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Geração de energia solar bate novo recorde no Nordeste

Geração de energia solar bate novo recorde no Nordeste

O sol que sempre castigou  a Região Nordeste, agora também gera benefícios. A geração instantânea de energia solar na região  voltou  a bater mais  um recorde na última sexta-feira.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), no último dia 14,  a geração de energia solar chegou a 11% de participação total  na região, com o pico de 1.330 Megawatts (MW)registrado às 13h52.

Os recordes anteriores foram de 1.325 MW, em 11 de fevereiro, e 1.257 no dia 10. O fator de capacidade foi de  de 97,5%, ou seja, quanto tempo o sistema ficou em funcionamento sem interrupção.

Fonte: O Globo

Nordeste bate recorde em geração de energia solar, diz ONS

Nordeste bate recorde em geração de energia solar, diz ONS

A região Nordeste registrou, no dia 16 de janeiro, dois recordes de geração de energia a partir de usinas solares fotovoltaicas. A informação é do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). O resultado não inclui a geração para consumo próprio.

Às 12h39 de 16/01/2020, o pico de geração chegou a 1.232 MW (megawatts), o equivalente a 10,4% do consumo da região naquele momento. Na média diária, essas usinas geraram 449 MW médios, ou 3,9% do consumo médio da região no dia. O recorde de pico anterior era de 12 de novembro de 2019, com 1.210 MW.

Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a região tem hoje 54 usinas desse tipo já em operação, com potência somada de 1.513 MW -o número considera as registradas como produtores independentes de energia. Elas estão espalhadas por cidades da Bahia, Paraíba, Ceará, Rio Grande do Norte e Piauí.

Foto: Arthur de Souza / Folha de Pernambuco

Geração distribuída a energia solar alcança 2 GW e R$ 10 bi de investimentos

Geração distribuída a energia solar alcança 2 GW e R$ 10 bi de investimentos

O Brasil alcançou a marca de 2 gigawatts (GW) de capacidade instalada em sistemas de geração distribuída a energia solar fotovoltaica, informou nesta terça-feira a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). O volume equivale a quase 1,2% de todo o parque gerador brasileiro. O segmento abrange sistemas de microgeração e minigeração distribuída em residências, comércios, indústrias, produtores rurais, prédios públicos e pequenos terrenos.

De acordo com mapeamento feito pela Absolar, a fonte solar fotovoltaica representa 99,8% das instalações de geração distribuída do país, totalizando 171 mil sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede elétrica e mais de R$ 10 bilhões em investimentos acumulados desde 2012.

O potencial é muito maior se considerarmos as dimensões do Brasil. Ou seja, temos muito a avançar e fazer a urgente transição energética que o mundo precisa promover.

Escassez nos reservatórios e maior consumo de eletricidade ampliam importância da energia solar ao Brasil, aponta ABSOLAR

Escassez nos reservatórios e maior consumo de eletricidade ampliam importância da energia solar ao Brasil, aponta ABSOLAR

O baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas no País, conforme apontam o relatório recente da Agência Nacional de Águas (ANA), somado à projeção de um maior consumo de eletricidade em 2020, eleva a relevância da energia solar fotovoltaica ao Brasil.

A afirmação é do CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia. Segundo ele, a fonte solar fotovoltaica é cada vez mais estratégica ao País, pois ajuda a aliviar a operação do sistema elétrico nacional, economizando água dos reservatórios das hidrelétricas e reduzindo a necessidade de acionamento de termelétricas, mais caras e poluentes.

Há, ainda, outra tendência relevante para o planejamento do abastecimento elétrico do País: de acordo com informações da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o consumo de eletricidade no Brasil deve crescer aproximadamente 4,2% em 2020, na comparação com 2019, um avanço significativo. O principal motivo, segundo a CCEE, é o reaquecimento da economia nacional e a projeção positiva para o crescimento PIB deste ano.

Fonte: ABSOLAR

Estacionamento da UFPR é a maior usina pública de energia solar do Paraná

Estacionamento da UFPR é a maior usina pública de energia solar do Paraná

A Universidade Federal do Paraná (UFPR) finalizou a construção da maior usina do país em geração de Energia Solar fotovoltaica em carport (em inglês, estacionamento para carros). A estrutura física é igual a de um estacionamento ao ar livre que tem vagas cobertas. A diferença é que a cobertura do estacionamento de veículos é feita com uma estrutura modelar composta de perfis metálicos preparados para receber painéis fotovoltaicos. A usina da UFPR, que fica no Centro Politécnico, também é a maior estrutura pública para geração de energia solar do Paraná.

O estacionamento cumpre, portanto, dupla função. Dá proteção e sombra aos veículos estacionados e – mais importante, no quesito sustentabilidade – gera energia limpa para utilização da própria universidade. O investimento no projeto foi de R$ 5 milhões. Os investimentos são da Companhia Paranaense de Energia (Copel), através do Programa de Eficiência Energética. O programa é executado para atender à exigência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que estabelece que recursos financeiros sejam aplicados em projetos que têm como objetivo a promoção da eficiência energética. Os projetos da UFPR também foram aprovados pela Aneel.

A usina garante 375 vagas cobertas para carros. A potência total é de 1.166 kWp (quilowatt-pico). Essa é a potência instalada da usina. A geração total de energia é de 1.300 MWh (Megawatt-hora) por ano, o que corresponde a necessidade de consumo médio de 722 residências em um ano. A geração da usina é suficiente para abastecer 50% do consumo do Campus Politécnico no período de 12 meses. Além disso, a geração da usina chega a evitar a emissão de 96 toneladas de CO2 (carbono) por ano, o que equivale, por exemplo, à preservação de 4.372 árvores.

A economia estimada pela Universidade Federal do Paraná é de R$ 1,5 milhão ao ano. É dinheiro que deixa de ir para o pagamento da conta de luz e que pode ser investido em outras atividades e projetos da instituição. “O reinvestimento disso pode ser feito em pesquisa, em bolsas para alunos. A gente pode investir no próprio tripé da universidade: ensino, pesquisa e extensão (aplicação de conhecimento)”, afirma a analista de projeto da Fundação da UFPR (Funpar), Libia Naico Baranhuk.

Além de energia limpa gerada e da economia garantida aos cofres da UFPR, a Usina também vai funcionar como um espaço de ensino e pesquisa. Isso porque são os professores e alunos da instituição que serão os responsáveis por gerenciar os trabalhos da instalação. Há um laboratório que possibilita o ensino prático de questões que, muitas vezes, os estudantes aprendem apenas na teoria.

Fonte: Gazeta do Povo