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Instituto ARAYARA Takes Legal Action to Protect Submarine Mountains of Fernando de Noronha from Oil and Gas Exploration

Instituto ARAYARA Takes Legal Action to Protect Submarine Mountains of Fernando de Noronha from Oil and Gas Exploration

The International ARAYARA Institute, filed a Public Civil Action (PCA) this Friday (17) to halt the exploration of oil and gas in 11 blocks located in the Potiguar basin, in the so-called SPOT-AP2 Sector. These blocks are scheduled to be offered in the 4th Cycle of the Permanent Concession Offer (PCO) by the National Agency of Petroleum, Natural Gas, and Biofuels (ANP) in an auction set for December 13th in Rio de Janeiro.

“In this cycle, the ANP offers a total of 602 blocks and an area of marginal accumulation in the OPC modality, in addition to promoting, on the same day, the 2nd Cycle of the Permanent Sharing Offer (OPP) with 5 blocks in the pre-salt polygon, thus making it by far the largest auction in terms of the number of blocks in the history of Brazil, amid a global upheaval with climate disasters affecting Brazil and the world.”

 

“The auction discredits Brazil as a climate leader. It’s very complicated to have such a great internal inconsistency and still want to assume an external leadership, even while reducing deforestation. This is because the biggest problem in the world today regarding greenhouse gas emissions is the burning of fossil fuels,” as explained by Nicole de Oliveira, executive director of the ARAYARA Institute.

 

The analysis conducted by our legal and scientific team revealed that the ANP did not carry out a proper technical assessment of the feasibility of offering the blocks in the SPOT-AP2 Sector, disregarding the provisions of art. 2, I, §3 of Interministerial Ordinance No. 1/MME/MMA of March 22, 2022. Relying on the Joint Manifestation of MMA/MME No. 2/2020/ANP, intended for the 17th Round of Auctions, the ANP failed to conduct a specific analysis for the blocks in question.

 

The 11 blocks in question (POT-M-1040; POT-M-1042; POT-M-768; POT-M-770; POT-M-772; POT-M-774; POT-M-776; POT-M-861; POT-M-867; POT-M-954; and POT-M-956) are located over the submarine mountains (Sirius, Touros, and Guará) of the Fernando de Noronha chain, recognized as a World Natural Heritage by UNESCO in 2001. These geological formations play a crucial role in the region’s ecosystem and have been classified as an Area of Significant Ecological and Biological Importance.

 

Our action emphasizes that “The mere offering of the mentioned blocks with the pointed irregularities completely stains the process and generates, moreover, legal insecurity for private initiatives.”

 

In addition to the absence of technical analysis, we highlight the socio-environmental risks associated with exploration in the region. Sensitive ecosystems important to Brazilian biodiversity, such as the Rocas Atoll and Fernando de Noronha, may be impacted, resulting in irreversible damage.

 

Faced with the imminent threat to marine ecosystems, our PCA seeks the interim suspension of the offer of blocks in the Potiguar Basin in the SPOT-AP2 Sector until a comprehensive and well-founded environmental analysis is conducted by competent bodies, such as ICMBio and IBAMA. We emphasize that the mere offering of the blocks, without the necessary analysis, jeopardizes the entire process and creates legal uncertainty for private initiatives.

 

Instituto ARAYARA Takes Legal Action to Protect Submarine Mountains of Fernando de Noronha from Oil and Gas Exploration

Instituto ARAYARA Move Ação para Proteger Montes Submarinos de Fernando de Noronha da Exploração de Petróleo e Gás

O Instituto Internacional ARAYARA, em nosso trabalho pela preservação ambiental e justiça social, movemos uma Ação Civil Pública (ACP) nesta sexta-feira (17) para barrar a exploração de petróleo e gás em 11 blocos localizados na bacia Potiguar, no chamado Setor SPOT-AP2. Esses blocos estão programados para serem ofertados no 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão (OPC) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em um leilão marcado para 13 de dezembro no Rio de Janeiro.

Neste ciclo, a ANP oferece na modalidade OPC o total de 602 blocos e uma área de acumulação marginal, além de promover, no mesmo dia, o 2° Ciclo da Oferta Permanente de Partilha (OPP) com 5 blocos no polígono do pré-sal, sendo assim, de longe o maior leilão em número de blocos da história do Brasil em plena ebulição global, com desastres climáticos que assolam o Brasil e o mundo.

 

“O leilão desacredita o Brasil como uma liderança climática. É muito complicado você ter uma incoerência tão grande internamente e ainda assim querer assumir uma liderança externa, mesmo que esteja reduzindo o desmatamento. Isso porque o maior problema do mundo hoje na questão das emissões de gás de efeito estufa é a emissão pela queima dos combustíveis fósseis”, como explicou Nicole de Oliveira, diretora-executiva do Instituto ARAYARA.

