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ARAYARA na Mídia: Brasilien will vor Klimakonferenz seine Ölförderung ausweiten

Im brasilianischen Belém soll der nächste Weltklimagipfel stattfinden. Vor dem Treffen will das Land nun aber neue Ölfelder versteigern. Umweltschützer kündigen rechtliche Schritte an.

Zum anstehenden Weltklimagipfel in Belém gab es bereits unglückliche Schlagzeilen. Etwa, dass die Teilnehmerinnen und Teilnehmer auf Kreuzfahrtschiffen statt in Hotels übernachten sollen. Nun kommt noch eine weitere hinzu: Fünf Monate vor der Tagung in Brasilien eskaliert der Streit über die Pläne des Landes zur Ausweitung der Öl- und Gasförderung.

Die brasilianische Nichtregierungsorganisation (NGO) Arayara will mit mehreren Klagen die für den 17. Juni geplante Versteigerung von 172 neuen Explorationsgebieten durch die nationale Öl- und Gasagentur ANP verhindern, wie die NGO mitteilte. Die geplanten Förderflächen umfassen rund 145.000 Quadratkilometer – eine Fläche größer als Nicaragua.

Hilfe von deutschen Umweltschützern

»Was diese Auktion darstellt, es ist wirklich ernst und schwerwiegend für die Artenvielfalt, für die Gemeinden und für das Klima«, sagte Nicole Figueiredo Oliveira, Geschäftsführerin von Arayara. Besonders problematisch sei, dass 47 der ausgeschriebenen Förderblöcke in der Mündung des Amazonasbeckens an der Atlantikküste Nordbrasiliens lägen, einer hochsensiblen Region mit einer großen Vielfalt an Meerestieren und einzigartigen Korallenriffen.

Zudem würden viele der geplanten Förderblöcke direkt an anerkannte indigene Schutzgebiete grenzen oder innerhalb dieser liegen. Die Lebensgrundlagen von über 550.000 Menschen, vor allem Fischer und traditionelle Gemeinschaften, seien dadurch bedroht. Auch die CO₂-Folgen seien völlig unklar: Allein die bekannten Reserven könnten 544 Millionen Tonnen CO₂ freisetzen: mehr als das Dreifache der Jahresemissionen des Bundesstaats São Paulo.

Unterstützt wird Arayara von der deutschen NGO Urgewald, mit der eine enge Partnerschaft besteht. Die Auktion sei ein weiterer Meilenstein im Plan der brasilianischen Regierung, »das Land zum viertgrößten Ölproduzenten der Welt zu machen«, sagte Hefa Schücking, Geschäftsführerin von Urgewald. »Man kann keine Führungsrolle im Klimaschutz einnehmen, wenn man die Produktion fossiler Brennstoffe steigern will«, zitierte Schücking die ehemalige Präsidentin des brasilianischen Umweltamts Ibama, Suely Araújo.

Arayara hat neben den Klagen auch Proteste für den Auktionstag in Rio de Janeiro angekündigt. Auch Vertreter betroffener Fischerei- und Indigenengemeinschaften planen, daran teilzunehmen.

Fonte: Spiegel

Foto:Spiegel/ Donatas Dabravolskas / Depositphotos / IMAGO

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