por Nicole Oliveira | 28, abr, 2020 | Energia limpa |
As energias solar e eólica em terra agora são as novas fontes de eletricidade mais baratas em pelo menos dois terços da população mundial, o que ameaça ainda mais dois pilares dos combustíveis fósseis: carvão e gás natural.
O custo nivelado da eletricidade para projetos eólicos em terra caiu 9%, para US$ 44 por megawatt-hora desde o segundo semestre do ano passado.
O custo da energia solar mostrou queda de 4%, para US$ 50 por megawatt-hora.
Os preços são ainda mais baixos em países como Estados Unidos, China e Brasil. Os custos de equipamentos caíram, as tecnologias melhoraram e governos do mundo todo aumentaram as metas de energia limpa para combater a mudança climática.
Com isso, carvão e gás natural podem perder mercado quando as concessionárias desenvolverem novas usinas de energia.
Há uma década, a energia solar custava mais de US$ 300 por megawatt-hora, e a eólica em terra ultrapassava US$ 100 por megawatt-hora.
Hoje, a energia eólica onshore custa US$ 37 nos EUA e US$ 30 no Brasil, enquanto a energia solar tem custo de US$ 38 na China, as fontes mais baratas de nova eletricidade nesses países.
O armazenamento de bateria também se torna mais competitivo. O custo nivelado de eletricidade das baterias caiu para US$ 150 por megawatt-hora, cerca da metade do nível há dois anos.
Isso fez com que se tornasse a nova tecnologia de pico de energia mais barata em países que importam gás, incluindo Europa, China e Japão.
Fonte: Bloomberg
CARVÃO AQUI NÃO
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por Nicole Oliveira | 25, abr, 2020 | Energia limpa, Geração de energia, Transição energética |
Em 2019, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) indicou que a instalação de sistemas de energia solar cresceu 161% em 2019 no Brasil e especialistas acreditaram que este aumento ocorreu devido a dois importantes fatores: redução de cerca de 90% nas contas de energia elétrica e a questão da prevenção do meio ambiente. Neste último caso, estudos demonstram que a energia solar fotovoltaica evita a emissão de gases prejudiciais às pessoas e ao meio ambiente, como o CO2, principal responsável pelo efeito estufa.
E ainda de acordo com o Plano Decenal de Energia (PDE) 2029, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) em fevereiro, a participação da energia solar na matriz energética brasileira deve pular dos 2% (em 2019) para 8% em 2029. Hoje, seis estados brasileiros têm maior potência instalada. São eles: Minas Gerais (19,2%), Rio Grande do Sul (13,1%), São Paulo (12%), Paraná (10%), Mato Grosso (6,8%) e Santa Catarina (5,8%).
Dentro deste cenário, a empresa Quantum Engenharia elencou dez vantagens de se instalar um sistema de geração de energia solar fotovoltaica. confira:
– Ajuda a preservar o meio ambiente, ainda mais diante de uma diminuição do uso das fontes convencionais (energia hidráulica, gás natural, carvão mineral, derivados do petróleo, energia nuclear);
– Reduz a emissão de gases que geram o efeito estufa, como o dióxido de carbono (CO2);
– Reduz em cerca de 90% as contas de energia elétrica;
– Pode ser instalado em casas, comércios e indústrias;
– A instalação pode ser em telhados, fachadas, no solo e na água;
– O tempo de retorno do investimento na forma de economia na conta de luz é de cinco anos;
– O sistema possui baixa manutenção, basta fazer uma limpeza duas ou três vezes ao ano;
– A quantidade de módulos pode variar, de acordo com o tamanho do empreendimento, que pode ser uma padaria, pousada, academia ou mesmo indústrias de grande porte, por exemplo;
– O equipamento instalado durante até 25 anos;
– E ainda gera emprego e renda.
Fonte: Portal Solar
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por Nicole Oliveira | 20, abr, 2020 | Energia limpa, Transição energética |
A coluna de Anne Warth no Estadão, de 17/04/2020, afirma que o governo federal deve rever os subsídios do setor elétrico. Segundo Anne “o principal alvo são os descontos para consumidores que compram energia de fontes renováveis”. Segue a nota: “o governo também está de olho nos subsídios dados aos consumidores rurais e ao carvão mineral”.
Taxar a energia renovável é um erro! O mundo necessita urgente de uma transição energética e os governos devem incentivar a produção de energia a partir das fonte renováveis.
Quando ao subsídio ao carvão, já deveria ter acabado há anos. Os prejuízos à saúde dos seres humanos e ao planeta são imensos. Aliás, nenhum combustível fóssil deveria receber incentivos fiscais.
