+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org
Custos de investimentos e produção de energia solar podem cair 80% até 2050

Custos de investimentos e produção de energia solar podem cair 80% até 2050

Um estudo do Internacional Renewable Energy Agency – IRENA (Agência Intencional de Energias Renováveis) mostra uma queda contínua de custos de investimentos e de produção de energia solar nas próximas décadas. Segundo a agência, entre 2010 e 2020, a média global do custo de investimento por kW instalado solar caiu 74%. Para 2030, seguindo esse mesmo ritmo, poderia se esperar uma queda semelhante. E, para 2050, a redução poderia superar 80%. 

Segundo Ricardo Gorini, Head do Programa REmap, do Centro de Inovação e Tecnologia (IITC) da IRENA, em muitos mercados a geração solar fotovoltaica é mais competitiva do que qualquer outra geração térmica a combustíveis fósseis. 

Além da questão ambiental, de acelerar a urgente transição energética e contribuir para a a redução de emissões de CO2, a energia solar promove o desenvolvimento socioeconômico nas regiões onde é instalada, pois gera empregos locais e proporciona maior valor adicionado às atividades econômicas.

Estimativa da IRENA para o ano de 2030 é que a fonte solar represente 2500 GW, e, para o ano de 2050, mais de 8500 GW, respectivamente 13% e 25% da matriz global de geração, sendo hoje 2%. 

A Ásia se destaca com mais da metade da produção mundial de energia solar fotovoltaica e investimentos médios anuais de cerca de US$ 113 bilhões por ano no período até 2050, seguidos pela América do Norte com US$ 37 bilhões por ano e Europa com US$ 19 bilhões por ano. No mercado Asiático, a China será responsável por 65% da capacidade instalada em 2030 e cerca de 70% em 2050.

Os mercados emergentes em regiões como Oriente Médio e Norte da África precisariam de investimentos anuais de US$ 2 bilhões por ano. Na América Latina estima-se uma média de US$ 7 bilhões por ano até 2050. Um mercado regional de cerca de 200 bilhões de dólares considerando todo o período.

Alemanha marca o primeiro trimestre com mais de 50% de eletricidade renovável

Alemanha marca o primeiro trimestre com mais de 50% de eletricidade renovável

A Alemanha produziu mais da metade de sua eletricidade com energia renovável nos três primeiros meses de 2020. Isso representa um aumento de cerca de 44% no primeiro trimestre de 2019. Os números foram impulsionados pela produção recorde de energia eólica em fevereiro, produção solar extraordinariamente alta em março e uma queda no uso geral de energia ligada à crise do coronavírus.

Combinados com alta geração de energia renovável em 2019, os números colocaram a Alemanha no caminho certo para cumprir suas metas de energia verde para 2020, apesar de uma desaceleração geral na expansão de energia renovável.

Por causa dessas circunstâncias incomuns, o BDEW alertou que é muito cedo para projetar se os números podem continuar daqui para frente. “O desempenho das energias renováveis ​​é muito encorajador. No entanto, devemos sempre ter em mente que este é apenas o retrato de um momento e inclui muitos eventos pontuais”, disse o chefe do BDEW, Kerstin Andreae em um comunicado. O BDEW também observou que os números refletem várias mudanças políticas subjacentes, incluindo o desligamento de usinas nucleares e a carvão, que foram desativadas no final de 2019.

A Alemanha prometeu produzir 18% de seu consumo total de energia com energias renováveis ​​até o final do ano. “A meta de 18% de energia renovável da UE em 2020 está ao nosso alcance”, afirmou o Ministro da Economia, Peter Altmaier.

No geral, a Alemanha usou um total de 148 bilhões de quilowatts-hora (kWh) de eletricidade no primeiro trimestre de 2020, uma queda de cerca de 2% em relação ao mesmo período de 2019 (151 bilhões de kWh). As energias renováveis ​​representam 51,9% desse total.

A maioria da energia renovável da Alemanha veio de energia eólica onshore, que supriu 28,9% das necessidades de eletricidade do país, acima dos 23,7% no primeiro trimestre de 2019.

Andreae acrescentou que os formuladores de políticas deveriam incluir energia renovável em qualquer resposta à crise do coronavírus. “A difícil situação econômica intensifica ainda mais a pressão para agir: é preciso garantir que novos investimentos sejam feitos na expansão das energias renováveis ​​para garantir o suprimento de energia de amanhã”, afirmou.

Especialistas estão prevendo que a pandemia de coronavírus causará uma profunda queda econômica e menores emissões de carbono na Alemanha. As projeções mostram agora que, dependendo da duração da crise, a Alemanha poderia cumprir ou até superar sua meta original de 2020 de reduzir as emissões de carbono em 40% abaixo dos níveis de 1990 – uma meta que o governo havia dito anteriormente que esperava perder por uma ampla margem.

Geração de energia solar bate novo recorde no Nordeste

Geração de energia solar bate novo recorde no Nordeste

O sol que sempre castigou  a Região Nordeste, agora também gera benefícios. A geração instantânea de energia solar na região  voltou  a bater mais  um recorde na última sexta-feira.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no último dia 14,  a geração de energia solar chegou a 11% de participação total  na região, com o pico de 1.330 Megawatts (MW)registrado às 13h52.

Os recordes anteriores foram de 1.325 MW, em 11 de fevereiro, e 1.257 no dia 10. O fator de capacidade foi de  de 97,5%, ou seja, quanto tempo o sistema ficou em funcionamento sem interrupção.

Fonte: O Globo

Nordeste bate recorde em geração de energia solar, diz ONS

Nordeste bate recorde em geração de energia solar, diz ONS

A região Nordeste registrou, no dia 16 de janeiro, dois recordes de geração de energia a partir de usinas solares fotovoltaicas. A informação é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O resultado não inclui a geração para consumo próprio.

Às 12h39 de 16/01/2020, o pico de geração chegou a 1.232 MW (megawatts), o equivalente a 10,4% do consumo da região naquele momento. Na média diária, essas usinas geraram 449 MW médios, ou 3,9% do consumo médio da região no dia. O recorde de pico anterior era de 12 de novembro de 2019, com 1.210 MW.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a região tem hoje 54 usinas desse tipo já em operação, com potência somada de 1.513 MW -o número considera as registradas como produtores independentes de energia. Elas estão espalhadas por cidades da Bahia, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí.

Foto: Arthur de Souza / Folha de Pernambuco

Geração distribuída a energia solar alcança 2 GW e R$ 10 bi de investimentos

Geração distribuída a energia solar alcança 2 GW e R$ 10 bi de investimentos

O Brasil alcançou a marca de 2 gigawatts (GW) de capacidade instalada em sistemas de geração distribuída a energia solar fotovoltaica, informou nesta terça-feira a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O volume equivale a quase 1,2% de todo o parque gerador brasileiro. O segmento abrange sistemas de microgeração e minigeração distribuída em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.

De acordo com mapeamento feito pela Absolar, a fonte solar fotovoltaica representa 99,8% das instalações de geração distribuída do país, totalizando 171 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede elétrica e mais de R$ 10 bilhões em investimentos acumulados desde 2012.

O potencial é muito maior se considerarmos as dimensões do Brasil. Ou seja, temos muito a avançar e fazer a urgente transição energética que o mundo precisa promover.