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COP26: Arayara vai à justiça para garantir recuperação social e ambiental do desastre causado pelas usinas Jorge Lacerda em Santa Catarina

COP26: Arayara vai à justiça para garantir recuperação social e ambiental do desastre causado pelas usinas Jorge Lacerda em Santa Catarina

São necessários R$ 5 bilhões para treinar trabalhadores , recuperar o ambiente destruído e preparar a região para aproveitar a economia não poluente da economia verde; governador do RS participou de debate hoje na COP26 e se comprometeu a superar projeto da Mina Guaíba, que ameaça a água potável de 5 milhões de habitantes da região metropolitana de Porto Alegre

O Instituto Internacional Arayara vai à justiça para exigir que as empresas Engie, Fram Capital e Diamante Brasil assumam os passivos e treinem 20 mil trabalhadores para a transição energética da cadeia produtiva do carvão, que envolve o Complexo Termoelétrico de Jorge Lacerda, instalado em Santa Catarina (SC), e as minas de carvão que abastecem as usinas. As Ações Civis Públicas (ACP) instauradas até hoje pelo Ministério Público Federal (MPF) com finalidades semelhantes chegam a R$ 1,5 bilhão.

Segundo o Instituto Arayara  – que desde março vem realizando estudos com amostras do solo, do ar e coletando depoimentos de especialistas e de pessoas atingidas pelas atividades das usinas e das minas (uma população total de quase 1 milhão de pessoas) -, os custos globais da recuperação social, econômica e ambiental do assim denominada “território Jorge Lacerda”, que se estende por uma área 12 vezes maior do que a região metropolitana de Paris, podem atingir mais R$ 5 bilhões.

As informações foram dadas hoje (4 de novembro), de manhã, pela advogada Nicole Figueiredo de Oliveira, diretora do Instituto Arayara e do Observatório do Carvão Mineral, no  debate “O carvão e os desafios da Transição Justa no Sul do Brasil”. O evento foi realizado  durante da COP26, a conferência da ONU que ocorre em Glasgow, na Escócia, para debater  as mudanças climáticas do planeta e a Convenção do Clima, assinada por centenas de países, inclusive o Brasil.

Em meados de 2021, a Engie vendeu por quase R$ 320 milhões as usinas às empresas Fram Capital e Diamante Energia, que não têm experiência na área de geração de termoeletricidade movida a carvão. 

Segundo a diretora do Instituto Arayara, a venda de Jorge Lacerda não isenta os antigos e os novos proprietários das usinas dos passivos gerados ao longo das décadas de funcionamento da cadeia produtiva do carvão no estado catarinense.

As informações completas a respeito do caso Jorge Lacerda e as alternativas que o Instituto Arayara vem propondo para treinar os trabalhadores e superar a dependência econômica do carvão mineral estão no relatório técnico “O legado tóxico da Engie-Diamante-Fram Capital no Brasil: Mapa da Contaminação e Destruição Geradas pelo Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e pelas Minas de Carvão que o Abastecem”.

O documento pode ser baixado no endereço www.coalwatch.org.

Durante o debate, foi exibido um mini-documentário, produzido pelo Instituto Arayara, que resume o relatório, e que pode ser assistido aqui.

Ao fim do evento, o presidente do Instituto Internacional Arayara, Juliano Bueno, enviou através do Instagram a seguinte mensagem sobre a repercussão da denúncia.

Também participou do debate o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), que assumiu o compromisso de avançar nas discussões sobre a transição justa da economia do carvão em direção ao que ele chamou de “hidrogênio verde”.

A participação de Eduardo Leite pode ser acompanhada aqui. 

Leite se comprometeu a revisar o caso da Mina Guaíba, projeto da maior mina de carvão mineral a céu aberto na América Latina, que seria desenvolvido na região metropolitana da capital gaúcha Porto Alegre (RS), ameaçando o fornecimento de água potável da capital gaúcha, mas que foi suspenso pela ACP protocolada em 2020 pelo Instituto Arayara.