 

A análise realizada por nossa equipe jurídica revelou que a ANP não conduziu uma avaliação técnica adequada da viabilidade da oferta dos blocos do Setor SPOT-AP2, desconsiderando o disposto no art. 2º, I, §3º da Portaria Interministerial nº 1/MME/MMA de 22 de Março de 2022. Baseando-se na Manifestação Conjunta do MMA/MME nº 2/2020/ANP, destinada à 17ª Rodada de Leilões, a ANP deixou de realizar uma análise específica para os blocos em questão.

 

Os 11 blocos em questão (POT-M-1040; POT-M-1042; POT-M-768; POT-M-770; POT-M-772; POT-M-774; POT-M-776; POT-M-861; POT-M-867; POT-M-954 e POT-M-956) estão localizados sobre os montes submarinos (Sirius, Touros e Guará) da cadeia de Fernando de Noronha, reconhecidos como Patrimônio Natural Mundial pela UNESCO em 2001. Essas formações geológicas desempenham papel crucial no ecossistema da região e foram classificadas como Área de Significante Importância Ecológica e Biológica.

 

Nossa ação destaca que “A mera oferta dos referidos blocos com as irregularidades apontadas macula completamente o processo, e gera, inclusive, insegurança jurídica para a iniciativa privada”.

 

Além da ausência da análise técnica, ressaltamos os riscos socioambientais associados à exploração na região. Os ecossistemas sensíveis e importantes para a biodiversidade brasileira, como o Atol das Rocas e Fernando de Noronha, podem ser impactados, resultando em danos irreversíveis.

 

Diante da ameaça iminente aos ecossistemas marinhos, nossa ACP busca a suspensão liminar da oferta dos blocos na Bacia de Potiguar no Setor SPOT-AP2 até que uma análise ambiental completa e fundamentada seja conduzida pelos órgãos competentes, como ICMBio e Ibama. Enfatizamos que a mera oferta dos blocos, sem a devida análise, compromete todo o processo e gera insegurança jurídica para a iniciativa privada.

 

Participe da Luta pela Qualidade do Ar em Volta Redonda!

Participe da Luta pela Qualidade do Ar em Volta Redonda!

Junte-se a nós na série de lives CHEGA DE POLUIÇÃO e não perca o primeiro Webinar com o tema “QUALIDADE DO AR EM VOLTA REDONDA – RJ.”

Será que o Rio de Janeiro conseguirá finalmente limpar o ar que respiramos? O governador em exercício assinou um decreto promissor, mas a pergunta que não quer calar é: será que dará certo?

A responsabilidade agora recai sobre o INEA, encarregado de estabelecer novos padrões, redesenhar a rede de monitoramento do ar e propor Planos de Controle de Emissões em momentos críticos de poluição. É hora de transformar palavras em ações! 👀💨

Uma notícia de grande relevância é a inclusão do Programa Estadual de Monitoramento de Partículas Sedimentáveis, conhecido como o “pó preto” da CSN em Volta Redonda. Desde 2017, esse material estava sem controle, prejudicando nossa saúde, plantações e água.

Vamos permanecer vigilantes e exigir resultados! Afinal, a qualidade do ar é essencial para todos nós e para o nosso lar. Quer se aprofundar nesse assunto? Não perca nosso Webinar nesta segunda-feira e envie suas perguntas!

Data: 25/09
Horário: 19h
Onde: Canal da Arayara no YouTube – youtube.com/@ArayaraOficial

Junte-se à causa!

#QualidadeDoAr #CSN #ChegaDePoluição

 

Arayara participa de reunião da ANEEL sobre  multas imputadas às térmicas flutuantes

Arayara participa de reunião da ANEEL sobre multas imputadas às térmicas flutuantes

Arayara participará nesta terça, 28/2 às 9h em Brasília, da reunião da Diretoria da ANEEL, que analisa as multas da Kapowership por não cumprimento contratual de prazos de sua implantação e da entrega de energia aos usuários. A empresa Kapowership alega duplicidade de cobrança.

 

O Instituto Arayara acompanha o PCS (Processo de Contratação Simplificada) nº01/2021 para o suprimento de energia elétrica, realizado pela ANEEL, em processo de urgência em face do então enfrentamento à crise hídrica de 2021.

A empresa turca Karpowership, que teve suas outorgas revogadas na última semana, devido a uma série de questões relativas aos impactos socioambientais na Baía de Sepetiba, da não apresentação de EIA-RIMA e do descumprimento das regras do edital de licitação, quer recorrer agora sobre as multas imputadas pela ANEEL e pela CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), alegando a duplicidade de aplicação das multas que giram em torno de R$ 843 milhões.

O Instituto Internacional ARAYARA e o Observatório do Petróleo e Gás (OPG), e outras entidades que reafirmam a defesa dos interesses do consumidor, prejudicado com a não entrega da energia aos consumidores, e têm expectativas positivas em relação à análise fundamentada de cada situação contratual, bem como suas cronologias em relação ao edital, e aguardam da ANEEL a aplicação dos termos já defendidos pela Agência.

Entenda os processos que estão tramitando, acesse o link.