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Termelétrica de Caçapava: Entenda os pontos contra e a favor

Termelétrica de Caçapava: Entenda os pontos contra e a favor

A instalação de uma usina termelétrica na cidade de Caçapava segue dividindo opiniões. Enquanto a empresa responsável pelo projeto garante a geração de empregos e uma maior capacidade energética para a região, ambientalistas reivindicam a proteção do meio ambiente e apontam um aumento na conta de energia.

Em entrevista ao programa CBN Na Rede desta quinta-feira (11), o diretor técnico do Instituto Internacional Arayara, Juliano Bueno de Araújo, explicou por que a entidade tem se posicionado contra o projeto.

Confira os pontos defendidos pelos responsáveis pela instalação da termelétrica, bem como os pontos dos ambientalistas.

poluicao-ambiental-e-exterior-da-industria-a-luz-do-dia (1). Vale terá audiências públicas para instalação de Usina Termelétrica em Caçapava
Imagem ilustrativa de uma termelétrica – Foto: Freepik

Aumento da conta de energia

Para Juliano Bueno, a instalação da termelétrica em Caçapava vai aumentar a conta de luz da população.

“Quais são as fontes de energia que tem hoje uma energia cara, que pesa no bolso dos consumidores? Toda energia gerada hoje através de carvão mineral ou de gás natural fóssil, que é o caso desse projeto [da termelétrica de Caçapava]. A gente vai pagar uma conta de luz muito alta”, disse.

Segundo ele, grande parte dos formatos de geração de energia elétrica no Brasil envolvem altos custos.

“Quando a gente fala de energia no país, a gente tem várias fontes. Eólica, solar, biomassa, biometano, hidráulica, nuclear, termoelétrica a gás natural fóssil e a carvão mineral. Algumas dessas fontes são extremamente caras, o que significa que a conta de luz dos consumidores, do comércio, da indústria e da agricultura cresce”, disse Juliano Bueno.

Economia

Durante a entrevista, o diretor técnico do Instituto Internacional Arayara explicou por que acredita que a instalação da termelétrica possa gerar perda de competitividade econômica em diversos setores.

“Cada vez que você liga uma termelétrica a gás, a gente está pagando uma tarifa vermelha ou super vermelha, o que vai significar que os consumidores do Vale, as indústrias, o comércio, as atividades, vão se sobrepesar em relação ao aumento dos seus custos. Cada térmica nova significa aumento de custos econômicos. Isso, obviamente, gera desemprego, inflação, perda de competitividade econômica de todos os setores, mas também da dona de casa. Quando a gente liga o ar condicionado ou a máquina de lavar roupa, significa que isso vai pesar no orçamento”.

Sobra energética

Ainda durante a entrevista nesta quinta-feira, Juliano Bueno de Araújo afirmou que a região não necessita da geração de mais energia elétrica.

“Nós precisamos dessa energia que está sendo pretendida pra nossa segurança energética hoje? Não, não existe essa necessidade”.

Ele afirmou ainda que dados da Agência Nacional de Energia Elétrica apontam que está em construção no Brasil mais de 70 termelétricas e mais de 100 projetos eólicos de grande porte.

“[As instalações] colocariam o país, nos próximos 10 anos, num superávit de mais de 10% de toda a energia que ele precisa hoje. Ou seja, a gente teria uma sobra energética para a nossa segurança”.

Termelétrica de Caçapava Entenda os pontos contra e a favor
Ato contra termelétrica em Caçapava, em janeiro deste ano – Foto: Reprodução/Sindicato dos Metalúrgicos

Prejuízos ao meio ambiente

O Instituto Arayara defende ainda que o empreendimento pode causar impactos climáticos e ambientais na região. Desde que seu plano de instalação foi anunciado em 2022, o projeto chegou a ter o processo de licenciamento suspenso no começo deste ano.

“Se construída, a UTE-SP aumentará significativamente o custo para todos os consumidores de energia. Teremos o aumento das emissões de gases de efeito estufa, bem como das emissões do Estado de SP e do Brasil”, disse o diretor técnico da instituição, Juliano Araújo.

No início de julho deste ano, as audiências públicas que discutiriam a instalação da termelétrica foram suspensa em Caçapava após confusões.