Outros participantes do evento realizado nesta manhã foram o físico Roberto Kishinami (diretor do Instituo Clima e Sociedade e um dos maiores especialistas em energia do Brasil); o engenheiro Ricardo Baitelo (do Instituto Energia e Meio Ambiente, que criticou a opção do governo brasileiro de aumentar nos próximos anos a geração de energia a partir de termelétricas movidas a carvão e a gás natural); e o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Emílio La Róvere, que afirmou ser possível usar os subsídios concedidos à Jorge Lacerda para financiar a geração de energia não poluente, treinar os trabalhadores da termelétrica e recuperar as áreas destruídas em SC pela cadeia produtiva do carvão).

Contato em Glasgow

Nicole Figueiredo Oliveira (nicole@arayara.org)

Assessoria de imprensa no Brasil

Carlos Tautz (Celular e WhatsApp 21-99658-8835 e e-mail carlos.tautz@arayara.org)

#BrazilClimateHub #brazilclimateactionhub #COPCOLLAB26 #COP26= #Arayara #ObsdoCarvão #EmDefesadaVida #TransiçãoJusta #JustTransition #ToxicEngie #EngieToxicLegacy #coalwatch

English/Español – COP26: Arayara launches this Thursday (4) report on the toxic legacy of the Jorge Lacerda thermal power plant in Santa Catarina

English/Español – COP26: Arayara launches this Thursday (4) report on the toxic legacy of the Jorge Lacerda thermal power plant in Santa Catarina

In a debate at the Climate Conference, the map of contamination on one million people impacted by the coal industry in the state will be released; the governor of Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, will also participate

Arayara International Institute, the Coal Observatory and the Coal Watch organization launch on Thursday (4), during the COP26 in Glasgow (Scotland), the technical report “The Toxic Legacy of Engie-Fram Capital and Diamond in Brazil: Map of the Destruction Contamination Generated by the Jorge Lacerda Thermoelectric Complex and the suppliers Coal Mines”.

The debate, which will be broadcasted in Portuguese and English over the internet, will be attended by Eduardo Leite (Governor of Rio Grande do Sul), Nicole Oliveira (director of the Arayara International Institute and the Mineral Coal Observatory), Roberto Kishinami (Institute Climate and Society, iCS), Ricardo Baitelo, (Institute of Energy and Environment, IEMA) and Lucie Pinson (Reclaim Finance (TBC).

Governor Eduardo Leite will address the problems related to the Guaíba Mine project, the largest project of open coal mine in Latin America, located in Rio Grande do Sul.

The project has only not been implemented due to the Public Civil Action filed in the federal court in October 2019 by the Arayara International Institute. It is expected that during the event the gaucho governor will announce a new state policy for coal mining.

Engie’s toxic legacy in SC

In the debate, the performance of the company Engie in Brazil, owner until recently of the Jorge Lacerda Thermoelectric Complex, will be analyzed.

Since March 2021, technicians from the Arayara International Institute have been making recurring collections of sediment, water and soil samples from the surroundings of the Jorge Lacerda Thermoelectric Power Station and the mines that supply it.

The results of the analysis of these materials confirm that residential and agricultural areas are contaminated, exposing a population of more than one million people to severe health risks. It is estimated that the costs for environmental recovery and repair of the damage caused to the population’s health far exceed the R$1.5 billion that have already been contemplated in Public Civil Suits in progress or under execution.

Day: 11/04/2021

Local Time: 7am-8am Brazil time. 10am-11pm Glasgow time

The debate will be broadcasted in Portuguese and English on the Brazil Climate Hub website (https://www.brazilclimatehub.org/events/obsolescencia-do-carvao-descomissionando-um-legado-toxico-rumo-a-transicao-justa) and the chat will be open for questions.