Assine a petição e diga que você quer ENERGIA SOLAR SEM TAXAÇÃO:
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por Nicole Oliveira | 14, abr, 2020 | Economia Verde, Energia limpa, Geração de energia, Transição energética |
Um estudo do Internacional Renewable Energy Agency – IRENA (Agência Intencional de Energias Renováveis) mostra uma queda contínua de custos de investimentos e de produção de energia solar nas próximas décadas. Segundo a agência, entre 2010 e 2020, a média global do custo de investimento por kW instalado solar caiu 74%. Para 2030, seguindo esse mesmo ritmo, poderia se esperar uma queda semelhante. E, para 2050, a redução poderia superar 80%.
Segundo Ricardo Gorini, Head do Programa REmap, do Centro de Inovação e Tecnologia (IITC) da IRENA, em muitos mercados a geração solar fotovoltaica é mais competitiva do que qualquer outra geração térmica a combustíveis fósseis.
Além da questão ambiental, de acelerar a urgente transição energética e contribuir para a a redução de emissões de CO2, a energia solar promove o desenvolvimento socioeconômico nas regiões onde é instalada, pois gera empregos locais e proporciona maior valor adicionado às atividades econômicas.
Estimativa da IRENA para o ano de 2030 é que a fonte solar represente 2500 GW, e, para o ano de 2050, mais de 8500 GW, respectivamente 13% e 25% da matriz global de geração, sendo hoje 2%.
A Ásia se destaca com mais da metade da produção mundial de energia solar fotovoltaica e investimentos médios anuais de cerca de US$ 113 bilhões por ano no período até 2050, seguidos pela América do Norte com US$ 37 bilhões por ano e Europa com US$ 19 bilhões por ano. No mercado Asiático, a China será responsável por 65% da capacidade instalada em 2030 e cerca de 70% em 2050.
Os mercados emergentes em regiões como Oriente Médio e Norte da África precisariam de investimentos anuais de US$ 2 bilhões por ano. Na América Latina estima-se uma média de US$ 7 bilhões por ano até 2050. Um mercado regional de cerca de 200 bilhões de dólares considerando todo o período.
por Nicole Oliveira | 05, abr, 2020 | Energia limpa |
A Alemanha produziu mais da metade de sua eletricidade com energia renovável nos três primeiros meses de 2020. Isso representa um aumento de cerca de 44% no primeiro trimestre de 2019. Os números foram impulsionados pela produção recorde de energia eólica em fevereiro, produção solar extraordinariamente alta em março e uma queda no uso geral de energia ligada à crise do coronavírus.
Combinados com alta geração de energia renovável em 2019, os números colocaram a Alemanha no caminho certo para cumprir suas metas de energia verde para 2020, apesar de uma desaceleração geral na expansão de energia renovável.
Por causa dessas circunstâncias incomuns, o BDEW alertou que é muito cedo para projetar se os números podem continuar daqui para frente. “O desempenho das energias renováveis é muito encorajador. No entanto, devemos sempre ter em mente que este é apenas o retrato de um momento e inclui muitos eventos pontuais”, disse o chefe do BDEW, Kerstin Andreae em um comunicado. O BDEW também observou que os números refletem várias mudanças políticas subjacentes, incluindo o desligamento de usinas nucleares e a carvão, que foram desativadas no final de 2019.
A Alemanha prometeu produzir 18% de seu consumo total de energia com energias renováveis até o final do ano. “A meta de 18% de energia renovável da UE em 2020 está ao nosso alcance”, afirmou o Ministro da Economia, Peter Altmaier.
No geral, a Alemanha usou um total de 148 bilhões de quilowatts-hora (kWh) de eletricidade no primeiro trimestre de 2020, uma queda de cerca de 2% em relação ao mesmo período de 2019 (151 bilhões de kWh). As energias renováveis representam 51,9% desse total.
A maioria da energia renovável da Alemanha veio de energia eólica onshore, que supriu 28,9% das necessidades de eletricidade do país, acima dos 23,7% no primeiro trimestre de 2019.
Andreae acrescentou que os formuladores de políticas deveriam incluir energia renovável em qualquer resposta à crise do coronavírus. “A difícil situação econômica intensifica ainda mais a pressão para agir: é preciso garantir que novos investimentos sejam feitos na expansão das energias renováveis para garantir o suprimento de energia de amanhã”, afirmou.
Especialistas estão prevendo que a pandemia de coronavírus causará uma profunda queda econômica e menores emissões de carbono na Alemanha. As projeções mostram agora que, dependendo da duração da crise, a Alemanha poderia cumprir ou até superar sua meta original de 2020 de reduzir as emissões de carbono em 40% abaixo dos níveis de 1990 – uma meta que o governo havia dito anteriormente que esperava perder por uma ampla margem.