por Comunicação Arayara | 13, set, 2022 | Fracking |
El equipo de No al Fracking Brasil visitó los bosques de Seu Albertino y las Tabocas para recoger testimonios de los residentes
¿Qué es el fracking?
El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena a alta presión en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, como la contaminación de las aguas subterráneas, la liberación de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.
La escasez de agua es una realidad que enfrentan varias comunidades en Brasil. Sin embargo, en lugares como la Mata das Tabocas y la Mata do Seu Albertino, ubicadas en São João dos Patos, Maranhão, la falta de agua alcanza niveles alarmantes y ha provocado una significativa migración del campo a la ciudad, con antiguos residentes buscando mejores condiciones de vida. El equipo de COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, estuvo presente en las comunidades el 13 de septiembre de 2022 para entrevistar y grabar testimonios con el fin de comprender la realidad que enfrentan los residentes locales. Una de las residentes de la Mata das Tabocas, la señora Balbina, le relató al equipo de COESUS las dificultades de vivir con poca agua:
“Mis hijos vinieron la semana pasada y no había agua ni siquiera para lavarse las manos”, lamentó ella.
Doña Balbina, residente de la Mata das Tabocas.
Mientras las empresas petroleras manifiestan su interés en instalar el fracking en la región, una técnica que consume millones de litros de agua potable, historias como la de Doña Balbina se vuelven cada vez más comunes en las áreas que han sido asignadas para esta práctica.
Las petroleras eligen regiones que ya están experimentando intensamente la crisis climática y el racismo ambiental, ya que de esta manera pueden operar con mayor facilidad, pasando desapercibidas por el gobierno y los medios de comunicación. Sin embargo, la población local, que sufre directamente las acciones de estas empresas, no se calla y se posiciona firmemente en contra del fracking, rechazando el llamado “gas de la muerte”.
El racismo ambiental ocurre cuando la población de una determinada región se ve desproporcionadamente perjudicada por la instalación de industrias contaminantes o por actividades extractivas que comprometen el medio ambiente. Estas comunidades, generalmente compuestas por personas de bajos ingresos y grupos étnicos minoritarios, enfrentan impactos ambientales negativos en su vida diaria, desde la contaminación del agua y el suelo hasta la degradación de la salud y la calidad de vida.
Doña Sebastiana, otra residente del bosque, mostró su casa y explicó cómo funciona el sistema de captación de agua a través de cisternas y cómo ha evolucionado con el tiempo. Antes, el agua se almacenaba en hoyos excavados en el suelo, expuesta al suelo. Con el paso de los años, comenzaron a utilizar lonas para revestir el hoyo y, más recientemente, comenzaron a utilizar cisternas que recolectan el agua de lluvia que cae del techo. Sin embargo, es importante destacar que la región experimenta largos períodos de sequía con poca lluvia durante varios meses al año. La familia de Doña Sebastiana está al tanto de las investigaciones que se están llevando a cabo para explotar el gas proveniente del fracking.
Miembro de No al Fracking Brasil observando el funcionamiento de la cisterna.
por Comunicação Arayara | 13, set, 2022 | Fracking |
No Fracking Brazil team visited the Mata do Seu Albertino and Mata das Tabocas to take statements from the residents
What is fracking?
Fracking – also called hydraulic fracturing – is a process that involves injecting large volumes of water, chemicals and sand at high pressure into layers of rock underground to release trapped natural gas. Although it is a technique already in use in several countries, it is controversial for causing environmental and ecological damage, including groundwater contamination, release of greenhouse gases, induced earthquakes, etc.
Water scarcity is a reality faced by many communities in Brazil. However, in places like Mata das Tabocas and Mata do Seu Albertino, located in São João dos Patos, Maranhão, the lack of water reaches alarming levels and has caused a significant rural exodus, with former residents seeking better living conditions. The team from COESUS – Coalition No Fracking Brazil for Water and Life, a campaign of the Arayara International Institute, was present in the communities on September 13, 2022 to interview and make recordings in order to understand the reality faced by local residents.
One of the residents of Mata das Tabocas, Mrs. Balbina, told the COESUS team about the difficulty of living without water:
“Meus meninos vieram semana passada e não tinha água nem para lavar as mãos”, lamentou ela.
Dona Balbina, moradora da Mata das Tabocas.
Enquanto empresas petrolíferas manifestam interesse em instalar o fracking na região, técnica que consome milhões de litros de água potável, histórias como a de Dona Balbina se tornam cada vez mais comuns nas áreas que foram leiloadas para essa prática.