Venue for the debate in Glasgow: Brazil Climate Action Hub – COP26, Blue Zone, Hall 4, entrance 4B – Pavilion 47

Organizers:

Arayara.org

Observatory of Mineral Coal

Climate and Society Institute

ClimaInfo

More information: 

At COP26: Nicole Figueiredo de Oliveira (nicole@arayara.org)

In Brazil: Carlos Tautz, Press Officer (carlos.tautz@arayara.org and 0055- 21-99658-8835)

COP26: Arayara launches this Thursday (4) report on the toxic legacy of the Jorge Lacerda thermal power plant in Santa Catarina

In a debate at the Climate Conference, the map of contamination on one million people impacted by the coal industry in the state will be released; the governor of Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, will also participate

Arayara International Institute, the Coal Observatory and the Coal Watch organization launch on Thursday (4), during the COP26 in Glasgow (Scotland), the technical report “The Toxic Legacy of Engie-Fram Capital and Diamond in Brazil: Map of the Destruction Contamination Generated by the Jorge Lacerda Thermoelectric Complex and the suppliers Coal Mines”.

The debate, which will be broadcasted in Portuguese and English over the internet, will be attended by Eduardo Leite (Governor of Rio Grande do Sul), Nicole Oliveira (director of the Arayara International Institute and the Mineral Coal Observatory), Roberto Kishinami (Institute Climate and Society, iCS), Ricardo Baitelo, (Institute of Energy and Environment, IEMA) and Lucie Pinson (Reclaim Finance (TBC).

Governor Eduardo Leite will address the problems related to the Guaíba Mine project, the largest project of open coal mine in Latin America, located in Rio Grande do Sul.

The project has only not been implemented due to the Public Civil Action filed in the federal court in October 2019 by the Arayara International Institute. It is expected that during the event the gaucho governor will announce a new state policy for coal mining.

Engie’s toxic legacy in SC

In the debate, the performance of the company Engie in Brazil, owner until recently of the Jorge Lacerda Thermoelectric Complex, will be analyzed.

Since March 2021, technicians from the Arayara International Institute have been making recurring collections of sediment, water and soil samples from the surroundings of the Jorge Lacerda Thermoelectric Power Station and the mines that supply it.

The results of the analysis of these materials confirm that residential and agricultural areas are contaminated, exposing a population of more than one million people to severe health risks. It is estimated that the costs for environmental recovery and repair of the damage caused to the population’s health far exceed the R$1.5 billion that have already been contemplated in Public Civil Suits in progress or under execution.

Day: 11/04/2021

Local Time: 7am-8am Brazil time. 10am-11pm Glasgow time

The debate will be broadcasted in Portuguese and English on the Brazil Climate Hub website (https://www.brazilclimatehub.org/events/obsolescencia-do-carvao-descomissionando-um-legado-toxico-rumo-a-transicao-justa) and the chat will be open for questions.

Venue for the debate in Glasgow: Brazil Climate Action Hub – COP26, Blue Zone, Hall 4, entrance 4B – Pavilion 47

Organizers:

Arayara.org

Observatory of Mineral Coal

Climate and Society Institute

ClimaInfo

More information: 

At COP26: Nicole Figueiredo de Oliveira (nicole@arayara.org)

In Brazil: Carlos Tautz, Press Officer (carlos.tautz@arayara.org and 0055- 21-99658-8835)

COP26: Arayara lanza este jueves (4) un informe sobre el legado tóxico de la Central Termoeléctrica Jorge Lacerda en El Estado de  Santa Catarina

En un debate en la Conferencia sobre el Clima, se dará a conocer el mapa de la contaminación sobre un millón de personas afectadas por la industria del carbón en el Estado; el Gobernador de Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, también participará en el debate

El Instituto Internacional Arayara, el Observatorio del Carbón y la organización Coal Watch lanzan este jueves (4), durante la COP26 en Glasgow (Escocia), el informe técnico “El legado tóxico de Engie-Fram Capital y Diamante en Brasil: Mapa de la contaminación destructiva generada por el Complejo Termoeléctrico Jorge Lacerda y las minas de carbón que lo abastecen”. 

El debate, que se transmitirá en portugués e inglés por Internet, contará con la participación de Eduardo Leite (Gobernador de Rio Grande do Sul), Nicole Oliveira (Directora del Instituto Arayara y del Observatorio del Carbón Mineral), Roberto Kishinami (Instituto Clima y Sociedad, iCS), Ricardo Baitelo, (Instituto de Energía y Medio Ambiente, IEMA) y Lucie Pinson (Reclaim Finance (TBC).

