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Arayara assina carta conjunta “Emergência Climática No Brasil: A Necessidade De Uma Adaptação Não-Racista”

Arayara assina carta conjunta “Emergência Climática No Brasil: A Necessidade De Uma Adaptação Não-Racista”

Carta assinada pelo Instituto Arayara e por mais de 140 entidades da sociedade civil será entregue ao Ministério do Meio Ambiente, com exigências para que o Estado brasileiro enfrente o racismo ambiental, que se refere à situação em que certos grupos são expostos a ambientes precários e carentes de infraestrutura.

 

A carta, elaborada pela campanha “Adaptação Antirracista”, exige a atualização e efetiva implementação do Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima de 2016, bem como a mobilização do setor privado em prol da ação climática. De acordo com o documento, no ano passado, mais de 500 brasileiros perderam a vida devido aos impactos causados por intensas chuvas, como enchentes e deslizamentos de terra. Pouco tem sido feito para prevenir tais tragédias.

A carta lançada pelo Instituto Peregum na plataform adaptacaoantirracista.org.br ressalta que a população negra é geralmente afetada de forma desproporcional, vivendo em áreas de risco e ameaça constantes. É fundamental garantir uma abordagem sistêmica na prevenção, mitigação, preparação, reparação, resposta e recuperação de desastres, com a participação das comunidades mais afetadas, especialmente a população negra periférica.

Acesse a íntegra da carta no link [inserir link do site arayara.org] e junte-se a nós nessa luta pela proteção do meio ambiente e pela justiça climática!

 

Leia a carta completa
Comunidades maranhenses sufren por la falta de agua y la amenaza del fracking

Comunidades maranhenses sufren por la falta de agua y la amenaza del fracking

El equipo de No al Fracking Brasil visitó los bosques de Seu Albertino y las Tabocas para recoger testimonios de los residentes

 

¿Qué es el fracking?

El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena a alta presión en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, como la contaminación de las aguas subterráneas, la liberación de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.

La escasez de agua es una realidad que enfrentan varias comunidades en Brasil. Sin embargo, en lugares como la Mata das Tabocas y la Mata do Seu Albertino, ubicadas en São João dos Patos, Maranhão, la falta de agua alcanza niveles alarmantes y ha provocado una significativa migración del campo a la ciudad, con antiguos residentes buscando mejores condiciones de vida. El equipo de COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, estuvo presente en las comunidades el 13 de septiembre de 2022 para entrevistar y grabar testimonios con el fin de comprender la realidad que enfrentan los residentes locales. Una de las residentes de la Mata das Tabocas, la señora Balbina, le relató al equipo de COESUS las dificultades de vivir con poca agua:

“Mis hijos vinieron la semana pasada y no había agua ni siquiera para lavarse las manos”, lamentó ella.

 

Doña Balbina, residente de la Mata das Tabocas.

 

Mientras las empresas petroleras manifiestan su interés en instalar el fracking en la región, una técnica que consume millones de litros de agua potable, historias como la de Doña Balbina se vuelven cada vez más comunes en las áreas que han sido asignadas para esta práctica.

Las petroleras eligen regiones que ya están experimentando intensamente la crisis climática y el racismo ambiental, ya que de esta manera pueden operar con mayor facilidad, pasando desapercibidas por el gobierno y los medios de comunicación. Sin embargo, la población local, que sufre directamente las acciones de estas empresas, no se calla y se posiciona firmemente en contra del fracking, rechazando el llamado “gas de la muerte”.

 

El racismo ambiental ocurre cuando la población de una determinada región se ve desproporcionadamente perjudicada por la instalación de industrias contaminantes o por actividades extractivas que comprometen el medio ambiente. Estas comunidades, generalmente compuestas por personas de bajos ingresos y grupos étnicos minoritarios, enfrentan impactos ambientales negativos en su vida diaria, desde la contaminación del agua y el suelo hasta la degradación de la salud y la calidad de vida.

Doña Sebastiana, otra residente del bosque, mostró su casa y explicó cómo funciona el sistema de captación de agua a través de cisternas y cómo ha evolucionado con el tiempo. Antes, el agua se almacenaba en hoyos excavados en el suelo, expuesta al suelo. Con el paso de los años, comenzaron a utilizar lonas para revestir el hoyo y, más recientemente, comenzaron a utilizar cisternas que recolectan el agua de lluvia que cae del techo. Sin embargo, es importante destacar que la región experimenta largos períodos de sequía con poca lluvia durante varios meses al año. La familia de Doña Sebastiana está al tanto de las investigaciones que se están llevando a cabo para explotar el gas proveniente del fracking.

 

Miembro de No al Fracking Brasil observando el funcionamiento de la cisterna.

