Novos ventos políticos na América do Sul. Após vitória nas eleições do último domingo (19/06), o novo presidente da Colômbia afirmou que irá apresentar propostas para fazer a transição energética da matriz dependente do petróleo e do carvão para as energias renováveis, gerando uma energia barata, limpa e sustentável.
O presidente eleito da Colômbia, Gustavo Francisco Petro Urrego, afirmou que irá proibir a exploração de jazidas não convencionais, vai parar os projetos piloto de fracking (método de fraturamento hidráulico por meio de perfuração para explorar petróleo e gás natural) e o desenvolvimento de jazidas offshore. Não vai conceder novas licenças para a exploração de hidrocarbonetos, nem vai permitir mineração em grande escala a céu aberto, dando também um fim a exploração do carvão mineral. É portanto criada uma ousada mudança estratégica para tornar a Colômbia livre do uso de combustíveis fósseis e sua dependência energética.
Márquez recebeu o Prêmio Goldman em 2018, algo relevante como um “Prêmio Nobel do Meio Ambiente”.
Por fim, ainda apresentará a proposta da criação de uma “frente americana de combate às mudanças climáticas”, e a recuperação e salvaguarda da floresta amazônica Colombiana.
Petro Urrego e a vice Francia Márquez, se tornam a chapa mais bem votada da história da Colômbia, com um apoio de 11,2 milhões de eleitores na disputa de segundo turno.