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Instituto Internacional Arayara reporta possível vazamento de petróleo na Costa Amazônica

Instituto Internacional Arayara reporta possível vazamento de petróleo na Costa Amazônica

Organização protocola ofício a autoridades ambientais brasileiras para comunicar o ocorrido e solicitar respostas

 

 

Brasília, 31 de Janeiro de 2024 – Imagens disponibilizadas em primeira mão pelo Instituto Arayara mostram um provável vazamento de petróleo na região próxima de onde se quer explorar petróleo na Costa Amazônica. As imagens foram obtidas por meio de uma detecção remota, utilizando as capturas de radar  do satélite Sentinel-1, no mês de setembro, processadas por uma cooperação com outra organização parceira, a Skytruth. A mancha do provável vazamento é estimada em quase 170 km2, o que equivale a cerca de 24 mil campos de futebol.

Segundo análise preliminar da organização, o possível vazamento pode ter tido como origem uma embarcação do Panamá, lançando mais dúvidas sobre a eficácia das medidas de controle existentes, em um momento em que o país pleiteia abrir novas fronteiras de exploração de petróleo e gás na Amazônia. 

Em ofício ao IBAMA, o Instituto Arayara comunica o possível vazamento e pede que seja encaminhada uma investigação detalhada para avaliar a extensão dos danos ambientais e identificar os culpados por esse possível crime ambiental. Segundo a organização, a falta de um monitoramento com equipamentos e estruturas adequadas poderia evitar que incidentes como esse ocorram. 

A região é crucial para o equilíbrio climático global e tem despertado atenção especial de setores ligados à conservação para frear atividades econômicas que comprometem sua biodiversidade e equilíbrio socioambiental. 

Além da preocupação com o vazamento identificado, a organização também aponta no ofício entregue às autoridades a necessidade de criação de um mecanismo governamental que contribua na formulação de medidas eficazes de controle para prevenir recorrências desse tipo na região amazônica. Para isso, o Instituto propõe a formação de um grupo de trabalho que envolva a sociedade civil com o objetivo de discutir soluções, compor políticas e agilizar a resposta emergencial a incidentes sobre áreas de recursos naturais. 

Apesar das negativas para exploração na região, possíveis vazamentos ainda são prováveis pelo tráfego de embarcações e sujeitaram a região a mais um fator de risco, conforme aponta o Gerente de Oceanos da organização, Vinicius Nora: “apesar de não ter projetos em operação na região, ela ainda pode se tornar uma rota importante na venda do Petróleo, em especial pelas descobertas na Guiana e Suriname, inclusive de carregamentos irregulares, como pode ter ocasionado o derramamento de 2019 no nordeste brasileiro que carregava óleo Venezuelano”.

Em 2019, o maior derramamento de óleo bruto da história do país atingiu a faixa litorânea de 11 estados brasileiros e expôs a fragilidade do Brasil em mitigar danos e responder a desastres. Até hoje, as vítimas do vazamento de 2019 não foram devidamente indenizadas e o caso segue na justiça, destacando a necessidade premente de medidas mais ágeis e rigorosas para identificar e responsabilizar aqueles que ameaçam recursos ambientais. 

Para informações adicionais e entrevistas, favor entrar em contato com arayara@arayara.org, +55 61 98384-2419. O Instituto Internacional Arayara permanece à disposição para esclarecimentos adicionais e agradece antecipadamente pela atenção dedicada a este apelo em prol da preservação da Costa Amazônica.

Sobre o Instituto Internacional Arayara

O Instituto Arayara atua há 30 anos em prol do Desenvolvimento Econômico, Social, Científico, Energético, Climático e Ambiental. Fundada no contexto da Eco92, trabalha promovendo iniciativas para a preservação e a sustentabilidade no Brasil e em demais países da América Latina com o objetivo de construir uma sociedade mais justa para todas as pessoas.

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 Ceruleam Skytruth – Skytruth Incident Report – acessado em 30 de janeiro de 2024 – https://cerulean.skytruth.org/?zoom=4.06109570789578&lat=7.100300904152974&lng=-50.138501576531525&slickId=433706

 

 

No al Fracking Brasil por la juventud y la preservación del medio ambiente

No al Fracking Brasil por la juventud y la preservación del medio ambiente

NOTA 

6 de septiembre de 2022

COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, destaca la importancia de la juventud en la construcción de un futuro próspero, sostenible y menos desigual. Con la creciente participación de los jóvenes en las agendas sociales y su interés particular en temas como la justicia de clase, los derechos y el medio ambiente, creemos que las generaciones más jóvenes son la clave para un mundo mejor.

COESUS apoya e incentiva a la juventud a luchar por sus derechos y ocupar puestos de toma de decisiones. Su visión es trabajar siempre con los jóvenes, brindando conocimientos y herramientas para empoderar a este grupo. Más de 200 jóvenes, estudiantes de la Escuela Estatal João Paulo I en la ciudad de Matões, Maranhão, participaron en una capacitación titulada “Fracking: riesgos y daños para las ciudades maranhenses” el 6 de septiembre de 2022.

 

Jóvenes movilizados contra el gas de la muerte

 

Según el joven activista de la coalición, Dalcio Costa, quien participó en el evento:

“Es muy importante que los jóvenes conozcan las decisiones que impactarán su futuro. Tenemos la capacidad y alternativas para la generación de energía que no perjudican el presente ni el futuro. Ver a estos jóvenes expresar su oposición al fracking y comprometerse a detener esta técnica en la ciudad me inspira”.

No al Fracking Brasil por la juventud y la preservación del medio ambiente

Não Fracking Brasil pela juventude e pela preservação do meio ambiente

NOTA 

06 de setembro de 2022

A COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, ressalta a importância da juventude para a construção de um futuro próspero, sustentável e menos desigual. Com o engajamento ascendente dos jovens nas pautas sociais e o interesse especial no que tange às discussões de classe, justiça, direitos e meio ambiente, acreditamos que as gerações mais novas são a pedra-chave para um mundo melhor.

A COESUS apoia e incentiva a juventude a lutar pelos seus direitos e ocuparem lugares de tomadas de decisões. Tem como visão sempre trabalhar com os jovens levando seus conhecimentos e ferramentas para o empoderamento desse grupo. Mais de 200 jovens, estudantes da Escola Estadual João Paulo I, na cidade de Matões/MA, passaram por uma capacitação denominada “Fracking: riscos e danos para as cidades maranhenses” no dia 06 de setembro de 2022.

 

Jovens mobilizados contra o gás da morte

 

Segundo o jovem ativista da coalizão, Dalcio Costa, que participou do evento:

“É muito importante que os jovens possam conhecer sobre as decisões que vão impactar o futuro deles. Temos capacidade e alternativas para geração de energia que não prejudique o presente e o futuro, ver esses jovens dizendo ser contra o fracking e se propondo de barrar a técnica na cidade me deixa inspirado”.

Justiça dá 15 dias para Ricardo Salles explicar anistia a desmatadores

Justiça dá 15 dias para Ricardo Salles explicar anistia a desmatadores

A Justiça Federal do Espírito Santo deu prazo de 15 dias para que o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, explique suas razões para anistiar os proprietários rurais que destruíram porções da Mata Atlântica. Com a autorização, a retomada da produção rural nesses locais foi autorizada.

A decisão de Salles se deu em meio à pandemia do novo coronavírus no Brasil, quando ele assinou, em 6 de abril, um despacho que reconhece como áreas consolidadas as APPs (Áreas de Preservação Permanentes) desmatadas e ocupadas até julho de 2008.

Fonte: UOL