Avaliado como “uma decepção” pelos analistas de negócios, pela imprensa e por boa parte do mercado, o leilão de áreas do pré-sal realizado nesta quarta-feira (06) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANP) é um fracasso ainda maior do ponto de vista ambiental. E é por conta dos impactos ambientais que ativistas da 350.or, Arayara, COESUS, Sindipesca-RJ e AOHMAR (Associação de Homens e Mulheres do Mar) voltam aos protestos nesta quinta-feira (8).
“Enquanto milhares de pessoas em comunidades pobres do Nordeste são prejudicadas por um vazamento de óleo que dura mais de dois meses, governo e empresas se unem para ampliar a exploração de petróleo. É uma chacota com os nordestinos e uma demonstração clara de que a indústria fóssil não dá a menor importância aos impactos desastrosos que provoca”, diz Nicole Oliveira, diretora da 350.org na América Latina.
A Rodada de Licitações dos Excedentes da Cessão Onerosa resultou em ofertas por apenas dois dos quatro blocos que estavam sendo leiloados. Diante de uma receita que deve ficar em apenas 70% do que estava previsto (cerca de R$ 70 bilhões, ante os mais de R$ 100 bilhões anunciados previamente) e sem propostas das principais empresas globais do setor, o leilão foi recebido com frieza pelas consultorias e provocou a queda das ações da Petrobras, uma das únicas companhias a mostrar interesse pelos blocos em disputa.
“A decepção com o leilão se junta aos fracassos sociais, ambientais e econômicos que a exploração de petróleo representa para o Brasil. Por causa do setor fóssil temos graves riscos a áreas de conservação marinha, como Abrolhos, e enormes prejuízos financeiros para mais de 60 mil pescadores e outras milhares de famílias que dependem do turismo”, afirma Nicole Oliveira.
Apesar das críticas de especialistas e da população à incapacidade do governo de conter o vazamento de óleo que assola um parcela significativa do litoral brasileiro, nenhuma palavra sobre o tema foi dita nos discursos do ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque. Mesmo na entrevista coletiva após o leilão, o ministro evitou o tema.
O presidente da ANP, Décio Oddone, só falou sobre o desastre quando foi questionado pela equipe da 350.org. Ele disse que o vazamento atual não serve como critério para avaliar a capacidade de resposta do governo a um problema do tipo, por se tratar de um incidente cuja origem é desconhecida, mas não explicou como o governo será capaz de garantir uma resposta mais eficiente, em caso de novos derrames de óleo.
“Estamos entrando em uma nova fase da indústria fóssil no Brasil, ainda mais perigosa, já que reservas gigantescas começarão a ser exploradas sem que as pessoas afetadas, como as comunidades tradicionais que vivem nas áreas costeiras, sequer sejam ouvidas”, afirma Andreia Takua, presidente da Comissão Nacional de Saúde Indígena e ativista da 350.org.
O leilão representa, ainda, uma caminhada no sentido oposto ao que todos os países do planeta precisam seguir para evitar o desastre climático completo. Como signatário do Acordo de Paris, o Brasil se comprometeu a reduzir suas emissões de CO2 e a realizar uma transição rumo a uma economia de energias renováveis.
Ao extrair mais petróleo do subsolo, o país agrava o aquecimento global, que provoca efeitos extremamente graves e caros, como perdas bilionárias para a agropecuária, intensificação dos alagamentos e secas nas cidades, além do deslocamento de centenas de milhares de pessoas ao longo de décadas.
Cálculo divulgado pela 350.org e realizados com base nos dados da própria ANP indicam que as emissões de CO2 correspondentes às reservas de petróleo leiloadas nos dias 06 e 07 de novembro serão de 8,7 bilhões de toneladas. O volume equivale a mais de quatro vezes as emissões totais do Brasil em 2018, que foram de 1,94 bilhão.
Especialistas lembram que o Nordeste brasileiro será novamente penalizado quando as consequências da crise climática se agravarem. A seca no interior nordestino, região que historicamente sofre com a escassez de água, deve piorar, ao mesmo tempo em que a elevação do nível do mar tenderá a afetar trechos da área de costa, onde estão concentradas as maiores cidades da região.
Protesto contra os leilões
Enquanto o leilão acontecia, a 350.org e as organizações Arayara, COESUS, Coalizão pelo Clima do Rio de Janeiro, Fórum de Presidentes do Conselho Nacional de Saúde Indígena e Ahomar (Associação dos Homens e Mulheres do Mar), que representa pescadores em vários estados do Brasil, realizaram uma manifestação em frente ao hotel onde a ANP promoveu o evento nesta quarta-feira (06), na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O objetivo foi chamar atenção para os danos provocados pelo vazamento de óleo no Nordeste, inclusive a áreas como a de Abrolhos, e exigir a transição da era dos combustíveis fósseis para a das energias renováveis.