As manifestações foram convocadas pelo próprio Instituto Arayara. Na ocasião, e entidade emitiu o seguinte posicionamento:

“Centenas de pessoas lotaram o espaço reivindicando a proteção do solo, do ar e das águas da região do Vale do Paraíba. A manifestação garantiu que a audiência fosse suspensa, uma vez que a população não permitiu que as discussões fossem iniciadas”.

Após protestos, audiência pública sobre termelétrica é suspensa em Caçapava
Após protestos, audiências públicas sobre termelétrica foram suspensa em Caçapava – (Foto: Divulgação/Instituto Arayara)

O que diz a Natural Energia, responsável pela termelétrica

Em nota enviada à Rádio CBN Vale, a Natural Energia, empresa responsável pelo empreendimento, questiona o posicionamento do Instituto Arayara:

“Em relação às questões levantadas pelo diretor do Instituto Arayara, Julio Bueno de Araújo, a respeito da UTE São Paulo, projeto desenvolvido pela Natural Energia, a empresa esclarece, baseada no Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto ao Meio Ambiente (RIMA), os seguintes pontos:

Sobre a escolha do gás natural

o gás natural é uma fonte de energia nacional disponível e que possui confiabilidade e flexibilidade de oferta e, em grande parte, obtida como um subproduto da exploração do petróleo. Os estudos demonstram que as emissões provenientes da queima do gás natural podem ser até 80% menores que de outras fontes. O empreendedor avalia inclusive o uso de biogás na usina.  A usina pode operar com 100% de biogás. O uso de biogás reduziria a praticamente zero nossas emissões.  Segundo estudos do Governo de São Paulo, o Estado pode produzir até 36 milhões de metros cúbicos de biogás por dia.

Sobre as emissões atmosféricas

Os estudos indicam que, na maior parte do tempo, o relevo do Vale ajuda na dispersão por conta das direções predominantes do vento, sendo nordeste e sudoeste as de maior frequência. Para garantir a operação dentro dos padrões, foram previstas uma série de ações dentro do Programa de Monitoramento da Qualidade do ar, que visam evitar e mitigar possíveis alterações na qualidade do ar. Essas ações incluem a instalação de uma estação de monitoramento da qualidade do ar na região, o que não existe no município hoje.

Sobre a emissão de dióxido de enxofre

Não existe a mais remota chance de a UTE São Paulo causar chuva ácida. O gás natural utilizado no Brasil está dentro dos padrões da ANP após passar por um tratamento e não contém moléculas de enxofre. Portanto, não haverá geração de SOx na operação da usina. Da mesma forma, não há qualquer indício de que a usina irá contribuir para chuva ácida na região.

Não procede a informação de que a água devolvida ao meio ambiente estará 10º C mais aquecida que a captada.

A temperatura da água que será devolvida estará dentro das limitações definidas na Resolução CONAMA, de forma a não prejudicar a vida aquática. Apenas importante destacar que a qualidade da água devolvida após o uso na usina será melhor do que a água captada.

Sobre a escolha de uma termelétrica

A geração com térmicas tem a função de complementar a oferta de energia para o Sistema Interligado Nacional (SIN), o que é determinado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Exatamente pela razão de expansão da geração de importantes fontes, como eólica e solar, autoridades do sistema elétrico nacional estão trabalhando para elevar a oferta de energia firme, que independente do sol e do vento e que possam ser acionadas quando houver necessidade. Essa não é uma escolha da Natural Energia, mas do país. O Governo Federal irá promover esse ano um Leilão de Reserva de Capacidade para contratação dessa segurança através de termoelétricas. É neste contexto que a UTE São Paulo está sendo desenvolvida, para ser um candidato super competitivo, com um projeto de baixíssimo impacto, com energia flexível, confiável e segura.

Sobre a viabilidade econômica

A usina funcionará como reserva e tem viabilidade econômica. Conforme mencionado, o projeto da UTE São Paulo participará de um leilão público de oferta de capacidade, chamado leilão de Reserva de Capacidade (LRCAP). Outros projetos termelétricos também participarão do leilão e ganha quem oferecer a menor tarifa. O custo da energia de reserva é diluído na conta de luz de todos os brasileiros, já que o projeto abastecerá, quando necessário, o Sistema Interligado Nacional, beneficiando desta forma todos os consumidores brasileiros.