El gobernador Eduardo Leite abordará los problemas relacionados con el proyecto de la Mina Guaíba, la mayor mina de carbón a cielo abierto de América Latina, situada en RS. El proyecto sólo no se ha ejecutado debido a la Acción Civil Pública presentada en el tribunal federal en octubre de 2019 por el Instituto Internacional Arayara. Se espera que durante el evento el gobernador gaucho anuncie una nueva política estatal gaucha para el carbón.

El legado tóxico de Engie en el Estado de Santa Catarina

En el debate se analizará la actuación de la empresa Engie en Brasil, propietaria hasta hace poco del Complejo Termoeléctrico Jorge Lacerda.

Desde marzo de 2021, los técnicos del Instituto Internacional Arayara vienen realizando recogidas recurrentes de muestras de sedimentos, agua y suelo en el entorno del Complejo Termoeléctrico Jorge Lacerda y las minas que lo abastecen.

Los resultados del análisis de estos materiales confirman que las zonas residenciales y agrícolas están contaminadas, exponiendo a una población de más de un millón de personas a graves riesgos sanitarios.

Se estima que los costos de recuperación ambiental y de reparación de los daños causados a la salud de la población superan con creces los 1.500 millones de reales que ya han sido contemplados en las Demandas Civiles Públicas en curso o en ejecución.

Día: 04/11/2021

Hora de Glasgow: de 10:00 a 23:00 horas y 7 – 10 horas (hora de Brasil)

El debate se retransmitirá en portugués e inglés en la página web de Brazil Climate Hub (https://www.brazilclimatehub.org/events/obsolescencia-do-carvao-descomissionando-um-legado-toxico-rumo-a-transicao-justa) y el chat estará abierto a preguntas.

Lugar del debate en Glasgow: Brazil Climate Action Hub – COP26, Zona Azul, Pabellón 4, entrada 4B – Pabellón 47

Organizadores:

Arayara.org

Observatorio del carbón mineral

Instituto Clima y Sociedad

ClimaInfo

Más información:

En la COP26: Nicole Figueiredo de Oliveira (nicole@arayara.org)

En Brasil: Oficina de Prensa de Carlos Tautz (carlos.tautz@arayara.org y 21-99658-8835)

English/Español – COP26: Arayara launches this Thursday (4) report on the toxic legacy of the Jorge Lacerda thermal power plant in Santa Catarina

COP26: Arayara lança nesta quinta (4) relatório sobre legado tóxico da usina termelétrica Jorge Lacerda em Santa Catarina

Será divulgado o mapa da contaminação sobre cerca de um milhão de pessoas que são impactadas pela indústria do carvão no Estado; o governador do RS, Eduardo Leite, participará do debate de lançamento

O Instituto Internacional Arayara, o Observatório do Carvão, o Instituto Clima e Sociedade – iCS e a organização Coal Watch lançam nesta quinta-feira (4), durante a COP26 em Glasgow (Escócia), o relatório técnico “O legado tóxico da Engie-Diamante-Fram Capital no Brasil: Mapa da Contaminação e Destruição Geradas pelo Complexo Termelétrico Jorge Lacerda e pelas Minas de Carvão que o Abastecem”.

O debate, que será transmitido em português e inglês pela internet,  terá as presenças de Eduardo Leite (Governador do RS), Nicole Oliveira (diretora do Instituto Arayara e do Observatório do Carvão Mineral),  Roberto Kishinami (Instituto Clima e Sociedade, iCS), Ricardo Baitelo, (Instituto de Energia e Meio Ambiente, IEMA) e Lucie Pinson (Reclaim Finance, TBC).

O governador Eduardo Leite abordará os problemas relacionados ao projeto da Mina Guaíba, a maior mina de carvão a céu aberto da América Latina, localizada no RS. O projeto só não foi implementado devido à Ação Civil Pública protocolada na justiça federal em outubro de 2019 pelo Instituto Internacional Arayara. Espera-se que durante o evento o governador gaúcho anuncie uma nova política estadual gaúcha para o carvão mineral.