Pintados de preto, para simbolizar as manchas de óleo que surgiram, nos últimos dois meses, em praias e áreas de pesca de nove estados brasileiros, os manifestantes ergueram faixas com os dizeres “Mar sem Petróleo” e caminharam pela área usando equipamentos de proteção similares aos que os voluntários que ajudaram a recolher o óleo, nas praias nordestinas, precisariam ter usado, se tivessem sido orientados e apoiados adequadamente pelo governo.
Serviço O que: Ação pelo cancelamento do megaleilão do pré-sal Quando: Quinta-feira, 05/11 Onde: Em frente ao hotel Grand Hyatt Horário: A partir das 9h
O leilão brasileiro de direitos de exploração para quatro bacias
de petróleo atingiu decepcionantes US$ 17 bilhões na quarta-feira, 6, muito
aquém das expectativas para a megavenda, que era muito aguardada.
O governo esperava arrecadar mais de US$ 26 bilhões no
leilão das chamadas reservas do pré-sal presas no fundo do oceano, na costa
sudeste do Brasil.
Uma dezena de empresas petrolíferas se inscreveu para
licitar os blocos que estimam conter até 15 bilhões de barris de petróleo –
quase o dobro do tamanho das reservas da Noruega.
No final, apenas duas empresas chinesas assumiram
participações menores em uma das áreas. Dois dos quatro blocos não receberam
uma oferta.
Apesar da falta de interesse estrangeiro, o leilão ainda foi
“um sucesso”, disse aos jornalistas Decio Oddone, presidente da
Agência Nacional do Petróleo.
Oddone descreveu a venda como “a maior já alcançada no
mundo”.
Ivan Cima, diretor da Welligence Energy Analytics em Houston, descreveu o leilão como um “desastre”.
“Não houve uma grande participação, é um fracasso evidente”, disse em um email, criticando os altos preços e a falta de transparência.
O leilão ocorre após o recente impulso do presidente Jair
Bolsonaro na Arábia Saudita para que o país latino-americano seja incluído no
cartel de produção de petróleo da OPEP.
O governo esperava que a venda pudesse transformar o país no
quinto maior produtor mundial nos próximos 10 anos.
Ele ficou em nono lugar em 2018, de acordo com a US Energy Information Administration.
A gigante petrolífera estatal brasileira estava entre os
licitantes listados que também incluíam ExxonMobil e Shell.
A Petrobras adquiriu 90% do campo mais caro, Búzios. O CNOOC
e o CNODC da China compartilharam os 10% restantes.
A Petrobras também conquistou os direitos do bloco Itapu. Os
campos Sépia e Atapu não receberam nenhuma oferta.
O ministro da Energia, Bento Albuquerque, disse que Sépia e
Atapu poderão ser leiloados novamente no próximo ano.
Diferentemente das vendas anteriores de campos de petróleo, as
áreas em disputa já haviam sido exploradas pela Petrobras, reduzindo o risco
para os compradores.
Os preços foram fixos e os vencedores foram as empresas que
ofereciam o maior corte de petróleo ao governo.
A Petrobras já havia dito que planejava exercer seus
direitos preferenciais para dois dos quatro blocos. Esperava-se parceria com
exploradores estrangeiros.
Se os direitos sobre as quatro áreas tivessem sido vendidos,
teria captado R$ 106 bilhões, ou mais de US$ 26 bilhões.
Quase R$ 70 bilhões foram ofertados, de acordo com oficiais
do governo no leilão. A maior parte foi para o campo de Búzios, que é o segundo
maior do Brasil em termos de produção, com 424.000 barris por dia.
O lucro inesperado, no entanto, seria um benefício para o
governo de extrema-direita de Bolsonaro, que luta para reviver o crescimento
econômico, reduzir o desemprego e pagar um fardo da dívida.
Os depósitos do pré-sal representam mais de 60% da produção
de petróleo do Brasil.
Ativistas ambientais fizeram um protesto em frente ao hotel de luxo no Rio, onde o leilão estava sendo realizado, exigindo “mar sem petróleo”.
Descrevendo o leilão como “ridículo”, o grupo de ação da 350.org disse que os brasileiros “querem um mar livre de derramamentos de petróleo devastadores e a ganância das empresas de combustíveis fósseis”.