Comunidades maranhenses sufren por la falta de agua y la amenaza del fracking

Communities from Maranhão suffer from lack of water and the threat of fracking

No Fracking Brazil team visited the Mata do Seu Albertino and Mata das Tabocas to take statements from the residents

 

What is fracking?

Fracking – also called hydraulic fracturing – is a process that involves injecting large volumes of water, chemicals and sand at high pressure into layers of rock underground to release trapped natural gas. Although it is a technique already in use in several countries, it is controversial for causing environmental and ecological damage, including groundwater contamination, release of greenhouse gases, induced earthquakes, etc.

Water scarcity is a reality faced by many communities in Brazil. However, in places like Mata das Tabocas and Mata do Seu Albertino, located in São João dos Patos, Maranhão, the lack of water reaches alarming levels and has caused a significant rural exodus, with former residents seeking better living conditions. The team from COESUS – Coalition No Fracking Brazil for Water and Life, a campaign of the Arayara International Institute, was present in the communities on September 13, 2022 to interview and make recordings in order to understand the reality faced by local residents. 

One of the residents of Mata das Tabocas, Mrs. Balbina, told the COESUS team about the difficulty of living without water:

“Meus meninos vieram semana passada e não tinha água nem para lavar as mãos”, lamentou ela.

 

Dona Balbina, moradora da Mata das Tabocas.

 

Enquanto empresas petrolíferas manifestam interesse em instalar o fracking na região, técnica que consome milhões de litros de água potável, histórias como a de Dona Balbina se tornam cada vez mais comuns nas áreas que foram leiloadas para essa prática.

As petrolíferas escolhem regiões que já enfrentam intensamente a crise climática e o racismo ambiental, pois assim conseguem operar com mais facilidade, passando despercebidas pelo governo e pela mídia. No entanto, a população local, que sofre diretamente com as ações dessas empresas, não se cala e se posiciona firmemente contra o fracking, rejeitando o chamado “gás da morte”.

 

Environmental racism occurs when the population of a given region is disproportionately harmed by the installation of polluting industries or by extractive activities that compromise the environment. These communities, usually composed of low-income people and minority ethnic groups, face negative environmental impacts in their daily lives, from water and soil contamination to degradation of health and quality of life.

Mrs Sebastiana, another resident of the forest, showed her house and explained how the water catchment system works through cisterns and how it has evolved over time. In the past, water was stored in holes dug in the ground, exposed to the soil. Over the years they started using tarpaulins to cover the hole, and more recently they have started using cisterns, which collect the rainwater that runs off the roof. However, it is important to note that the region faces long periods of drought, practically without rain during several months of the year. Mrs. Sebastiana’s family is aware of the research being done to exploit the gas from fracking.

Member of No Fracking Brazil seeing the cistern functioning.

Comunidades maranhenses sufren por la falta de agua y la amenaza del fracking

Comunidades maranhenses sofrem com a falta de água e ameaça de fracking

Equipe da Não Fracking Brasil visitou as matas do Seu Albertino e das Tabocas para tomar depoimentos dos moradores

 

O que é o fracking?

O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.

 

A escassez de água é uma realidade enfrentada por diversas comunidades no Brasil. No entanto, em locais como a Mata das Tabocas e a Mata do Seu Albertino, localizadas em São João dos Patos, no Maranhão, a falta de água atinge níveis alarmantes e tem provocado um significativo êxodo rural, com antigos moradores buscando melhores condições de vida. A equipe da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, esteve presente nas comunidades no dia 13 de setembro de 2022 para entrevistar e realizar gravações, a fim de entender a realidade enfrentada pelos moradores locais.
Uma das moradoras da Mata das Tabocas, a senhora Balbina, relatou à equipe da COESUS a dificuldade de viver com pouca água:

“Meus meninos vieram semana passada e não tinha água nem para lavar as mãos”, lamentou ela.

 

Dona Balbina, moradora da Mata das Tabocas.

 

Enquanto empresas petrolíferas manifestam interesse em instalar o fracking na região, técnica que consome milhões de litros de água potável, histórias como a de Dona Balbina se tornam cada vez mais comuns nas áreas que foram leiloadas para essa prática.

As petrolíferas escolhem regiões que já enfrentam intensamente a crise climática e o racismo ambiental, pois assim conseguem operar com mais facilidade, passando despercebidas pelo governo e pela mídia. No entanto, a população local, que sofre diretamente com as ações dessas empresas, não se cala e se posiciona firmemente contra o fracking, rejeitando o chamado “gás da morte”.

