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Diversificar investimentos financiando energia solar, já pensou? Conheça opção para renda fixa

Diversificar investimentos financiando energia solar, já pensou? Conheça opção para renda fixa

Ainda pouco difundida no mercado essa nova alternativa na renda fixa pode gerar um retorno total de 16% ao ano

Por Cris Almeida, Valor Investe 

De olho no investidor que busca diversificar sua carteira de renda fixa com opções mais rentáveis, a fintech Mutual criou uma modalidade de investimento em crédito para financiar a instalação de painéis solares. Ainda pouco difundida no mercado, de acordo com a empresa, essa nova alternativa na renda fixa pode gerar um retorno total de 16% ao ano no longo prazo, num projeto de seis anos com reinvestimento.

Por exemplo, ao investir R$ 1 mil , o investidor ganha 11% em um ano. Se reinvestir a porcentagem de principal mais os 11% que ganhou, no próximo ano, vai receber o principal novamente, mais a rentabilidade em cima dos 11% e do principal que recebeu, explica o co-presidente da empresa, Victor Fernandes. Ou seja, segundo o gestor, reinvestir o dinheiro periodicamente faz o retorno ser muito maior no longo prazo.

Segundo a Mutual, uma das principais vantagens do investimento em crédito em energia solar frente a outras aplicações de renda fixa, como CDBs pré e pós-fixados, é o fato de o investidor mitigar o risco em relação ao custo de oportunidade.

Isso porque em um cenário de elevação da taxa Selic, por exemplo, ao usar os ganhos mensais para reinvestir em novas cotas com taxas atualizadas de juros, o investidor tem a possibilidade de aproveitar juros mais vantajosos. “No caso das CDBs, o dinheiro investido fica preso à taxa pré-fixada até o vencimento. Assim, o investidor pode acabar perdendo a oportunidade de ganhar mais com a subida dos juros”.

Já o investidor precisa ter em conta que essa modalidade de investimento está sujeita a risco de inadimplência do devedor, e, diferentemente dos CDBs, sem a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

O valor mínimo para o investimento em crédito para energia solar no Mutual Invest é de R$ 3 mil. Para quem já investe na plataforma, os aportes em novas cotas de solicitações de empréstimos podem variar entre R$ 100 e R$ 500.

Apenas neste ano, cerca de R$ 5 milhões foram transacionados na plataforma Mutual Invest em crédito solar. A meta da fintech é manter uma média de R$ 8 milhões transacionados por mês na modalidade até final de 2021.

Vantagens

Na prática, o investidor adquire cotas de pedidos de empréstimos de pessoas físicas, especificamente para financiar a compra e instalação de equipamentos de energia solar. O público-alvo da Mutual é o investidor com perfil mais arrojado, que busca maiores ganhos a longo prazo ao investir na renda fixa.

O produto é similar ao modelo pré-fixado, porém, tem liquidez mensal. O investidor recebe os rendimentos e o principal das cotas de crédito adquiridas a cada mês, e não somente ao final do pagamento, gerando uma renda passiva de juros mensais que possibilita novos investimentos.

De acordo com as projeções da Mutual, o investidor tem o seu retorno máximo em 40 meses para os investimentos médios de 60 meses, com opções de investimento também entre 12 e 72 meses. Ao reinvestir os recursos mensais recebidos em novas cotas, a empresa diz que o retorno total pode chegar a 16% ao ano.

“Esse ciclo de investimento e o fator juros sobre juros podem dar esse retorno total, algo que um investidor não conseguiria, hoje, com algum outro produto de renda fixa”, destaca Fernandes.

Risco e garantia

O gestor afirma que o investimento em crédito para financiar energia solar pode ser considerado de médio risco devido ao perfil do tomador do empréstimo.

As pessoas que buscam financiamento na plataforma Mutual Invest para viabilizar projetos de energia solar são, em sua maioria, pertencentes às classes A e B, sendo que 85% delas são proprietárias de imóveis sem histórico de inadimplência nos últimos três anos. “Desde o mês de dezembro até hoje, o nível de inadimplência para esse tipo de empréstimo é zero”.

