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Participe do café sustentável pelo Acordo de Escazú

Participe do café sustentável pelo Acordo de Escazú

Encontro busca sensibilizar e mobilizar o Congresso Nacional em prol da aprovação do acordo regional de proteção ambiental

 

Brasília, 21/08 – O café sustentável pelo Acordo de Escazú acontecerá no dia 22 de agosto de 2023, às 8h, no Restaurante Senac, Anexo IV da Câmara dos Deputados, 10° Andar. O evento faz parte da programação da Virada Parlamentar Sustentável e tem como objetivo sensibilizar e mobilizar o Congresso Nacional sobre a relevância da aprovação do Acordo de Escazú, além de dar visibilidade ao processo, convidando parlamentares e a sociedade civil a participarem dessa discussão crucial.

 

Durante o café da manhã, haverá uma intervenção especial da equipe do Amazônia Viva, utilizando recursos de realidade virtual para proporcionar uma experiência imersiva e impactante aos participantes. A intervenção busca despertar consciência e compreensão sobre a importância da proteção ambiental e da participação do Brasil no regime desse tratado internacional regional.

 

O evento tem como objetivo ampliar o conhecimento, engajar organizações e redes, unir esforços para o efetivo cumprimento do Acordo de Escazú, além de compartilhar estratégias, análises e ações voltadas ao envolvimento do Brasil nesse processo.

 

Detalhes do evento:

Data: 22 de agosto de 2023
Horário: 8h
Local: Restaurante Senac, Anexo IV da Câmara dos Deputados, 10° Andar

 

Para mais informações sobre a programação da Virada Parlamentar Sustentável e o evento “Café sustentável pelo Acordo de Escazú”, acesse viradaparlamentar.org.br/programacao/evento-19 .

 

Divulgue e participe desse encontro importante e contribua para a proteção ambiental e o desenvolvimento sustentável do Brasil!

A iniciativa é uma realização conjunta do Movimento Escazú Brasil, Associação Alternativa Terra Azul, IDS – Instituto Democracia e Sustentabilidade, Fundação Grupo Esquel, FBOMS – Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, e, Instituto Internacional Arayara.

 

Sobre a Virada Parlamentar Sustentável:

A Virada Parlamentar Sustentável é uma iniciativa que busca fomentar a discussão e implementação de políticas sustentáveis no âmbito do Congresso Nacional. Reunindo parlamentares, especialistas, organizações e a sociedade civil, a Virada Parlamentar Sustentável promove debates, apresenta soluções e incentiva ações em prol de um futuro mais sustentável.

 

Contato para a imprensa:
[Alice Piva]
[Ativista Climática e Coordenadora de Acesso à Informação ]
[alice.piva@arayara.org]
[+55 83 9629-2915]

 

Confira abaixo uma rápida entrevista com Alice Piva, ativista climática e coordenadora de acesso à informação do Instituto Arayara.

Como Coordenadora de Articulação e Líder de Acesso a Informação do Instituto Internacional Arayara e uma das organizadoras deste evento, você poderia nos falar um pouco sobre a importância do Acordo de Escazú e quais são os principais objetivos buscados com a sua aprovação?

 

O Acordo de Escazú tem um nome real bem maior e autoexplicativo: Acordo Regional sobre Acesso à Informação, Participação Pública e Acesso à Justiça em Assuntos Ambientais na América Latina e Caribe. Por ter sido formalizado na cidade de Escazú, na Costa Rica, em 2018, ficou conhecido pelo nome da sua cidade-sede, como é comum a maneira de batizar tratados e acordos internacionais.

 

O Acordo é um excelente instrumento para garantirmos os direitos dos defensores do meio ambiente e também para dar melhores ferramentas para sua atuação, além de fortalecer um campo legal em comum entre os países latino-americanos e caribenhos. Sabemos que muitos dos problemas socioambientais dos nossos países cruzam fronteiras, e pensar em estratégias de enfrentamento de forma conjunta torna mais eficientes as estratégias para proteção do meio ambiente e dos direitos e segurança das pessoas que os defendem.

 

A criação desse campo em comum também cria maior compatibilidade entre essas estratégias. Por exemplo: aqui no Brasil temos a Lei de Acesso à Informação, que obriga as instituições públicas que produzem dados socioambientais a disponibilizá-los de maneira aberta, mas há muitos outros países latinoamericanos que a obtenção de dados desse tipo é muito difícil. O Acordo de Escazú cria uma estrutura legal geral para todos os países que o assinarem e ratificarem. Dessa forma, conseguimos trabalhar juntos e trocar processos de maneira mais eficiente, assim como aqueles referentes ao acesso à justiça e a processos de tomada de decisão sobre assuntos ambientais.

 

O café sustentável pelo Acordo de Escazú busca sensibilizar e mobilizar o Congresso Nacional em relação à relevância desse acordo. Quais são as estratégias utilizadas para envolver os parlamentares e a sociedade civil nessa discussão e qual tem sido a receptividade até o momento?