O legado tóxico da Engie em SC

No debate, será analisada a atuação da empresa Engie no Brasil, proprietária até há pouco do Complexo Termelétrico de Jorge Lacerda. Desde março de 2021, técnicos do Instituto Internacional Arayara vêm realizando coletas recorrentes de sedimentos, de água e de amostras do solo no entorno da Termelétrica Jorge Lacerda e das minas que a abastecem.

Os resultados da análise destes materiais confirmam que estão contaminadas áreas residenciais e agrícolas, expondo uma população de mais de um milhão de pessoas a severos riscos à saúde. Estima-se que os custos para a recuperação ambiental e reparação dos danos causados à saúde da população ultrapassem em muito os R$1,5 bilhão que já foram contemplados em Ações Civis Públicas em andamento ou em execução.

Dia: 04/11/2021

Horário: 7:00 as 8:00 horário de Brasília 

O debate será transmitido em português e inglês na página do Brazil Climate Hub

https://auditoriobrazilclimatehub.nerdetcetera.com/

e o chat estará aberto para perguntas.

Local do debate em Glasgow: Brazil Climate Action Hub – COP26, Blue Zone, Hall 4, entrada 4B – Pavilhão 47

Organizadores:

Arayara.org

Observatório do Carvão Mineral

Instituto Clima e Sociedade

ClimaInfo

Mais informações:

Na COP26: Nicole Figueiredo de Oliveira (nicole@arayara.org)

No Brasil: Assessoria de imprensa Carlos Tautz (carlos.tautz@arayara.org e 21-99658-8835)

Obsolescência do Carvão: Descomissionando um legado tóxico rumo à transição justa

Obsolescência do Carvão: Descomissionando um legado tóxico rumo à transição justa

Sobre o evento
Mais de 200 de exploração do carvão mineral no Sul do Brasil e no mundo geraram diversos impactos, deixando legado de contaminação e emissões de gases de efeito estufa. Para descarbonizar a economia é necessário encarar a obsolescência do carvão de frente, elaborando políticas públicas que visem a transição justa, descomissionando as plantas, recuperando áreas degradadas e gerando uma nova economia justa e sustentável. Neste painel apresentaremos um panorama da geração elétrica a carvão no Brasil e no mundo, analisando dois estudos de caso: a atuação da Engie no Brasil e o fechamento do Polo Carboquímico e da Mina Guaíba, a maior mina de carvão a céu aberto da América Latina. O painel trará também a perspectiva da politica pública estadual, sobre os desafios e oportunidades da transição justa.

Event Information
More than 200 years of coal mining in the South of Brazil and worldwide have generated several impacts, leaving a legacy of contamination and greenhouse gas emissions. To decarbonize the economy it is necessary to face the coal obsolescence, elaborating public policies that aim for a fair transition, decommissioning the plants, recovering degraded areas, and generating a new fair and sustainable economy. In this panel we will present a panorama of coal-fired power generation in Brazil and worldwide, analyzing two case studies: Engie’s practices in Brazil and the closure of the Carbochemical pole and Guaíba Mine, the largest open-pit coal mine in Latin America. The panel will also bring the state public policy perspective on the challenges and opportunities of just transition.

Palestrantes:

  • Ricardo Baitelo, IEMA
  • Nicole Oliveira, Arayara.org e Observatório do Carvão Mineral
  • Eduardo Leite, Governador do Rio Grande do Sul
  • Lucie Pinson, Reclaim Finance (TBC)
  • Roberto Kishinami (iCS)

Dia:
04/11/2021

Horário:
10h às 11h

Local:
Brazil Climate Action Hub – COP26, Blue Zone, Hall 4, entrada 4B – Pavilhão 47

Organizadores:

Contato para mais informações:

