por Nicole Oliveira | 11, jan, 2020 | Brasil, Energia limpa, Notícias |
Santa Cruz do Sul, cidade que fica no centro do Rio Grande do Sul, a cerca de 150 km da Capital Porto Alegre, terá o primeiro Posto de Saúde Sustentável do Brasil. É o que promete o secretário de Saúde do município, Regis de Oliveira, sobre o espaço que terá 442,31 metros quadrados. Ele avisa, ainda, que este é o primeiro de seis postos sustentáveis que serão construídos na cidade de colonização alemã.
O posto terá um cisterna de 6 mil litros para coleta e armazenagem de água da chuva, que permitirá a utilização de recursos hídricos não-potáveis nas descargas dos vasos sanitários e também para regas nos canteiros e horta da unidade.
As lâmpadas usadas serão 100% de led e 70% do abastecimento elétrico do local será feito com energia renovável. Para isso, placas fotovoltaicas serão instaladas e garantirão quase a totalidade da energia consumida no local. “Além da questão ambiental, haverá economia aos cofres públicos, pois vamos gerar a energia que consumiremos”, explicou o secretário. “Não vejo como planejar a saúde das pessoas sem pensarmos no todo. Em um cenário de mudanças climáticas, aquecimento global, todos somos responsáveis. Por isso optamos pela energia limpa, por exemplo. O poder público deve ser indutor e catalisador dessas mudanças. Espero que nosso posto torne-se exemplo para todo o Brasil”, acrescentou Regis.
O local contará, também, com uma horta – ou farmácia verde – para cultivo de chás e plantas medicinais livres de agrotóxicos. Restos de alimentos legumes e vegetais se transformarão em adubo orgânico através de composteiras que também serão instaladas na unidade.
Em menos de um ano a população poderá conferir a novidade. Com investimento de pouco mais de R$ 1 milhão, a estrutura física completa por farmácia, salas de triagem, de recepção, de espera, de atividades coletivas, de agentes comunitários, de saúde, de vacinas, de administração, de procedimentos, de curativos e de observação; três consultórios médicos e um odontológico; central de material esterilizado simplificada; copa; quatro banheiros (dois acessíveis); depósito de material de limpeza; rouparia; varanda; e área de ambulância.
Preparando o futuro
Com os postos de saúde sustentáveis, a Prefeitura de Santa Cruz do Sul quer dar o exemplo para as futuras gerações. “A sustentabilidade precisa deixar de ser discurso e ser prática. Nossos pequenos poderão viver isso na prática, com o posto sustentável. Terão aprendizados sobre ecologia e cuidados com o meio ambiente vivenciando”, destacou Regis de Oliveira Jr.
por Nicole Oliveira | 10, jan, 2020 | Brasil, Energia limpa, Notícias |
Florianópolis será palco de um dos maiores eventos no país de energia solar e as aplicações nas tecnologias do futuro, como casa inteligente, veículos elétricos, armazenamento por baterias e redes inteligentes de distribuição de energia.
Organizado pela ElektSolar, especializada em treinamentos para profissionais do mercado fotovoltaico, o evento, intitulado “360 Solar: Conectando a Energia Fotovoltaica com o Futuro”, contará com a presença de autoridades nacionais e internacionais, que debaterão o futuro da energia solar em áreas como mobilidade urbana, internet das coisas e inovação.
Os organizadores esperam a presença de cerca de mil participantes nos dois dias de evento, que acontecem em 14 e 15 de maio de 2020, no Costão do Santinho, na capital catarinense. O evento também terá uma área de exposições para dezenas de empresas apresentarem produtos, serviços e inovações na área de energia solar, além de um congresso com cerca de 20 palestras de especialistas brasileiros e estrangeiros.
De acordo com Siqueira Neto, CEO da ElektSolar e organizador do evento, a tecnologia solar fotovoltaica possui inúmeras aplicações na vida de em sociedade, com inovações que surgem diariamente no Brasil e no mundo.
Mais aqui.
por Nicole Oliveira | 10, jan, 2020 | Brasil, Energia limpa, Notícias |
Levantamento inédito da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base em dados oficiais dos órgãos de governo, mostra que os benefícios proporcionados pela energia solar na geração distribuída ajudam todos os consumidores brasileiros e a economia do País.
As análises da entidade apontam que, para cada R$ 1 investido em sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio portes usados para abastecer residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, o setor devolve mais de R$ 3 em ganhos elétricos, econômicos, sociais e ambientais aos brasileiros.
