+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

ARAYARA na Mídia: Estudo mostra os bancos que financiam fósseis na América Latina e Caribe

Estudo internacional aponta Santander no topo da lista, com US$ 8,8 bi em projetos de petróleo e gás

Um estudo internacional feito por cinco instituições voltadas à preservação ambiental, divulgado nesta segunda-feira, 29, mostra quais são os bancos que mais financiam a expansão de combustíveis fósseis na América Latina e no Caribe. Elaborado pelo Instituto Internacional Arayara (Brasil), Conexiones Climáticas (México), Urgewald (Alemanha), FARN (Argentina) e Amazon Watch (Peru), o levantamento analisou o fluxo de capital entre 2022 e 2024.

No total, 290 bancos canalizaram US$ 129 bilhões para novos projetos de petróleo e gás na região no período. No topo da lista está o Santander, que destinou US$ 8,8 bilhões a empresas do setor, seguido por JPMorgan Chase (US$ 7,9 bilhões), Citigroup (US$ 7,8 bilhões) e Scotiabank (US$ 6,9 bilhões).

A maior beneficiária desses financiamentos bancários, segundo a pesquisa, é a Petrobras, que concentra 29% da expansão de exploração. Boa parte dos investimentos dos bancos na companhia de petróleo está voltada a operações em águas ultraprofundas, consideradas de alto risco ambiental.

O relatório estima que, se queimados, todos os aportes das instituições financeiras em combustíveis fósseis adicionariam 10 gigatoneladas de dióxido de carbono à atmosfera — o equivalente a 7,7% de todo o orçamento global restante para manter o aquecimento abaixo de 1,5°C.

O contraste aparece nos discursos oficiais. Em relatórios anuais de sustentabilidade, o Santander, por exemplo, afirma orientar seus clientes para a transição energética e promete mobilizar até € 220 bilhões em financiamentos verdes até 2030.

Fonte: Estado de Minas

Foto: Reprodução / Agência Brasil

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

Entidades sindicais e ambientais lançam carta conjunta contra a 3ª Oferta Permanente de Partilha (OPP)

O Instituto Internacional ARAYARA, a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP), o Sindipetro Rio de Janeiro, Sindipetro Pará/ Amazonas/ Maranhão/ Amapá, Sindipetro Sergipe/ Alagoas e Sindipetro Litoral Paulista lançaram uma carta conjunta convocando sindicatos, movimentos sociais e ambientalistas a se mobilizarem contra a 3ª Oferta Permanente de Partilha (OPP), cuja sessão está marcada para o dia 22 de outubro. O ato

Leia Mais »

ARAYARA contribui em debate sobre transição energética em evento preparatório à COP30

Nos dias 14 e 15 de outubro, o Instituto Internacional ARAYARA participou do evento “O Caminho para Belém: Contribuições da Sociedade Civil”, realizado em Brasília. Organizado pela Presidência da COP30 e pelo Instituto Clima e Sociedade (iCS), o encontro reuniu organizações, redes e movimentos sociais para alinhar estratégias e fortalecer a participação da sociedade civil nos principais debates que ocorrerão

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Como a proposta de Alcolumbre adotada por Lula deve acelerar obras de impacto na Amazônia

Modalidade especial prioriza projetos considerados estratégicos pelo governo. Ambientalistas veem risco de uso de critérios políticos. Senador tem defendido celeridade e ministério diz que parâmetros técnicos serão adotados Qual é o papel e a importância do Brasil na COP? A Licença Ambiental Especial (LAE) – parte do novo licenciamento ambiental aprovado em agosto – deve acelerar a aprovação de empreendimentos

Leia Mais »

ARAYARA na Mídia: Ibama nega licença para usina térmica bilionária de “rei do gás”

Projeto da UTE Brasília, da Termo Norte, prevê 1.470 MW de potência instalada; autarquia ambiental citou impactos para escola e para rio no DF Com 1.470 MW (megawatts) de potência e usando gás natural, o projeto é orçado em R$ 6,5 bilhões e tem como sócio o empresário baiano Carlos Suarez, conhecido como “rei do gás”. Com o indeferimento, a UTE Brasília fica impedida

Leia Mais »