Governo quer R$ 20 bi para construir usinas a carvão

Governo quer R$ 20 bi para construir usinas a carvão

Com as dificuldades na geração de energia por hidrelétricas, o governo planeja investir R$ 20 bilhões nos próximos 10 anos na renovação e ampliação do parque nacional de usinas térmicas alimentadas a carvão mineral. O BNDES, no entanto, informou que somente apoia projetos de energia limpa e, até segunda ordem, não pretende financiar o programa, informa André Borges. O banco de fomento afirma ter “visão estratégica que leva em consideração o desenvolvimento sustentável e de longo prazo do País e do mundo”, o que envolve “matriz energética diversificada e limpa”. A última usina a carvão mineral financiada pelo BNDES recebeu recursos em 2015. Em 2016, o banco decidiu vetar repasses para esse tipo de projeto. Neste ano, essa política foi formalmente definida pela diretoria do banco. Nos últimos cinco anos, o BNDES firmou contratos de R$ 27 bilhões em financiamentos a projetos com fontes hídricas, solares, eólicas e de biomassa. Outros 12 projetos de térmicas a gás receberam R$ 7,7 bilhões.

Fonte: O Estado de S.Paulo https://brasil.estadao.com.br/blogs/estadao-podcasts/noticia-no-seu-tempo-governo-quer-r-20-bi-para-construir-usinas-a-carvao-bndes-resiste/

El Instituto Arayara capacita a profesores, comunidades y jóvenes para liderar la transición energética en Candiota, Rio Grande do Sul

El Instituto Arayara capacita a profesores, comunidades y jóvenes para liderar la transición energética en Candiota, Rio Grande do Sul

CANDIOTA, RS – La ciudad de Candiota, en el estado de Rio Grande do Sul, se ha convertido en el epicentro de un evento de formación iniciado por el renombrado Instituto Arayara. Centrada en la urgencia de la transición energética, esta innovadora iniciativa unió a tres cambiantes segmentos de la sociedad -profesores, comunidades locales y jóvenes- galvanizando los esfuerzos para experimentar una revolución energética sostenible en la región.

Revolucionar el enfoque energético en Candiota

 

Candiota, históricamente asociada a la herencia del carbón como fuente de energía, se enfrenta ahora a la imperiosa necesidad de cambiar drásticamente su matriz energética. La toma de conciencia de los impactos socioambientales de la dependencia de los combustibles fósiles ha impulsado al Instituto Arayara a liderar un esfuerzo de formación dirigido a la comunidad local.

 

El programa de formación de profesores es un factor determinante en esta aprobación. Los educadores desempeñan un papel clave en la formación de las perspectivas de futuro. Equipados con información clasificada sobre fuentes de energía renovables, eficiencia energética y transición a alternativas energéticas, estos profesores están preparados para incorporar estos conocimientos a sus planes de estudio, influyendo positivamente en la próxima generación.

 

El planteamiento no se limita al entorno escolar. La iniciativa del Instituto Arayara se extiende a la comunidad local, posibilitando diálogos constructivos sobre la transición energética. A través de talleres interactivos, se capacita a los ciudadanos para que aporten sus puntos de vista y, al mismo tiempo, adopten prácticas cotidianas que reduzcan el consumo de energía.

 

La participación de los jóvenes desempeña un papel crucial en este escenario. La formación específica para jóvenes les anima a liderar este cambio. Mediante visitas a proyectos de energías renovables y talleres prácticos de planificación de proyectos, estos jóvenes reciben formación para convertirse en líderes activos, impulsando el cambio en sus escuelas y barrios.

 

Los efectos de la incursión del Instituto Arayara en Candiota no pueden subestimarse. Con profesores más comprometidos, comunidades más concienciadas y jóvenes líderes emergentes, la ciudad está en el umbral de una revolución energética tangible y sostenible. Este acontecimiento marca el inicio de un viaje continuo hacia un futuro energético más ecológico y justo.

 

La expedición del Instituto Arayara en Candiota es un testimonio de la capacidad de la sociedad para movilizarse y empoderarse en favor de la transición energética. Al empoderar a profesores, comunidades y jóvenes, la iniciativa no sólo difundió conocimientos, sino que sentó las bases de una transformación real. En un mundo que anhela alternativas energéticas ecológicas, la expedición Candiota destaca como faro de esperanza y cambio, apuntando a un horizonte en el que la energía limpia y justa sea la norma.