A venda chega às batalhas no Brasil para limpar um grande derramamento de óleo, que afetou centenas de praias ao longo de mais de 2.000 quilômetros (1.250 milhas) da costa atlântica.
O maior leilão de reserva de petróleo do mundo fracassou,
provocando uma queda real, depois que a Petrobras, controlada pelo estado, fez
a maior parte das ofertas, enquanto outras grandes empresas de petróleo ficaram
fora.
A Petrobras juntou-se à China Cnooc Ltd. e à China National
Oil & Gas Exploration & Development Co. ao apresentar a oferta
vencedora para o gigantesco campo de Búzios, o prêmio do leilão. A Petrobras
foi a única licitante do bloco Itapu. Dois outros, Sépia e Atapu, não receberam
ofertas. A Exxon Mobil Corp. e outras grandes empresas de petróleo não fizeram
nenhum lance.
A moeda brasileira (Real) caiu em relação ao dólar, pois o
resultado diminuiu as expectativas de quanto da moeda americana fluirá para o
país para desenvolver os enormes campos de petróleo offshore. As ações da
Petrobras também caíram inicialmente mais de 5% – a empresa detém uma
participação de 90% no grupo vencedor de Búzios, o que significa que precisará
gastar mais do que o inicialmente previsto para desenvolver o bloco.
“Desastre total é a melhor maneira de descrever a
rodada desta manhã”, disse Ross Lubetkin, diretor executivo da Welligence
Energy Analytics, uma consultoria. “Nenhuma das principais participantes é um
fracasso flagrante. Enquanto isso, a falha em licenciar Sepia e Atapu significa
que o governo perde US$ 9 bilhões em bônus de assinatura.”
O leilão deveria fazer parte da mudança do Brasil das
políticas nacionalistas de petróleo e ajudá-lo a se livrar de alguns dos anos
mais difíceis da história do país, depois que uma ampla investigação sobre
corrupção foi seguida por uma recessão devastadora em 2015 e 2016. Com a
economia ainda lutando para crescer, o Brasil estava apostando na cessão de
exploração das bacias para injetar algum dinheiro tão necessário aos cofres
públicos.
Com reservas totais estimadas em 20 bilhões de barris de
petróleo, as áreas em leilão devem aumentar cerca de US$ 25 bilhões em taxas
governamentais e outros US$ 25 bilhões em compensação para a Petrobras, que já
investiu em perfurações e plataformas.
Autoridades brasileiras disseram que os quase 70 bilhões de
reais (US$ 17 bilhões) em taxas de licenciamento dos dois blocos de leilão
premiados ainda representam o maior já coletado por um governo. Mas a compensação
para a Petrobras cairá para apenas uma fração de US$ 25 bilhões, porque seus
parceiros em Búzios detêm apenas uma participação de 10% no empreendimento. A
quantia exata ainda não é conhecida.
O leilão ainda foi um grande evento para o Brasil, disse o
regulador de petróleo Decio Oddone em entrevista coletiva no Rio após o anúncio
do leilão. O ministro da Energia, Bento Albuquerque, considerou um sucesso e
disse que mostra que o Brasil está no caminho certo. Ele acrescentou que o país
oferecerá os dois campos que não foram vendidos novamente no próximo ano.
“Precisamos avaliar por que as empresas petrolíferas
não participaram”, disse Albuquerque a repórteres na quarta-feira.
“Muito caro”
Somente o bloco de Búzios representa uma das maiores
reservas de petróleo descoberto a serem vendidas desde a abertura do Iraque
após a Segunda Guerra do Golfo. Apesar do tamanho do bloco, Stephen Greenlee,
presidente de exploração da Exxon Mobil Corp., disse em entrevista no mês
passado que Búzios era “muito caro”.
Exxon Lidera Supermajor Walkout do Leilão de Óleo Marquee Brazil
Uma das razões pelas quais Búzios foi considerada tão cara:
o campo já está produzindo mais de 400.000 barris por dia de petróleo bruto,
aproximadamente o mesmo que o Equador, membro da OPEP, com quatro plataformas
que custaram à Petrobras cerca de US$ 20 bilhões. Embora essa seja uma
oportunidade única na indústria, também significa que os vencedores teriam que
compensar o produtor estatal de petróleo com alguma combinação de dinheiro,
petróleo e investimentos ao longo dos anos.
