+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

Estudo revela fragilidade do setor elétrico brasileiro frente à mudança climática e destaca oportunidades para energia renovável!

De acordo com a pesquisa liderada pelos renomados cientistas, José Wanderley Marangon Lima e Lincoln Muniz Alves, o Brasil carece de políticas concretas para enfrentar os impactos das mudanças climáticas no sistema elétrico nacional. Ao não considerar adequadamente as alterações climáticas, o planejamento atual baseado no histórico de precipitação pode resultar em medidas emergenciais onerosas e poluentes, como ocorreu na crise hídrica de 2021.

 

As projeções indicam uma redução da precipitação em regiões como o Nordeste e parte do Norte, tornando inviável a construção de novas hidrelétricas nesses locais. No entanto, há uma boa notícia: os modelos climáticos apontam para um aumento nos ventos e na radiação solar na região Nordeste, abrindo caminho para o avanço das energias renováveis nessa área.

Para tornar o sistema elétrico brasileiro mais resiliente, é imprescindível investir em modelos de previsão climática precisos e projetar estratégias que incluam a diversificação da matriz energética. Além disso, a descentralização do sistema, por meio da geração local e do armazenamento de energia, pode reduzir sua vulnerabilidade.

É urgente estabelecer um plano de resiliência climática para o setor elétrico, mapeando suas vulnerabilidades e direcionando políticas públicas para a diversificação de fontes renováveis. O Brasil tem o potencial de se tornar um líder na transição energética, reduzindo custos, aumentando a competitividade global e contribuindo para a retomada econômica e a redução das desigualdades sociais.

Leia o estudo completo [aqui] e descubra como podemos enfrentar os desafios da mudança climática e promover a preservação ambiental através da transformação do setor elétrico brasileiro.

 

Link para o estudo completo

 

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

Arayara na Mídia | Terra deve chegar ao fim do século 3,1ºC mais quente

O aumento de temperatura esperado para o fim do século será de 3,1°C caso as contribuições nacionais para reduzir emissões de CO2 não atinjam níveis mais ambiciosos   Por Paloma Oliveto para o Correio Braziliense    O planeta se aproxima de chegar ao fim do século 3,1°C mais quente do que na era pré-industrial, alcançando temperaturas incompatíveis com a vida.

Leia Mais »
Foto: creative commons

Coalizão ambientalista ganha força no Conselho Estadual de Mudanças Climáticas de SP

O Instituto Internacional Arayara foi eleito membro do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas de São Paulo, em uma votação realizada na segunda-feira (21), que contou com a participação de diversas organizações socioambientais. A eleição ocorreu no formato híbrido e marcou a escolha das entidades da sociedade civil que irão compor o Conselho, cuja função é monitorar a implementação da Política

Leia Mais »

COP16: especialistas debatem Energia Limpa e Biodiversidade na América Latina 

O Instituto Internacional Arayara marca presença na 16ª Conferência sobre a Diversidade Biológica (COP16), que acontece entre os dias 21 de outubro e 1º de novembro, em Cali, na Colômbia. O evento reúne representantes de 193 países com o objetivo de fortalecer as estratégias e legislações de proteção ambiental, em um momento crucial para a preservação da biodiversidade global.  Durante

Leia Mais »
Foto reprodução: Vazamento do Nord Stream - Ministério da Defesa da Dinamarca / AFP

Estas são as razões pelas quais o corredor de hidrogénio H2med é um investimento ruim

Projeto H2med, assinado por Espanha, Portugal e França, que ambiciona ser o maior gasoduto de transporte de hidrogênio verde entre a Península Ibérica e a Europa Central, tem sido contestado por diversas organizações internacionais e partidos europeus que argumentam que H2med pode prejudicar a transição energética. O Instituto Internacional Arayara assina a carta-manifesto, que explicita as ressalvas ao projeto. Por

Leia Mais »