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Geração de energia a carvão deixa de ser realidade no Reino Unido

Com o objetivo de seguir uma agenda sustentável de energia limpa, o Reino Unido terá apenas uma estação de energia a carvão até o final do próximo ano – aproximando o país de sua meta de acabar com o uso do combustível fóssil na geração de eletricidade até 2024.

A empresa francesa de energia EDF anunciou, na última semana, planos para fechar sua usina de carvão na cidade de Nottinghamshire, que se chama West Burton A, até setembro de 2022.

Isso deixará uma segunda usina na mesma região – de propriedade da empresa de energia alemã Uniper – como a única usina ainda queimando carvão para energia no Reino Unido.

Em um comunicado oficial, Matt Sykes, diretor administrativo da EDF, informou:

“Com a estratégia de geração de energia da EDF firmemente focada em renováveis ​​- e neste ano chave para a liderança do Reino Unido em mudanças climáticas – acreditamos que é o momento certo para fornecer clareza aos nossos funcionários e todos aqueles conectados ao local.”

O Reino Unido tem se afastado rapidamente da energia movida a carvão na última década. Em 2012, o carvão gerou 41% da eletricidade do país. Em 2019, fornecia apenas 2%, segundo o jornal The Independent.

O carvão é o mais poluente dos combustíveis fósseis. O governo local espera convencer todos os países a pararem de construir novas usinas termoelétricas a carvão na COP26, que será realizada em Glasgow, na Escócia, no final deste ano.

CONHEÇA O ACORDO DE GLASGOW, UM COMPROMISSO DA SOCIEDADE CIVIL PELO CLIMA

Em uma cúpula realizada no início deste mês, o chefe da ONU, Antonio Guterres, descreveu o fim do uso do carvão na geração de eletricidade como o “passo mais importante” para cumprir as metas do Acordo de Paris.

“É importante que o carvão no Reino Unido esteja sendo substituída por energia limpa porque isso tem gerado novos compromissos de eliminação do carvão em todo o planeta. No Brasil, ainda temos um longo caminho a percorrer, mas a sociedade já está entendendo a quantidade de problemas que problemas e riscos que a mineração causa”.

Leia também: No RS, déficit de água e de democracia ameaça 5 milhões de pessoas

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