+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

Quarentena forçada na China diminui drasticamente a poluição do país

Desde o começo de janeiro, a epidemia do novo coronavírus tem feito com que diversas regiões da China vivam em estado de quarentena. O lugar mais afetado é a província de Hubei, onde surgiram os primeiros casos do vírus. Com os cidadãos obrigados a ficar trancados em suas casas, houve uma queda drástica na produção industrial e no uso de veículos com combustíveis fósseis no país. A redução da produção e do uso de veículos acabou reduzindo drasticamente a emissão de CO2 e de outros gases poluentes na atmosfera, que contribuem para a aceleração das mudanças climáticas.

A diminuição fica aparente nas imagens de satélite divulgadas pela NASA. Nelas, a agência espacial compara o nível de poluição nos céus da província de Hubei em fevereiro do ano passado e fevereiro deste ano, deixando claro como a ordem de quarentena teve um impacto positivo nas emissões de poluentes pelo país.

De acordo com Fei Liu, pesquisadora de qualidade do ar no Centro de Voos Espaciais Goddard da NASA, esta é a primeira vez que um evento específico causa uma redução tão drástica das emissões de poluentes na atmosfera em uma área tão ampla. Ela afirma que outro evento que também proporcionou uma grande queda na poluição foi a recessão econômica de 2008, mas de modo muito mais lento e gradual. Ironicamente, isto faz com que a epidemia do COVID-2019 seja o evento que, nas últimas décadas, teve o maior impacto positivo na luta contra o aquecimento global.

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

Organizações ambientais pressionam ANP por mais transparência e prazo em consulta pública sobre concessão de blocos de petróleo e gás

Nesta terça, 3/9, membros do Instituto Internacional Arayara, da Coalizão Não Fracking Brasil (COESUS), do Observatório do Petróleo e Gás (OPG), Coalizão Energia Limpa e Fé, Paz e Clima participam da Audiência Pública, promovida pela Agência Nacional do Petróleo e Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que visa fazer uma análise sobre alteração de minutas dispostas para Consulta Pública Nº 02/2024

Leia Mais »

Carta Manifesto sobre derramamento de Petróleo é assinada por mais de 130 organizações e entregue ao MME

Transparência nos processos e indenizações às comunidades afetadas pelo derramamento de 2019 fazem parte dos pleitos apresentadas ao Secretário de Transição Energética,Thiago Barral Após uma semana de negociação com o Ministério de Minas e Energia, por meio da Assistência de Participação Social, representantes do Instituto Internacional Arayara, da Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros

Leia Mais »

“Queremos justiça ambiental e reparação aos povos atingidos pelo derramamento de petróleo”, diz a coordenadora do Conselho Pastoral de Pescadores, Andrea Souza

Ato em memória dos 5 anos do maior crime ambiental na costa marítima brasileira reuniu ativistas na Esplanada dos Ministérios, exigindo a responsabilização dos culpados O Instituto Internacional Arayara, em parceria com o grupo Jovens pelo Clima, o GT-Mar (Grupo de Trabalho para Uso e Conservação Marinha), a Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros

Leia Mais »
Reunião CONFREM

Monitor Oceano é apresentado na reunião da CONFREM

A Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas Costeiras e Marinhas (CONFREM), realizou o Encontro de Planejamento e Articulação Interinstitucional, durante os dias 16 e 22 de agosto de 2024, em Brasília (DF). O evento tem o propósito de formular estratégias que assegurem o reconhecimento e a proteção dos territórios extrativistas tradicionais costeiros e marinhos. O Instituto Arayara participou ativamente

Leia Mais »