias, Dom Sebastião. O pontífice convidou a equipe da COESUS e seu representante, Dalcio Costa, para participar da X Romaria da Juventude e conversar com os jovens presentes sobre os impactos do fracking no trabalho e na vida. O tema da romaria era “Nosso Grito é por Trabalho e Vida”.
Além disso, a equipe também teve a oportunidade de conversar com o Bispo de Balsas, Dom Valentim. Durante o encontro, ele reforçou a luta contra o fracking e compartilhou sobre um projeto de sua iniciativa para o plantio de 8 milhões de árvores.
A presença da COESUS nas comunidades religiosas é de extrema importância, pois a conscientização sobre os perigos do fracking e a defesa do meio ambiente estão intimamente ligadas aos valores da fé e paz. A igreja desempenha um papel fundamental na sensibilização dos fiéis e na promoção de ações concretas em prol da preservação do planeta.
Nesse sentido, a parceria entre a COESUS e as lideranças religiosas fortalece a mensagem de proteção à “casa comum” e à vida em todas as suas formas. A conscientização dos jovens, em especial, é essencial, pois são eles que irão herdar o futuro e enfrentarão os impactos das decisões tomadas hoje.
A COESUS mantém seu compromisso com Dom Sebastião, Dom Valentim e de tantos outros líderes religiosos em defesa do meio ambiente e contra o fracking.
por Comunicação Arayara | 13, set, 2022 | COP 27 |
O Senado Federal realizará nesta terça (13/09) às 9h00, sessão de debates temáticos para debater os desafios do cumprimento das metas da NDC brasileira pactuadas na COP 26 e as propostas do Brasil para a COP 27.
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por Comunicação Arayara | 13, set, 2022 | Fracking |
Equipe da Não Fracking Brasil visitou as matas do Seu Albertino e das Tabocas para tomar depoimentos dos moradores
O que é o fracking?
O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.
A escassez de água é uma realidade enfrentada por diversas comunidades no Brasil. No entanto, em locais como a Mata das Tabocas e a Mata do Seu Albertino, localizadas em São João dos Patos, no Maranhão, a falta de água atinge níveis alarmantes e tem provocado um significativo êxodo rural, com antigos moradores buscando melhores condições de vida. A equipe da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, esteve presente nas comunidades no dia 13 de setembro de 2022 para entrevistar e realizar gravações, a fim de entender a realidade enfrentada pelos moradores locais.
Uma das moradoras da Mata das Tabocas, a senhora Balbina, relatou à equipe da COESUS a dificuldade de viver com pouca água:
“Meus meninos vieram semana passada e não tinha água nem para lavar as mãos”, lamentou ela.
Dona Balbina, moradora da Mata das Tabocas.
Enquanto empresas petrolíferas manifestam interesse em instalar o fracking na região, técnica que consome milhões de litros de água potável, histórias como a de Dona Balbina se tornam cada vez mais comuns nas áreas que foram leiloadas para essa prática.
As petrolíferas escolhem regiões que já enfrentam intensamente a crise climática e o racismo ambiental, pois assim conseguem operar com mais facilidade, passando despercebidas pelo governo e pela mídia. No entanto, a população local, que sofre diretamente com as ações dessas empresas, não se cala e se posiciona firmemente contra o fracking, rejeitando o chamado “gás da morte”.
O racismo ambiental ocorre quando a população de determinada região é prejudicada desproporcionalmente pela instalação de indústrias poluentes ou por atividades extrativistas que comprometem o meio ambiente. Essas comunidades, geralmente compostas por pessoas de baixa renda e grupos étnicos minoritários, enfrentam impactos ambientais negativos em suas vidas diárias, desde a contaminação da água e do solo até a degradação da saúde e qualidade de vida.
Dona Sebastiana, outra moradora da mata, mostrou sua casa e explicou como funciona o sistema de captação de água por meio de cisternas e como isso tem evoluído ao longo do tempo. Antigamente, a água era armazenada em buracos cavados no chão, exposta ao solo. Com o passar dos anos, começaram a utilizar lonas para revestir o buraco, e, mais recentemente, passaram a utilizar cisternas, que coletam a água da chuva que escorre do telhado. No entanto, é importante ressaltar que a região enfrenta longos períodos de seca, com pouca chuva durante vários meses do ano. A família de Dona Sebastiana está ciente das pesquisas que estão sendo realizadas para explorar o gás proveniente do fracking.
Membro da Não Fracking Brasil vendo o funcionamento da cisterna.