Os reservatórios do Sul apontaram um crescimento de 2 pontos percentuais na última segunda-feira, 02 de maio, segundo o boletim do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
O subsistema trabalha com 70,4% de sua capacidade. A energia armazenada marca 13.845 MW mês e ENA é de 16.352 MW med, equivalente a 158% da média de longo termo armazenável no mês até o dia. As UHEs G.B Munhoz e Passo Fundo funcionam com 88,22% e 45,84%, respectivamente.
A região Nordeste segue operando com 95,8% de sua capacidade. A energia armazenada em água é de 49.519 MW mês e 4.231 MW médios, já a hidrelétrica de Sobradinho por exemplo está com marca 99,85% de reservação.
Já a região Sudeste/Centro-Oeste apresentou níveis estáveis e opera com 66,6% de armazenamento. A energia armazenada mostra 136.195 MW mês e a ENA aparece com 29.139 MW med, o mesmo que 73% da MLT. Furnas admite 85,03% e a usina de Emborcação marca 68,27%.
A Região Norte trabalha com 98,8%. A energia armazenada indica 15.121 MW mês e a energia natural afluente computa 24.316 MW med, correspondendo a 121% da MLT. A UHE Tucuruí segue com 98,77%.
Mesmo com estes números que trazem o Brasil a um regime de segurança energética efetiva, o Governo Federal tem promovido a expansão de Termelétricas a Gás e Carvão Mineral junto ao Sistema Interligado Energético Nacional , que gera uma enorme preocupação aos grande consumidores de Energia e aos Consumidores domésticos, pois isso irá gerar um aumento de custo da energia na ponta (consumidor ) de mais de 156% quando 139 novas termelétricas que estão em licenciamento e construção ficarem prontas e interligadas.
Conforme o Engenheiro Juliano Bueno de Araujo, Diretor do Instituto Internacional ARAYARA, organização brasileira e latino americana que atua com energia, clima e sustentabilidade, a nova política energética já traz consequências nefastas de aumento de custos e inflação, e por fim coloca, ecossistemas, áreas agrícolas produtivas, áreas de pesca, biomas e poluição atmosférica em cidades jamais vistas no Brasil. Em análise realizada pela organização exemplos como as 4 termelétricas flutuantes de bandeira turca em instalação na Baía de Sepetiba no estado do Rio de Janeiro, ou as 12 térmicas em MACAÉ- RJ que tiveram seus processos de licenciamento ambiental litigados no judiciário, apresenta a ponta do iceberg no aceleramento da implantação de térmicas no Brasil, em atender interesses ocultos de grupos políticos e energéticos, sem os cuidados e planejamento sistêmico em exigir que os consumidores pagam uma tarifa energética cara e suja pelos próximos 25 anos, alerta a instituição.