 

O engajamento da sociedade civil foi essencial para a ratificação do Acordo nos países que já o fizeram. Os movimentos de juventudes socioambientalista e os movimentos de mulheres no Chile e na Argentina, por exemplo, foram essenciais para difundir o Acordo e seus temas na sociedade civil, que hoje acompanha atentamente seu processo de implementação – cobrando para o que está posto no Acordo de fato entre em vigor nos seus territórios e sistemas de governança.

 

Por mais que, no momento, a ratificação do Acordo (que é fazer ele valer, de fato, no Brasil) seja uma decisão do poder legislativo, mediante votação na câmara dos deputados, a participação da sociedade civil nesses espaços e debates é importante para acelerar o processo. Precisamos dialogar com nossos representantes legislativos para que eles se inteirem do interesse que temos na pauta, já que o Acordo vai ser uma ferramenta poderosa para as causas ambientais.

 

Depois, esse engajamento precisa continuar para garantir que as ferramentas que ele dispõe serão plenamente implementadas no país. A sociedade civil precisa pressionar para que o Acordo, de fato, crie as ferramentas de mudança efetivas que se propõe.

 

Além de promover a conscientização e o engajamento em torno do Acordo de Escazú, quais são os principais resultados e impactos esperados a partir desse evento? Como o Instituto Internacional Arayara e outras organizações envolvidas pretendem dar continuidade às ações relacionadas à proteção ambiental e ao desenvolvimento sustentável após o encontro?

 

Esperamos deixar muito nítida a nossa vontade de ver o Acordo de Escazú ratificado e implementado plenamente no Brasil o quanto antes possível. Em tempos de tensionamento entre a tentativa de se reconstruir uma forte política ambiental no país e os interesses de seguir com o desmonte de nossos órgãos de proteção e com modelos econômicos extrativistas, o Acordo de Escazú torna-se é uma ferramenta ainda mais importante para apoiar legalmente a proteção da Terra e a defesa da vida.

 

Objetivamos que o Acordo seja mais difundido entre os grupos que compõem o terceiro setor e o ativismo socioambiental no Brasil, e tentaremos popularizá-lo também em outras esferas. Para isso, temos planos de realizar formações, eventos e rodas de discussão sobre o tema. Queremos Escazú agora, no Brasil, e para isso, precisamos mobilizar toda a sociedade civil! 

Instituto ARAYARA.org lança cartilha “Carvão Mineral: Uma Produção Insustentável”

Instituto ARAYARA.org lança cartilha “Carvão Mineral: Uma Produção Insustentável”

Você sabia que o carvão mineral ainda é um recurso energético muito poluente utilizado em Santa Catarina?


Para informar a população sobre quais são os impactos ambientais associados ao seu uso, o Instituto ARAYARA .org e o Observatório do Carvão Mineral lançaram uma cartilha durante o Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Socioambiental de Santa Catarina, que aconteceu nos dias 28 e 29/5.

Faça o download gratuito aqui!
Baixar Arquivo
Disponível nas versões horizontal (ideal para computador) e vertical (ideal para celular).
A sua distribuição é incentivada, permitindo assim que mais pessoas tenham acesso a estas informações importantes sobre o carvão mineral.

A publicação foi desenvolvida com a ajuda de professores, especialistas das áreas de mineração e energia, bem como de organizações ambientais e comunitárias, trazendo dados importantes sobre o setor energético brasileiro, as políticas que envolvem a cadeia produtiva do carvão e diferentes pontos de vista sobre o uso dessa insustentável fonte de energia.

“A Cartilha do Carvão Mineral é uma ferramenta valiosa para todas as partes interessadas que desejam aprender mais sobre o carvão mineral e seus impactos ambientais”, disse Suelita Röcker, Diretora de Educação e Projetos do Instituto ARAYARA. org.

“Estamos orgulhosos de ter colaborado com especialistas de diferentes setores para criar este material abrangente que mapeia os trajetos do carvão mineral de maneira objetiva e concisa.” completa Dálcio Costa, Analista Ambiental e Ativista do Instituto ARAYARA .org.

A ARAYARA.org acredita que a informação é a chave para promover mudanças positivas na sociedade e no meio ambiente, e tem a expectativa de que a cartilha sobre os impactos do carvão mineral possa ajudar a aumentar a conscientização dos prejuízos econômicos, sociais, ambientais e climáticos de seu uso, e assim inspirar as pessoas a trabalharem juntas em busca de soluções mais eficientes para a geração de energia sustentáveis e realmente justas.

 

 

 

Cámara Municipal de Riachão se compromete a detener el fracking

Cámara Municipal de Riachão se compromete a detener el fracking

Un grupo de concejales de la ciudad recibió a la Coalición No Fracking Brasil para una conversación sobre los efectos de esta práctica

 

¿Qué es el fracking?

El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección a alta presión de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, incluyendo la contaminación del agua subterránea, la emisión de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.