Isso não é um fator preponderante para geração de inflação, porque este custo já está previsto na remuneração do setor elétrico. O que pressiona os preços de energia é o risco de falta de água, ocasionado pela redução dos reservatórios das hidrelétricas. Ou seja, a falta de usinas de reserva junto do aumento de renováveis cria uma tendência de aumento de preço em momentos de pouca chuva, como ocorrido em 2021. Neste caso, o custo é maior porque será necessário tomar medidas  emergenciais, que não estavam previstas para a produção de energia no momento de escassez. O leilão de Reserva serve exatamente para dar previsibilidade, inclusive em relação ao custo final da energia.

Sobre termelétricas serem mais caras que outras fontes

O preço de energia no Brasil não é determinado conforme o entrevistado apresentou.  O preço das hidrelétricas é quem determina o preço da energia e as bandeiras.  De forma simplificada, quando há muita água nos reservatórios, o preço da energia cai.  Em momentos de escassez, quando os reservatórios estão baixos, o preço das hidrelétricas sobe.  Se este preço de energia das hidrelétricas (denominado de valor da água) for superior ao custo operacional das térmicas, estas entram em operação.  Portanto, se não tivermos energia firme de reserva, o preço da energia seria muito mais elevado.

Sobre o impacto na economia local

A UTE São Paulo deverá gerar 2 mil empregos diretos na fase de construção, número que será alcançado entre o 24º e o 28º mês da obra, que deve durar no total 42 meses. O empreendimento priorizará a contratação de mão de obra da região, o que abrirá importante oferta de trabalho para os moradores de Caçapava e cidades próximas.

Além de criar milhares de postos de trabalho, o projeto permitirá também a criação de diversas oportunidades para fornecedores de bens e serviços da Região do Vale do Paraíba.   Durante a fase operacional, inúmeras industrias e data centers poderão se instalar nas cidades do Vale do Paraíba, trazendo benefícios para todas.

São Paulo não tem autossuficiência de geração de energia elétrica

A afirmação de que o Estado de São Paulo é autossuficiente é falsa. Hoje, São Paulo precisa importar mais da metade da energia que consome. São Paulo é abastecido por Itaipu através de extensas linhas de transmissão, por exemplo.”

Licenciamento

Atualmente, a Usina de Transição Energética São Paulo está em fase de licenciamento ambiental junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). Caso avance em todas as etapas após o período de audiências públicas, a usina será instalada na região do distrito industrial de Caçapava.

Caso obtenha a licença ambiental prévia, o projeto estará habilitado para participar do leilão de reserva que será realizado pela Aneel. Se vencer o leilão, o projeto solicitará a licença de instalação e, somente depois desta, dará início às obras.

Instituto Internacional Arayara reporta possível vazamento de petróleo na Costa Amazônica

Instituto Internacional Arayara reporta possível vazamento de petróleo na Costa Amazônica

Organização protocola ofício a autoridades ambientais brasileiras para comunicar o ocorrido e solicitar respostas

 

 

Brasília, 31 de Janeiro de 2024 – Imagens disponibilizadas em primeira mão pelo Instituto Arayara mostram um provável vazamento de petróleo na região próxima de onde se quer explorar petróleo na Costa Amazônica. As imagens foram obtidas por meio de uma detecção remota, utilizando as capturas de radar  do satélite Sentinel-1, no mês de setembro, processadas por uma cooperação com outra organização parceira, a Skytruth. A mancha do provável vazamento é estimada em quase 170 km2, o que equivale a cerca de 24 mil campos de futebol.

Segundo análise preliminar da organização, o possível vazamento pode ter tido como origem uma embarcação do Panamá, lançando mais dúvidas sobre a eficácia das medidas de controle existentes, em um momento em que o país pleiteia abrir novas fronteiras de exploração de petróleo e gás na Amazônia. 

Em ofício ao IBAMA, o Instituto Arayara comunica o possível vazamento e pede que seja encaminhada uma investigação detalhada para avaliar a extensão dos danos ambientais e identificar os culpados por esse possível crime ambiental. Segundo a organização, a falta de um monitoramento com equipamentos e estruturas adequadas poderia evitar que incidentes como esse ocorram. 

A região é crucial para o equilíbrio climático global e tem despertado atenção especial de setores ligados à conservação para frear atividades econômicas que comprometem sua biodiversidade e equilíbrio socioambiental. 

Além da preocupação com o vazamento identificado, a organização também aponta no ofício entregue às autoridades a necessidade de criação de um mecanismo governamental que contribua na formulação de medidas eficazes de controle para prevenir recorrências desse tipo na região amazônica. Para isso, o Instituto propõe a formação de um grupo de trabalho que envolva a sociedade civil com o objetivo de discutir soluções, compor políticas e agilizar a resposta emergencial a incidentes sobre áreas de recursos naturais. 

