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No Fracking Brazil Campaign carries out action in Matões/MA

No Fracking Brazil Campaign carries out action in Matões/MA

President of the city council committed to combating fracking in the region

What is fracking?

Fracking – also known as hydraulic fracturing – is a process that involves injecting large volumes of water, chemicals, and sand at high pressure into underground rock layers to release trapped natural gas. Although it is a technique already used in several countries, it is controversial due to its environmental and ecological damage, including groundwater contamination, release of greenhouse gases, induced earthquakes, and more. 

 

The No Fracking Brazil campaign (ARAYARA.org and COESUS – Coalition No Fracking Brazil for Water and Life) visited the municipality of Matões, Maranhão, on September 5, 2022, to expose the harmful effects of hydraulic fracturing to the local population. After the action, the residents of the region began supporting the campaign and stated that they will not allow fracking on their lands.

Matões was one of the first municipalities visited by COESUS – Coalition No Fracking Brazil for Water and Life. The rural workers’ union of the city participated in a training session with the theme “Fracking: a threat to agriculture and the future of Brazil” and expressed opposition to shale gas exploitation. The workers present at the event volunteered to continue informing and raising awareness among the other union members. Rural production is one of the most affected by the contamination of soil, air, and water caused by this unconventional technique.

COESUS delivered a lecture to the city council of Matões on the main health risks associated with fracking. The event was attended by the municipal health secretary, the municipal attorney, the president of the city council, and some city councilors, all committed to the well-being of the population.

Coalition No Fracking Brazil with councilor Thyago Morais de Brito in Matões/MA

 

The president of the city council, Thyago Morais de Brito, received the campaign team against fracking in his office to express his support for the initiative and stated that fracking will not be allowed in the municipality of Matões. Brito announced that he would present a bill to ban fracking in the council and take all necessary actions to block the method in the municipality.

COESUS understands that youth are crucial for the conservation of the planet. Education in schools is important to convey information to young people about the consequences of fracking. Therefore, a training session was held for over 130 students at Eugênio de Barros School, addressing the harms of fracking to the city.

 

Coalition No Fracking Brazil with councilor Thyago Morais de Brito in Matões/MA

 

The “No Fracking Brazil” campaign works to raise awareness among the Brazilian population about the risks of the method and puts pressure on the government to prevent shale gas exploration in the country. The campaign’s main actions include disseminating information about the effects of fracking, organizing protests and demonstrations, and engaging politicians and public authorities in the debate on the subject.

 

No Fracking Brazil Campaign carries out action in Matões/MA

Campanha Não Fracking Brasil realiza ação em Matões/MA

Presidente da câmara de vereadores da cidade se comprometeu em combater a realização de fracking na região

 

O que é o fracking?

O fracking – também chamado de fraturamento hidráulico – é um processo que envolve a injeção de grandes volumes de água, produtos químicos e areia, a alta pressão, em camadas de rocha do subsolo para liberar o gás natural que está preso. Apesar de ser uma técnica já utilizada em vários países, ela é controversa por causar danos ambientais e ecológicos, incluindo contaminação da água subterrânea, liberação de gases de efeito estufa, terremotos induzidos etc.

 

A campanha Não Fracking Brasil (ARAYARA.org e COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida) visitou, no dia 5 de setembro de 2022, o município de Matões – Maranhão – para expor os malefícios do fraturamento hidráulico para a população local. Após a ação, os moradores da região passaram a apoiar a campanha e afirmaram que não permitirão a entrada do fracking em suas terras.

O município de Matões foi um dos primeiros visitados pela COESUS – Coalizão Não Fracking Brasil pela Água e Vida. O sindicato dos trabalhadores rurais da cidade participou de uma capacitação com o tema “Fracking: uma ameaça à agricultura e o futuro do Brasil” e se pronunciou contra a exploração do gás de
xisto. Os trabalhadores presentes no evento se voluntariaram a continuar informando e conscientizando os demais membros do sindicato. A produção rural é uma das mais afetadas com a contaminação do solo, ar e água causada pela técnica não convencional.