As petrolíferas escolhem regiões que já enfrentam intensamente a crise climática e o racismo ambiental, pois assim conseguem operar com mais facilidade, passando despercebidas pelo governo e pela mídia. No entanto, a população local, que sofre diretamente com as ações dessas empresas, não se cala e se posiciona firmemente contra o fracking, rejeitando o chamado “gás da morte”.
Environmental racism occurs when the population of a given region is disproportionately harmed by the installation of polluting industries or by extractive activities that compromise the environment. These communities, usually composed of low-income people and minority ethnic groups, face negative environmental impacts in their daily lives, from water and soil contamination to degradation of health and quality of life.
Mrs Sebastiana, another resident of the forest, showed her house and explained how the water catchment system works through cisterns and how it has evolved over time. In the past, water was stored in holes dug in the ground, exposed to the soil. Over the years they started using tarpaulins to cover the hole, and more recently they have started using cisterns, which collect the rainwater that runs off the roof. However, it is important to note that the region faces long periods of drought, practically without rain during several months of the year. Mrs. Sebastiana’s family is aware of the research being done to exploit the gas from fracking.
Member of No Fracking Brazil seeing the cistern functioning.
por Comunicação Arayara | 13, set, 2022 | Fracking |
Equipe da Não Fracking Brasil visitou as matas do Seu Albertino e das Tabocas para tomar depoimentos dos moradores
O que é o fracking?
O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.
A escassez de água é uma realidade enfrentada por diversas comunidades no Brasil. No entanto, em locais como a Mata das Tabocas e a Mata do Seu Albertino, localizadas em São João dos Patos, no Maranhão, a falta de água atinge níveis alarmantes e tem provocado um significativo êxodo rural, com antigos moradores buscando melhores condições de vida. A equipe da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, esteve presente nas comunidades no dia 13 de setembro de 2022 para entrevistar e realizar gravações, a fim de entender a realidade enfrentada pelos moradores locais.
Uma das moradoras da Mata das Tabocas, a senhora Balbina, relatou à equipe da COESUS a dificuldade de viver com pouca água:
“Meus meninos vieram semana passada e não tinha água nem para lavar as mãos”, lamentou ela.
Dona Balbina, moradora da Mata das Tabocas.
Enquanto empresas petrolíferas manifestam interesse em instalar o fracking na região, técnica que consome milhões de litros de água potável, histórias como a de Dona Balbina se tornam cada vez mais comuns nas áreas que foram leiloadas para essa prática.
As petrolíferas escolhem regiões que já enfrentam intensamente a crise climática e o racismo ambiental, pois assim conseguem operar com mais facilidade, passando despercebidas pelo governo e pela mídia. No entanto, a população local, que sofre diretamente com as ações dessas empresas, não se cala e se posiciona firmemente contra o fracking, rejeitando o chamado “gás da morte”.
O racismo ambiental ocorre quando a população de determinada região é prejudicada desproporcionalmente pela instalação de indústrias poluentes ou por atividades extrativistas que comprometem o meio ambiente. Essas comunidades, geralmente compostas por pessoas de baixa renda e grupos étnicos minoritários, enfrentam impactos ambientais negativos em suas vidas diárias, desde a contaminação da água e do solo até a degradação da saúde e qualidade de vida.
Dona Sebastiana, outra moradora da mata, mostrou sua casa e explicou como funciona o sistema de captação de água por meio de cisternas e como isso tem evoluído ao longo do tempo. Antigamente, a água era armazenada em buracos cavados no chão, exposta ao solo. Com o passar dos anos, começaram a utilizar lonas para revestir o buraco, e, mais recentemente, passaram a utilizar cisternas, que coletam a água da chuva que escorre do telhado. No entanto, é importante ressaltar que a região enfrenta longos períodos de seca, com pouca chuva durante vários meses do ano. A família de Dona Sebastiana está ciente das pesquisas que estão sendo realizadas para explorar o gás proveniente do fracking.
Membro da Não Fracking Brasil vendo o funcionamento da cisterna.
por Comunicação Arayara | 12, set, 2022 | Fracking |
La ciudad se convierte en la primera del estado de Maranhão en prohibir el fracking en su territorio
¿Qué es el fracking?
El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena a alta presión en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, como la contaminación de las aguas subterráneas, la liberación de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.
São João dos Patos, en Maranhão, se ha convertido en la primera ciudad del estado en prohibir el fracking. Este importante logro fue resultado de la determinación del concejal Tio Jardel, coordinador regional de la campaña de COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, quien presentó la ley en el ayuntamiento del municipio.
El equipo de COESUS volvió a São João dos Patos el 12 de septiembre de 2022 para felicitar al concejal y reforzar la importancia de la decisión tomada por los legisladores en 2016 al aprobar la ley contra el fracking. La técnica Suelita Röcker también participó en la visita al ayuntamiento, destacando la necesidad de proteger la vida y los recursos naturales de la región. Los concejales actuales, a pesar de la ley antifracking en vigor, desconocían la técnica y sus peligros.