Apesar das negativas para exploração na região, possíveis vazamentos ainda são prováveis pelo tráfego de embarcações e sujeitaram a região a mais um fator de risco, conforme aponta o Gerente de Oceanos da organização, Vinicius Nora: “apesar de não ter projetos em operação na região, ela ainda pode se tornar uma rota importante na venda do Petróleo, em especial pelas descobertas na Guiana e Suriname, inclusive de carregamentos irregulares, como pode ter ocasionado o derramamento de 2019 no nordeste brasileiro que carregava óleo Venezuelano”.

Em 2019, o maior derramamento de óleo bruto da história do país atingiu a faixa litorânea de 11 estados brasileiros e expôs a fragilidade do Brasil em mitigar danos e responder a desastres. Até hoje, as vítimas do vazamento de 2019 não foram devidamente indenizadas e o caso segue na justiça, destacando a necessidade premente de medidas mais ágeis e rigorosas para identificar e responsabilizar aqueles que ameaçam recursos ambientais. 

Para informações adicionais e entrevistas, favor entrar em contato com arayara@arayara.org, +55 61 98384-2419. O Instituto Internacional Arayara permanece à disposição para esclarecimentos adicionais e agradece antecipadamente pela atenção dedicada a este apelo em prol da preservação da Costa Amazônica.

Sobre o Instituto Internacional Arayara

O Instituto Arayara atua há 30 anos em prol do Desenvolvimento Econômico, Social, Científico, Energético, Climático e Ambiental. Fundada no contexto da Eco92, trabalha promovendo iniciativas para a preservação e a sustentabilidade no Brasil e em demais países da América Latina com o objetivo de construir uma sociedade mais justa para todas as pessoas.

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 Ceruleam Skytruth – Skytruth Incident Report – acessado em 30 de janeiro de 2024 – https://cerulean.skytruth.org/?zoom=4.06109570789578&lat=7.100300904152974&lng=-50.138501576531525&slickId=433706

 

 

COESUS capacita concejales y agricultores en Loreto sobre el fracking

COESUS capacita concejales y agricultores en Loreto sobre el fracking

La ciudad maranhense se somete a diversas acciones de No Fracking Brasil

¿Qué es el fracking?

El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección a alta presión de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, incluyendo la contaminación del agua subterránea, la liberación de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, etc.

La ciudad de Loreto, en Maranhão, recibió al equipo de COESUS – Coalición No Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, para llevar a cabo actividades de concientización y capacitación en la lucha contra la explotación de gas de esquisto mediante fracking. Las actividades tuvieron lugar el 26 de septiembre de 2022 e incluyeron una sesión pública en el ayuntamiento, una charla con jóvenes de la Escuela Paulo Freire y una reunión con el sindicato de trabajadores rurales local.

La sesión pública en el ayuntamiento contó con la presencia de COESUS, concejales y más de veinte personas interesadas en el tema. Entre los presentes se encontraban jóvenes que habían participado en la capacitación en la escuela, junto con sus padres. También fue significativa la presencia de agricultores que habían participado en el Día de Campo.

Después de la intervención en el ayuntamiento, se formalizó la entrega del proyecto de ley que busca prohibir el fracking en el municipio y la región, resaltando la importancia de esta iniciativa para evitar los impactos negativos de esta práctica. Los concejales presentes se comprometieron a presentar el proyecto de ley para su consideración y votación.

Otro momento importante tuvo lugar durante una reunión con el sindicato de trabajadores y trabajadoras rurales de Loreto. Los representantes de COESUS, Suelita Röcker y Thiers Wilberger, se reunieron con los miembros del sindicato en la sede de la entidad, donde se llevó a cabo una capacitación sobre las consecuencias de la explotación de gas de esquisto mediante fracking para la agricultura.

 

Capacitación en el Sindicato de Trabajadores y Trabajadoras Rurales de Loreto, MA

 

Al final de la capacitación, el Sr. Pedro, representante del sindicato, se puso en contacto con los diferentes grupos de la organización para informarles sobre las consecuencias y para incluir el tema en su próxima reunión con los agricultores. Todo el material de capacitación se dejó a disposición del sindicato para ayudar en la difusión de la información.