O cálculo foi feito a partir dos dados de investimentos realizados na área desde 2012, levando em consideração os incrementos de arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais decorrentes desses aportes e a geração de novos empregos e renda no País com os negócios e projetos desenvolvidos no período, entre outros importantes indicadores. Tais atributos, ressalta a entidade, foram deixados de fora da conta tanto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto pelo Ministério da Economia.
Desde 2012, os consumidores brasileiros já investiram mais de R$ 8,4 bilhões em sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica. Os investimentos privados da população acrescentaram uma potência de mais de 1,9 gigawatt (GW) operacional, espalhado em mais de 70% dos municípios brasileiros. Só em 2019, a ABSOLAR calcula que o segmento criou 92 postos de trabalho por dia no País. No acumulado, já são mais de 100 mil empregos.
Estes sistemas ajudam a aliviar a operação da matriz elétrica brasileira, economizando água das hidrelétricas e reduzindo o uso de termelétricas caras e poluentes, trazendo economia mesmo aos cidadãos que nunca investiram na energia solar.
“Importante destacar que o dinheiro economizado na conta de luz do consumidor de energia solar é reinjetado na economia e ajuda a movimentar os setores de comércio e serviços, aquecendo a atividade econômica local. Surpreendente que o Ministério da Economia não tenha feito uma conta sequer sobre estes e outros benefícios para a economia do nosso País. A quem interessa este tipo de conta incompleta?”, indaga Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.
Caso as regras vigentes sejam mantidas, a ABSOLAR projeta que a geração distribuída solar fotovoltaica pode acrescentar mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico até 2035.
Os benefícios incluem ganhos pela energia evitada, diminuição de perdas de transmissão e distribuição e redução de contratação de novas usinas de geração. Por isso, a entidade defende que todos os benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica devam ser devidamente valorizados. “É chegada a hora, portanto, do Brasil fazer as contas completas e estabelecer um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que acabe com a insegurança jurídica que paira sobre o mercado. O Executivo e o Congresso Nacional se mostraram sintonizados com os anseios de 93% dos brasileiros, que querem gerar energia limpa e renovável em seus telhados”, comenta Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.
“As análises devem incluir, por exemplo, a postergação de investimentos em transmissão e distribuição de eletricidade, alívio das redes pelo efeito vizinhança, geração de emprego e renda, diversificação da matriz elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa, entre diversos outros benefícios que superam, em muito, quaisquer eventuais custos da geração distribuída”, conclui Sauaia.
Fonte: Diário dos Campos
por Nicole Oliveira | 08, jan, 2020 | Brasil, Energia limpa, Notícias |
O jornal Valor informou que a manutenção dos subsídios para a geração distribuída (GD) a energia solar alcançará R$ 2,5 bilhões anuais em aproximadamente dois anos, de acordo com estimativas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee). Ainda segundo os cálculos, o benefício alcançará, nesse período, pouco mais de 600 mil consumidores.
Para fins de comparação, em 2018 o governo federal concedeu R$ 85,1 bilhões em subsídios à produção e ao consumo de combustíveis fósseis no Brasil, segundo estudo do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc). O levantamento considera petróleo, carvão mineral e gás natural.
De acordo com a Agência Internacional de Energia, os subsídios globais para o consumo de combustíveis fósseis foram de mais de 300 bilhões de dólares em 2017. Em 2016 foram 270 bilhões.
Precisamos investir na geração de energias limpas e renováveis. Isso significa acabar com o subsídio aos combustíveis fósseis e incentivar a urgente transição energética no Brasil e no mundo.
por Nicole Oliveira | 06, jan, 2020 | Brasil |
O Salvador Bahia Airport está instalando uma usina solar na cabeceira da pista do Aeroporto. A iniciativa é pioneira e fará do aeroporto soteropolitano o primeiro do Brasil a contar com uma usina solar abastecendo o terminal.
Em pleno funcionamento, a usina solar suprirá cerca de 30% do consumo atual do terminal de passageiros. A usina vai, também, diminuir em 30% a pegada de carbono do Aeroporto, o que equivale a 690 toneladas ao ano.
A previsão é que a usina entre em operação na segunda quinzena de fevereiro, atendendo a um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável do Milênio, agenda global da Organização das Nações Unidas para um mundo melhor do ano de 2030.