Además de São João dos Patos, el equipo de COESUS visitó las ciudades vecinas de Sucupira do Riachão y Paraibano, donde los concejales recibieron al grupo con entusiasmo y se comprometieron a presentar la ley contra el fracking en sus respectivos municipios. Esta movilización conjunta demuestra la importancia de la concienciación sobre los riesgos de esta práctica y la unión entre diferentes ciudades para proteger el medio ambiente.
La expedición a Argentina, realizada por el concejal Tio Jardel en colaboración con el equipo técnico de COESUS, fue un momento crucial para fortalecer la lucha contra el fracturamiento hidráulico. El concejal pudo presenciar de primera mano los efectos devastadores causados por esta técnica en territorio argentino. Según el legislador, desde el aeropuerto, se encontró con grandes vallas publicitarias que mostraban imágenes impactantes de ganado muerto como resultado directo del fracking.
La prohibición del fracking en São João dos Patos es un paso significativo en la defensa del medio ambiente y la calidad de vida de los ciudadanos. Se espera que otras ciudades de Maranhão sigan este ejemplo y adopten medidas similares para proteger sus comunidades y ecosistemas. La concienciación y el compromiso de la sociedad son fundamentales para combatir esta técnica perjudicial y buscar alternativas más sostenibles para la producción de energía.
por Comunicação Arayara | 12, set, 2022 | Fracking |
El municipio de Maranhão participó en una conferencia sobre la técnica de Fracking, a cargo de Esmeralda Gusmão
¿Qué es el fracking?
El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena a alta presión en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, como la contaminación de las aguas subterráneas, la liberación de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.
A orillas del gran río Parnaíba, con hermosas plazas y numerosas carnaúbas. La carnaúba, abundante en la región, es una palmera que produce cera, aceite y otros productos valiosos. Esta es una breve descripción del municipio de Parnarama, en Maranhão. La ciudad es famosa por sus fiestas juninas, durante las festividades se realizan bailes típicos, grupos de cuadrillas, puestos de comida y bebida, entre otras actividades.
Riberas del río Parnaíba
El equipo de COESUS – Coalición No al Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, llevó a cabo una capacitación con el sindicato de trabajadores rurales de Parnarama, donde los líderes sindicales escucharon las palabras de la técnica Esmeralda Gusmão sobre los riesgos que el “Gas de la Muerte” (término popular para el gas de esquisto explotado mediante fracking) representa para la agricultura y los impactos socioambientales que afectan a los trabajadores.
El fracking es un gran problema para todos los sectores, pero se presenta en los municipios como una forma de desarrollo. Esta técnica tiene el efecto contrario a lo que las empresas les dicen a las comunidades. Como ejemplo, se puede analizar la situación de la provincia de Neuquén, en Argentina, donde el fracking ha estado presente durante muchos años y ha tenido un impacto negativo en el sector frutícola, en particular en la producción de manzanas.
Manzanas chilenas con el sello “Libre de Fracking”
El equipo fue recibido en el ayuntamiento por el concejal Miguel, quien discutió con COESUS la planificación de una audiencia pública sobre el fracking. Los principales daños causados por el fracking son:
Contaminación química: el fracking implica el uso de una mezcla de productos químicos, agua y arena que se inyecta a alta presión en el suelo para liberar gas natural. Estos productos químicos pueden contaminar las aguas subterráneas y superficiales, causando daños a la salud humana y al medio ambiente.
Escasez de agua: el proceso de fracking requiere grandes cantidades de agua, lo que puede llevar a la escasez de agua, especialmente en áreas con escasez de recursos hídricos.
Contaminación bacteriana: el aumento de la actividad industrial, incluido el fracking, puede aumentar la concentración de bacterias dañinas en el agua, aumentando el riesgo de enfermedades.
Fugas de gas natural: las fugas de gas natural durante el proceso de extracción pueden contaminar el agua y el aire, además de representar un riesgo de explosiones. Riesgo de terremotos: la inyección de agua y productos químicos a presión en el suelo puede causar terremotos, lo que puede afectar la calidad del agua subterránea.
La industria del fracking consume una gran cantidad de agua, compitiendo directamente con la agricultura, el comercio, la industria y el agua destinada al consumo de la población. Se utilizan millones de litros de agua por cada pozo perforado. El agua que regresa después del fracturamiento, conocida como flowback, se almacena en piscinas al aire libre, donde se evapora debido a la exposición directa a la energía solar, lo que provoca lluvias ácidas que contaminan los cultivos y toda la región circundante.
Piscina de flowback al aire libre.