Além disso, as operações de crédito solar oferecem ao investidor a garantia das placas solares adquiridas pelo tomador, por meio da alienação fiduciária desses equipamentos. O registro das placas, inversores e demais equipamentos da instalação consta na cédula de crédito bancário (CCB), que traz também a confirmação de alienação por contrato e obrigatoriedade de seguro por dano, roubo e furto das placas.

Para diminuir o risco, a Mutual também faz um rating das empresas parceiras a partir de informações da saúde financeira de cada uma delas, além da análise de crédito dos tomadores.

Troca de dívida

A principal motivação pela busca do crédito dos tomadores de empréstimos que financiam a instalação das placas é reduzir os gastos com energia elétrica. Fernandes explica que a ideia da Mutual é tratar o empréstimo como uma troca de dívida do tomador. Os integradores e instaladores parceiros da fintech, que são mais de 100 empresas, mostram ao cliente, por meio de simulações de crédito, que é possível trocar sua conta de luz atual pelo financiamento sem que o orçamento fique muito caro.

“O valor das parcelas é calculado de acordo com o gasto mensal atual do cliente com a energia elétrica. O cliente percebe que vale a pena fazer essa troca porque, ao economizar até 95% do valor da sua conta de luz, ele ganha margem para pagar as parcelas do empréstimo, que tem um retorno entre 4 a 5 anos”, conta Fernandes, ressaltando que o cliente também ganha ao não precisar mais se preocupar com o aumento das tarifas de energia elétrica e porque vai utilizar um produto com vida média útil de 20 anos.

Fonte: https://valorinveste.globo.com/produtos/renda-fixa/noticia/2021/10/13/diversificar-investimentos-financiando-energia-solar-ja-pensou-conheca-opcao-para-renda-fixa.ghtml

Instituto Arayara Capacita Jovens de Santa Catarina para Lidar com os Desafios da Transição Energética

Instituto Arayara Capacita Jovens de Santa Catarina para Lidar com os Desafios da Transição Energética

Evento pioneiro reúne jovens ativistas para aprofundar conhecimentos sobre energia renovável e promover mudanças sustentáveis.

 

Santa Catarina – No cenário deslumbrante de Santa Catarina, um movimento promissor vem tomando forma. O Instituto Arayara, uma organização conhecida por sua atuação em prol da justiça socioambiental, realizou um evento que está redefinindo o papel dos jovens na condução da transição energética. Durante o último final de semana, a capacitação reuniu jovens de diversas localidades do estado para debater e se preparar para liderar a mudança em direção a um sistema energético mais limpo e igualitário.
Uma Abordagem Urgente para um Problema Global

Diante das crescentes preocupações com as mudanças climáticas e busca por fontes de energia, a transição energética se tornou uma questão globalmente importante. Santa Catarina, apesar de sua beleza natural, enfrenta desafios experimentados em sua matriz energética. A dependência de combustíveis fósseis e a exploração excessiva dos recursos naturais têm acarretado impactos ambientais e sociais, motivando a necessidade de uma mudança radical.

Formando Líderes para um Futuro Sustentável
O programa de capacitação organizado pelo Instituto Arayara tinha um propósito claro: capacitar e empoderar jovens catarinenses para liderar a transição energética justa. O evento apresentou uma plataforma para workshops, palestras e atividades práticas, abrangendo desde os princípios básicos das energias renováveis ​​até estratégias avançadas de advocacia e sensibilização pública.

Pilares do Evento
Workshops Esclarecedores: Especialistas experientes compartilharam conhecimentos e insights sobre fontes de energia renovável, economia verde e integração da justiça social na transição energética.
Histórias que Inspiraram: Jovens ativistas locais, verdadeiros agentes de mudança, compartilharam suas trajetórias e experiências na adesão de suas comunidades em prol de soluções energéticas sustentáveis.
Conexões Estratégicas: O evento incentivou a formação de uma rede de contatos entre os jovens participantes, promovendo uma colaboração e planejamento de conjuntos de projetos.
Ação Prática: Os participantes tiveram a oportunidade de vivenciar na prática o que aprenderam, por meio de visitas a projetos de energia renovável local.