A COESUS ministrou para a prefeitura de Matões uma palestra sobre os principais danos à saúde que o fracking leva. O evento contou com a presença do secretário municipal de saúde, o procurador municipal, o presidente da câmara e alguns vereadores da cidade, comprometidos com o bem estar da população.

Coalizão Não Fracking Brasil junto do vereador Thyago Morais de Brito em Matões/MA

 

O presidente da câmara municipal de vereadores, Thyago Morais de Brito, recebeu a equipe da campanha contra o fracking em seu gabinete para dar sua palavra de apoio à iniciativa e afirmou que o fracking não vai entrar no município de Matões. Brito afirmou que iria apresentar na câmara o projeto de lei de proibição do fracking e que tomaria todas as ações para barrar o método no município.

A COESUS entende que a juventude é primordial para a conservação do planeta. A capacitação em escolas é importante para levar a informação até os jovens sobre as consequências do fracking. Por isso, foi realizada uma capacitação para mais de 130 jovens da escola Eugênio de Barros, que tratou sobre os
malefícios do fracking para a cidade.

 

Suelita Röcker conversando com os estudantes da Escola Eugênio de Barros.

 

A campanha “Não Fracking Brasil” trabalha para conscientizar a população brasileira sobre os riscos do método e faz pressão sobre o governo de modo a não permitir a exploração de gás de xisto no país. Entre as principais ações da campanha, estão: a divulgação de informações sobre os efeitos do fracking, a realização de protestos e manifestações e o engajamento de políticos e autoridades públicas no debate sobre o assunto.

 

MP investiga demora na implantação de Política de Mudanças Climáticas

MP investiga demora na implantação de Política de Mudanças Climáticas

Na última segunda-feira (11/5), a 1ª Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural (Prodema) instaurou um inquérito civil público (ICP) para apurar quais são as medidas tomadas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para cumprir a Política de Mudanças Climáticas do DF. O prazo para a resposta ao Ministério Público é de 20 dias.

A ação tem o objetivo de  investigar a demora da implementação do Acordo de Paris, que visa reduzir a emissão de gases de efeito estufa e proteger a saúde, o meio ambiente e os recursos hídricos da capital. A ICP visa também monitorar as normas federais, que incorporaram no Brasil as disposições internacionais. No DF, há uma legislação específica desde 2008, mas não está sendo cumprida. 

Segundo o Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), é importante estabelecer medidas para o gerenciamento de resíduos sólidos, do uso e ocupação do solo, de contratação sustentável, das áreas protegidas e das unidades de conservação. Além disso, a demora para a implementação prejudica a população do DF porque dificulta o processo de diminuição de emissões de gás de efeito estufa.

A Secretaria de Meio Ambiente (SEMA/DF) deve esclarecer se a Câmara Técnica de Clima no Conselho de Meio Ambiente do DF (Conam) encontra-se em funcionamento, quais atividades desenvolve, a composição, a formação dos integrantes e se o grupo apreciou alguma questão. 

O Departamento de Trânsito do DF (Detran) precisa informar se há campanha educativa sobre a carona solidária, instituída pela Lei Distrital 5.051/2013. Caso exista, o MPDFT solicitada dados a respeito de campanhas e se há planejamento para implementar novos projetos sobre o assunto.

Também devem prestar esclarecimentos o Instituto Brasília Ambiental (Ibram); o Sindicato das Concessionárias e Distribuidoras de Veículos do DF; a Agência Reguladora de Água, Energia e Saneamento do DF (Adasa); a Companhia Energética de Brasília (CEB); e as secretarias de Transporte e Mobilidade, Desenvolvimento Urbano e Habitação, Administração Pública e Fazenda.

Acordo internacional
A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), instituída pela Lei 12.187/2009, oficializa o compromisso voluntário do Brasil com a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima e redução de emissões de gases de efeito estufa. Cada estado tem uma política para mudanças climáticas de acordo com as suas especificidades. 

Fonte: Correio Braziliense