 

O racismo ambiental ocorre quando a população de determinada região é prejudicada desproporcionalmente pela instalação de indústrias poluentes ou por atividades extrativistas que comprometem o meio ambiente. Essas comunidades, geralmente compostas por pessoas de baixa renda e grupos étnicos minoritários, enfrentam impactos ambientais negativos em suas vidas diárias, desde a contaminação da água e do solo até a degradação da saúde e qualidade de vida.

 

Dona Sebastiana, outra moradora da mata, mostrou sua casa e explicou como funciona o sistema de captação de água por meio de cisternas e como isso tem evoluído ao longo do tempo. Antigamente, a água era armazenada em buracos cavados no chão, exposta ao solo. Com o passar dos anos, começaram a utilizar lonas para revestir o buraco, e, mais recentemente, passaram a utilizar cisternas, que coletam a água da chuva que escorre do telhado. No entanto, é importante ressaltar que a região enfrenta longos períodos de seca, com pouca chuva durante vários meses do ano. A família de Dona Sebastiana está ciente das pesquisas que estão sendo realizadas para explorar o gás proveniente do fracking.

Membro da Não Fracking Brasil vendo o funcionamento da cisterna.

Fortuna en riesgo

Fortuna en riesgo

Ciudad maranhense se enfrenta a investigaciones para una posible explotación de gas natural en su territorio

 

¿Qué es el fracking?

El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena a alta presión en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, como la contaminación de las aguas subterráneas, la liberación de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.

 

El municipio de Fortuna, en Maranhão, recibió la visita del equipo de COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, el 9 de septiembre de 2022. Se realizó una inspección técnica en dos bloques donde la compañía petrolera ENEVA está llevando a cabo investigaciones para la explotación de gas. No fue posible identificar el modelo de extracción utilizado por la empresa, pero se comprobó que la extracción de gas no está generando riqueza para el municipio.

 

Cabezas de pozos de investigación para la extracción de gas de esquisto en Fortuna/MA.

 

El equipo de No al Fracking Brasil fue recibido por el asesor de la presidencia de la cámara, Tonni Rodrigues, quien recibió el material de la campaña y un proyecto de ley contra el fracking. Cuando se le preguntó si el municipio conocía los lugares de explotación de gas de esquisto, Rodrigues afirmó que sí e indicó al equipo el lugar de la investigación.

COESUS visitó la Cámara Municipal, donde se constató la falta de mantenimiento del lugar. El estado de la “casa del pueblo” muestra la falta de desarrollo causada por la explotación de gas en la ciudad.

Al recorrer las calles, plazas y otros lugares del municipio, se pueden observar placas blancas con números que identifican los bloques de explotación de la compañía petrolera. Esta práctica también es común en Argentina, país que ya adopta la técnica de fracturamiento hidráulico, conocida como fracking.

Un fenómeno poco conocido llamado “racismo ambiental” afecta a diversas ciudades de Maranhão, incluida Fortuna. Las compañías petroleras tienen preferencia por realizar sus operaciones en municipios que sufren este tipo de racismo, ya que esto facilita el uso de estrategias seductoras y promesas engañosas para engañar a la población, contribuyendo aún más a la marginación de estas localidades.

 

Placas blancas con números identificando los bloques de explotación de gas.

El racismo ambiental ocurre cuando la población de una determinada región se ve desproporcionadamente perjudicada por la instalación de industrias contaminantes o por actividades extractivas que comprometen el medio ambiente. Estas comunidades, generalmente compuestas por personas de bajos ingresos y grupos étnicos minoritarios, enfrentan impactos ambientales negativos en su vida diaria, desde la contaminación del agua y el suelo hasta la degradación de la salud y la calidad de vida.

 

En el caso de Fortuna, la extracción de gas no está brindando los beneficios económicos prometidos para la ciudad. La falta de mantenimiento en la cámara municipal es solo un ejemplo visible de la negligencia y la falta de inversión en la infraestructura local. Mientras la compañía petrolera busca obtener ganancias con la explotación de gas, la población de Fortuna sufre las consecuencias negativas de esta actividad.

 

Ambiente dentro de la Cámara Municipal de Fortuna/MA.

La visita técnica de COESUS plantea preguntas importantes sobre el modelo de desarrollo adoptado en el municipio. Es fundamental que haya un debate amplio e inclusivo sobre los impactos sociales y ambientales causados por la explotación de gas y otras actividades extractivas en la región. Es necesario buscar alternativas sostenibles que valoren el bienestar de las comunidades locales, promoviendo un desarrollo justo y equitativo.

COESUS tiene la labor de concientización y movilización contra el fracking y otras prácticas extractivas perjudiciales para el medio ambiente y las comunidades. La coalición busca ampliar el debate y promover acciones que busquen preservar los recursos naturales y proteger a las poblaciones afectadas por estas actividades.