A capacitação realizada pelo Instituto Arayara sinaliza um ponto de virada na capacitação de jovens líderes em Santa Catarina. A nova geração está sendo preparada para enfrentar os desafios energéticos de maneira proativa, com olhos voltados para um futuro no qual a energia é limpa, justa e acessível a todos.

Em um momento crucial para a luta contra as mudanças climáticas, a capacitação formada pelo Instituto Arayara assume um papel de destaque. Ao fornecer ferramentas e conhecimentos, a organização está pavimentando o caminho para que os jovens catarinenses se tornem defensores da transição energética, garantindo um futuro mais sustentável para as gerações vindouras.

Instituto Arayara Capacita Jovens de Santa Catarina para Lidar com os Desafios da Transição Energética

El Instituto Arayara forma a jóvenes de Santa Catarina para afrontar los retos de la transición energética

Un evento pionero reúne a jóvenes activistas para profundizar sus conocimientos sobre energías renovables y promover un cambio sostenible.

 

Santa Catarina – En el impresionante paisaje de Santa Catarina, está tomando forma un movimiento prometedor. El Instituto Arayara, organización conocida por su trabajo por la justicia socioambiental, celebró un evento que está redefiniendo el papel de los jóvenes en el impulso de la transición energética. Durante el pasado fin de semana, la formación reunió a jóvenes de distintas partes del Estado para debatir y prepararse para liderar el cambio hacia un sistema energético más limpio e igualitario.

Un enfoque urgente para un problema global

 

Ante la creciente preocupación por el cambio climático y la búsqueda de fuentes de energía, la transición energética se ha convertido en una cuestión de importancia mundial. Santa Catarina, a pesar de su belleza natural, se enfrenta a retos experimentados en su matriz energética. La dependencia de los combustibles fósiles y la sobreexplotación de los recursos naturales han provocado impactos ambientales y sociales, lo que hace necesario un cambio radical.

 

Formar líderes para un futuro sostenible

El programa de formación organizado por el Instituto Arayara tenía un objetivo claro: formar y capacitar a los jóvenes de Santa Catarina para liderar la transición energética justa. El evento presentó una plataforma de talleres, conferencias y actividades prácticas, que abarcaban desde los principios básicos de las energías renovables hasta estrategias avanzadas de promoción y concienciación pública.

 

Pilares del evento

Talleres esclarecedores: expertos experimentados compartieron conocimientos y puntos de vista sobre las fuentes de energía renovables, la economía verde y la integración de la justicia social en la transición energética.

Historias que inspiran: Jóvenes activistas locales, auténticos agentes del cambio, compartieron sus trayectorias y experiencias a la hora de movilizar a sus comunidades en favor de soluciones energéticas sostenibles.

Conexiones estratégicas: El acto fomentó la creación de redes entre los jóvenes participantes, promoviendo la colaboración y la planificación conjunta de proyectos.

Acción práctica: Los participantes tuvieron la oportunidad de poner en práctica lo aprendido visitando proyectos locales de energías renovables.

 

La formación impartida por el Instituto Arayara marca un punto de inflexión en la formación de jóvenes líderes en Santa Catarina. La nueva generación está siendo preparada para afrontar los retos energéticos de forma proactiva, con la vista puesta en un futuro en el que la energía sea limpia, justa y accesible para todos.

 

En un momento crucial de la lucha contra el cambio climático, la formación impartida por el Instituto Arayara está desempeñando un papel clave. Al proporcionar herramientas y conocimientos, la organización está allanando el camino para que los jóvenes de Santa Catarina se conviertan en defensores de la transición energética, garantizando un futuro más sostenible para las generaciones venideras.

BNDES suspende financiamento a usinas termelétricas movidas a carvão

BNDES suspende financiamento a usinas termelétricas movidas a carvão

Esse artigo de Vanessa Adachi foi originalmente publicado em https://www.capitalreset.com/bndes-deixa-de-financiar-termicas-a-carvao-e-pode-ampliar-lista-de-exclusao – 27 de julho de 2021


¨Grande financiador de projetos na área de infraestrutura no país, o BNDES definiu que não dará mais crédito para usinas térmicas a carvão. O setor foi incluído formalmente na lista de exclusão do banco”, estampou a revista eletrônica Capital Reset nesta terça (27).