El municipio de Riachão, en Maranhão, en la región de Chapada das Mesas, recibió la visita del equipo de COESUS – Coalición No Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, el 23 de septiembre de 2022. En la Cámara Municipal de Concejales, se llevó a cabo una reunión con los representantes del legislativo local, en presencia del presidente de la institución, Uelton Silva Canuto, y los concejales Welligton Alves Paz (conocido como Jaba), Edivan Oliveira da Silva (Edivan Pasión), Wanderson Moreira y Júnior dos Santos Pinto.

Conscientes de los impactos negativos del fracking, los concejales se comprometieron a profundizar sus estudios sobre el tema y recibieron una propuesta de una ley municipal que dificulta la entrada de empresas petroleras para la explotación de gas de esquisto mediante el fracking en Riachão. Los concejales afirmaron estar determinados a tomar medidas para defender el municipio de los riesgos asociados con esta práctica.

La presencia del equipo de COESUS proporcionó información actualizada y respaldada científicamente sobre los impactos del fracking. Durante la reunión, se compartieron estudios y testimonios de otras localidades afectadas por esta actividad, con el fin de concienciar a los representantes municipales sobre los resultados perjudiciales para el agua, la salud, la agricultura y el medio ambiente.

 

Coalición No Fracking Brasil participa en el Día de Campo

Coalición No Fracking Brasil participa en el Día de Campo

El evento tuvo lugar en Nova Colinas y contó con discursos de COESUS sobre los impactos del fracking

 

¿Qué es el fracking?

El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección a alta presión de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, incluyendo la contaminación del agua subterránea, la emisión de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.

 

El evento Día de Campo, celebrado en Nova Colinas, Maranhão, el 23 de septiembre de 2022, reunió a unos 50 productores familiares en la finca del Sr. Domingo Leão. La iniciativa, promovida por AGERP – Agencia Estatal de Investigación Agropecuaria y Extensión Rural de Maranhão, contó con la participación de COESUS – Coalición No Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, que dio una charla sobre los impactos del fracking en la producción familiar.

El enfoque principal del evento fue la producción de mandioca y varios productores rurales compartieron sus experiencias sobre el cultivo, manejo, cosecha y otras especificaciones relacionadas con el cultivo. Durante las discusiones, algunos productores se acercaron al equipo de COESUS para abordar los impactos directos causados por el fracking en sus actividades agrícolas. Expresaron preocupaciones y cuestionaron alternativas viables para la generación de energía en sus fincas.

La técnica de COESUS, Suelita Röcker, explicó sobre las energías renovables y resaltó la importancia de buscar alternativas sostenibles que no comprometan la salud de las personas y el medio ambiente. Además, una representante de la CAIXA Econômica Federal, presente en el evento, señaló posibles opciones de financiamiento para que los productores pudieran instalar sistemas de energías renovables en sus fincas.

El Día de Campo también contó con la presencia del alcalde de Nova Colinas, Josei Rego Ribeiro, la vicealcaldesa, Mariana Pinto Ribeiro, y concejales locales. Durante el encuentro, COESUS aprovechó la oportunidad para dialogar con los representantes del gobierno local e invitarlos a participar en una sesión pública que tuvo lugar el mismo día.

 

Coalición No Fracking Brasil participa en el Día de Campo

Coalizão Não Fracking Brasil participa do Dia de Campo

Evento aconteceu em Nova Colinas e contou com falas da COESUS sobre os impacto do fracking

 

O que é o fracking?

O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.

 

O evento Dia de Campo, realizado em Novas Colinas, Maranhão, no dia 23 de setembro de 2022, reuniu cerca de 50 produtores familiares na propriedade do Sr. Domingo Leão. A iniciativa, promovida pela AGERP – Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão, contou com a participação da COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida, uma campanha do Instituto Internacional Arayara, que ministrou uma palestra sobre os impactos do fracking na produção familiar.

O foco principal do evento foi a produção de mandioca e diversos produtores rurais compartilharam suas experiências sobre o plantio, manejo, colheita e outras especificações relacionadas à cultura. Durante as discussões, alguns produtores procuraram a equipe da COESUS para abordar os impactos diretos causados pelo fracking em suas atividades agrícolas. Eles expressaram preocupações e questionaram sobre alternativas viáveis para geração de energia em suas propriedades.

A técnica da COESUS, Suelita Röcker, explicou sobre as energias renováveis e ressaltou a importância de buscar alternativas sustentáveis, que não comprometam a saúde das pessoas e o meio ambiente. Além disso, uma representante da CAIXA Econômica Federal, presente no evento, indicou possíveis opções de financiamento para que os produtores pudessem instalar sistemas de energias renováveis em suas propriedades.

O Dia de Campo também contou com a presença do prefeito de Novas Colinas, Josei Rego Ribeiro, da vice-prefeita, Mariana Pinto Ribeiro e de vereadores locais. Durante o encontro, a COESUS aproveitou a oportunidade para dialogar com os representantes do poder público e convidá-los a participar de uma sessão pública que ocorreu no mesmo dia.