“Isso adicionará uma pressão extra ao fluxo de
caixa”, disse Marcelo de Assis, chefe de pesquisa latino-americana da Wood
Mackenzie Ltd., sobre o efeito na Petrobras. “Eles gastarão cerca de US$ 7
bilhões acima dos US$ 9 bilhões que receberam do governo” porque não estão
dividindo custos futuros com mais parceiros, acrescentou. A Petrobras recebeu
os US$ 9 bilhões pela liquidação do contrato original de Transferência de
direitos.
“Esperávamos concorrência, não havia”, disse o CEO da Petrobras Roberto Castello Branco a repórteres após o leilão, recusando-se a comentar mais.
No Brasil, há relatos de mais um ataque contra os defensores de terras indígenas em meio a uma série de assassinatos contra líderes indígenas brasileiros tentando proteger o meio ambiente da extração ilegal de madeira. Ativistas dizem que homens armados contratados por fazendeiros locais abriram fogo com balas de aço revestidas de borracha contra moradores indígenas do estado de Mato Grosso do Sul, que estão tentando recuperar suas terras ancestrais.
Os indígenas também se reuniram terça-feira, 6, no Rio de Janeiro, para protestar contra o maior leilão de petróleo da história do Brasil. Esta é Andreia Takua.
Andreia Takua: “Estamos aqui para que o povo do Brasil possa ficar livre desses desastres ambientais que estão acontecendo agora. As pessoas sabem que esse derramamento de óleo no nordeste é um incidente causado pelo homem. As pessoas estão aqui para defender o meio ambiente, para lutar contra o que está acontecendo. ”
A movimentação na área de desembarque do hotel Grand Hyatt, na Barra da Tijuca, onde acontece o leilão de quatro áreas de petróleo, a chamada cessão onerosa , na manhã desta quarta-feira. Representantes de sindicatos de petroleiros chegaram para tentar se credenciar, a uma hora do evento, foram orientados a permanecer na área externa.
Do lado de fora, ativistas seguravam faixas com mensagens “Mar Sem Petróleo”, “Salve Abrolhos” e “Nem um poço a mais” em defesa do meio ambiente. Dentre eles, uma indígena tinha maquiagem que simulava manchas de petróleo no rosto, em alusão ao vazamento que atingiu as praias do Nordeste.
Outros manifestantes, representantes das ONG 350.org, Arayara e COPUS, vestidos de macacões e capacetes também com tintura preta pelo corpo, carregavam mensagens pelo fim da exploração de combustíveis fósseis.
Carta à ANP
A ONG 350.org encaminhou uma carta ao presidente da Agência Nacional de Petróleo, Décio Odone, solicitando o cancelamento do leilão junto com uma petição com mais de 50 mil assinaturas de signatários endossando o pedido.
Para a diretora regional da organização, Nicole Oliveira, a exploração de combustíveis fósseis não condiz com a crise climática que o mundo está enfrentando.
– Está evidente que o governo brasileiro não está preparado para lidar com contingências em caso de vazamento de petróleo. O impacto que o petróleo traz a comunidades pesqueiras, marisqueiras e no turismo é imenso. Do ponto de vista climático, se queimarmos todo o petróleo que está previsto para ser explorado, o Brasil vai emitir gases de efeito estufa substanciais – diz Nicole Oliveira – Estamos em uma crise climática seríssimas e não podemos continuar fazendo leilões fósseis, mas investir em energia limpa.
Segundo a dirigente, a organização ambiental deu entrada em uma ação civil que reinvindica um terço da verba arrecadada seja direcionada para limpeza das praias do nordeste e para as comunidades impactadas.
Choque de realidade
As comunidades indígenas no litoral brasileiro são as primeiras impactadas com os efeitos das mudanças climáticas, de acordo com a presidente do conselho nacional de saúde indígena, Andrea Takua.
– A extração do petróleo não nos atinge só na questão de vazamento, mas influência o nosso sustento, nossa subsistência. Nos preocupamos com esse mega leilão, pois o impacto não será só quando o peixe morrer, mas com as mudanças climáticas, quando o nível do mar subir, quando os animais começarem a morrer. E seremos os primeiros atingidos – conta Takua, integrante da etnia Guarani.
O protesto realizado nesta quarta-feira tem como objetivo, segundo os ativistas, alertar a população dos impactos sociais e ambientais da atividade econômica.
– Falta um choque de realidade. Talvez eles nunca tenham visto uma pessoa toda suja de petróleo e não tem ideia do que é isso. Talvez eles nem imaginem que os indígenas saibam o que e petróleo. Também temos que ter a nossa opinião em um processo como esse – comenta a indígena Andrea Takua.
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