O movimento do BNDES pegou o mercado de surpresa, mas está rigorosamente em linha com outros bancos de desenvoilviment e demais institutições finaceiras privadas, além de fudos como o gigantesco Black Rock (que administra recursos da ordem de 6,7trilhões de Euros, ou quase R$ 49 trilhões). Todos têm se posicionado por colocarem seus recursos em projetos que não incentivem a matriz carbonizada da economia.


“Enfim o BNDES toma a decisão que já se faz em grande parte do mercado financeiro global, que é o de não mais financiar empresas de mineração de carvão e projetos elétricos de termoelétricas a carvão mineral”, um passo importante para uma economia limpa e de baixo carbono”, avaliou Juliano Bueno de Araujo, diretor écnico do Observatório do Carvão Mineral e da Fundação Arayara.


O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não é apenas a quase que única fonte de financiamento de longo prazo da infraestrutura econômica do Brasil. Empresa 100% pertencente ao governo federal, é, também, uma espécie de selo que qualidade. Um projeto que seja ao menos parcialmente financiado pelo Banco – uma dos maiores instituições de financiamento ao desenvolvimento em todo o mundo, e que em 2020 desembolsou R$ 64,9 bilhões em financiamentos a projetos de pequenas, médias e grandes empresas- é bem avaliado pelo mercado e tem o acesso a outros financiamentos informalmente faciltados pelo endosso do Banco oficial.
Ou seja: sem o aval do BNDES, os projetos de usinas termelétricas a carvão terão de buscar outras fontes para viabilizar seus empreendimentos, e não poderão usufruir das taxas oferecidas pelo Banco – em geral, as mais baixas do mercado.
O artigo da Capital Reset continua.


“Não financiaremos mais térmicas a carvão, independentemente da tecnologia empregada ou de qualquer outra coisa”, diz o diretor do BNDES, Bruno Aranha, diretor de crédito produtivo e socioambiental da estatal.


A Capital Reset também observou que “como consequência da exclusão das térmicas, projetos de mineração de carvão voltados a abastecê-las também deixam de ser elegíveis para crédito do banco a partir de agora.


A revista lembra que “o último projeto no setor a contar com crédito do banco foi o da implantação da térmica de Pampa Sul, da Engie, em 2018. O banco destinou R$ 728,9 milhões em recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT)”.


“No fim do ano passado, a térmica emitiu uma debênture para refinanciar parte das dívidas contraídas para sua construção e neste ano foi colocada à venda como parte das metas da Engie de limpar totalmente sua matriz energética.
“Colocar o carvão na lista foi um primeiro passo. “Estamos revisando nossa lista de exclusão, das atividades que não apoiamos financeiramente. O carvão foi a principal novidade até agora, mas estamos estudando outras possibilidades”, diz Aranha, que, além da nova diretoria, coordena um projeto para adequar a governança do banco à agenda ESG.


O segmento de óleo e gás segue apto a receber recursos, mas Aranha informou que “o Banco está se estruturando para assumir compromissos de descarbonização de suas carteiras, tanto a de crédito quanto a de ações. Um primeiro passo será medir a pegada de carbono dos dois portfólios (o inventário de emissões diretas e indiretas, mas fácil de fazer do que o da carteira de negócios, já foi concluído para o exercício de 2020).


“O que ele chama de carteira ESG são os R$ 138 bilhões que ao final de 2020 estavam alocados em projetos que geram externalidades sociais ou ambientais positivas, como energia renovável, educação, saúde, saneamento, eficiência energética e gestão de resíduos. Só no ano passado foram destinados R$ 20 bilhões a esse tipo de projeto.”


“Foram vendidos papéis de setores emissores de gases de efeito estufa, como Vale, Petrobras e Marfrig. O BNDES também saiu de Suzano, empresa de papel e celulose que captura mais CO2 em suas florestas do que emite nas atividades ambientais.


“Com os recursos liberados, vamos apoiar mais projetos de saneamento e de energia limpa, portanto, a reciclagem do portfólio está contribuindo positivamente para nossa pegada.”

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