 

COESUS capacita concejales y agricultores en Loreto sobre el fracking

COESUS trains councilors and farmers in Loreto on fracking

Maranhão city undergoes several actions by No Fracking Brazil

What is fracking?

Fracking – also called hydraulic fracturing – is a process that involves injecting large volumes of water, chemicals and sand at high pressure into underground rock layers to release trapped natural gas. Despite being a technique already used in several countries, it is controversial because it causes environmental and ecological damage, including contamination of groundwater, release of greenhouse gases, induced earthquakes, etc.

The city of Loreto, in Maranhão, received a team from COESUS – Coalition No Fracking Brazil for Water and Life, a campaign by the Arayara International Institute, to carry out awareness and training actions to combat the exploitation of shale gas by fracking . The activities took place on September 26, 2022 and included participation in a public session at the city hall, a conversation with young people from the Paulo Freire School and a meeting with the local rural workers union.

The public session at the city hall was attended by COESUS, councilors and more than twenty people interested in the topic. Among those present were young people who participated in the training at the school, together with their parents. The presence of farmers who had participated in the Field Day was also significant.

After the speech at the City Council, the delivery of the bill aimed at prohibiting fracking in the municipality and region was formalized, highlighting the importance of this initiative to avoid the negative impacts of this practice. The councilors present undertook to present the bill for consideration and voting.

Another important moment took place during a meeting with the Loreto rural workers’ union. COESUS representatives, Suelita Röcker and Thiers Wilberger, met with union members at the entity’s headquarters, where training was held on the consequences of shale gas exploitation by fracking for agriculture.

 

Training at the Rural Workers Union of Loreto/MA

 

At the end of the training, Mr. Pedro, a representative of the union, got in touch with the different groups of the organization to inform them about the consequences and already discuss the matter in his next meeting with the farmers. All training material was made available to the union to help disseminate information.

 

Representantes del sector agrícola se unen contra el fracking

Representantes del sector agrícola se unen contra el fracking

El equipo de COESUS llevó a cabo una capacitación en contra de este método en la sede de AGERP en Balsas, Maranhão

 

¿Qué es el fracking?

El fracking, también conocido como fracturamiento hidráulico, es un proceso que implica la inyección a alta presión de grandes volúmenes de agua, productos químicos y arena en capas de roca subterránea para liberar el gas natural atrapado. Aunque es una técnica utilizada en varios países, es controvertida debido a los daños ambientales y ecológicos que causa, incluyendo la contaminación del agua subterránea, la emisión de gases de efecto invernadero, los terremotos inducidos, entre otros.

 

La sede de AGERP – Agencia Estatal de Investigación Agropecuaria y Extensión Rural – en Balsas, Maranhão, fue sede de una capacitación dirigida a representantes del sector agrícola, incluyendo sindicatos y cooperativas. También se llevó a cabo una conferencia de prensa, con la participación de afiliados de TV Globo en Maranhão, TV Mirante, SBT y TV Balsas. Las actividades tuvieron lugar el 20 de septiembre de 2022.

El equipo de COESUS – Coalición No Fracking Brasil por el Agua y la Vida, una campaña del Instituto Internacional Arayara, llevó a cabo la capacitación y posteriormente concedió entrevistas a los medios de comunicación presentes. Entre los temas tratados se encontraban los peligros de la explotación de gas de esquisto mediante la técnica del fracking en los municipios de Maranhão. Las estaciones de televisión convocaron a la población a participar en una audiencia pública que tuvo lugar el 21 del mismo mes en Balsas, con el objetivo de ampliar la movilización en defensa del medio ambiente y la calidad de vida.

Equipo de No Fracking Brasil en una audiencia pública en la ciudad de Balsas, Maranhão.

 

El director de AGERP, Manoel Carvalho Martins, invitó a COESUS a participar en un evento llamado Día de Campo, dirigido a agricultores familiares. En este evento, el equipo de COESUS tuvo la oportunidad de dar charlas sobre los impactos negativos del fracking, brindando información a los agricultores y reforzando la importancia de la preservación ambiental.

Esta asociación entre AGERP y COESUS muestra la preocupación conjunta por la agricultura familiar y la preservación del medio ambiente. El sector agrícola es fundamental para la economía de Maranhão, y la concientización sobre los peligros del fracking garantiza la sostenibilidad de las actividades agrícolas y la calidad de vida de las comunidades rurales.