O governo de Jair Bolsonaro não aderiu a uma iniciativa de países de todo o mundo para estabelecer um compromisso de não difundir desinformação em meio à pandemia. O documento foi assinado por 132 países e autoridades.
Aliados do governo Bolsonaro como Israel, Índia, Hungria e Japão assinaram a declaração. Até mesmo o governo dos EUA de Donald Trump aderiu, assim como o Reino Unido de Boris Johnson. Também aderiram ao projeto Alemanha, França e Itália, entre muitos outros países democráticos.
Na América do Sul, fazem parte do projeto o Uruguai, Paraguai, Chile, Colômbia, Suriname, Bolívia, Peru e Argentina, além da Venezuela e Equador. Na região, só o Brasil ficou de fora.
As informações são do portal UOL.
Já falamos, aqui no site do Instituto Arayara, sobre os impactos das Fake News no atendimento médico em tempos de covid-19.
FAKE NEWS MATA
Em maio (31), foi lançado, em meio a uma forte discussão sobre Fake News, um portal que reúne casos em que notícias falsas levaram a morte, linchamento e pânico. O site www.noticiafalsamata.com.br apresenta ao usuário dados, depoimentos e reportagens que visam alertar os brasileiros que o debate sobre o tema não pode ser ideologizado.
Ao resgatar casos reais de violência, linchamento, mortes e pânico, a iniciativa quer chegar às casas de todos os brasileiros com outra visão de um problema real e que leva à morte de inocentes, ainda mais em tempos de pandemia, quando promessas milagrosas de cura ou combate ao coronavírus se propagam numa velocidade jamais vista.
Veja alguns dados:
110 milhões de pessoas acreditam em ao menos uma Fake News sobre o coronavírus;
62% dos brasileiros admite ter acreditado em notícias falsas;
9 em cada 10 brasileiros já viram notícias falsas sobre o coronavírus ou seja, cerca de a 141 milhões de pessoas;
Apenas 22% dos brasileiros checam a veracidade das notícias antes de compartilhá-las;
2 em cada 3 brasileiros receberam Fake News nas últimas eleições