por Nicole Oliveira | 31, jan, 2020 | Brasil, Energia limpa |
O Brasil está entre os cinco mercados emergentes mais atraentes para investimentos no setor de energia renovável, de acordo com Climatescope 2019, produzido pela BloombergNEF.
O relatório considera indicadores de 104 mercados emergentes em transição energética, para medir a capacidade dos países de atrair capital para fontes de energia com baixa emissão de carbono.
O Brasil figura na terceira posição, atrás de Índia e Chile, e é apontado como promissor sobretudo graças ao avanço da energia eólica e solar fotovoltaica na matriz energética, que chegou a 18% em 2018. É um dos países com menor risco para geradores independentes, entre os pares no topo do ranque.
De acordo com os indicadores considerados no estudo os leilões programados para os próximos dois anos no Brasil tornam-se ainda mais atraentes, com arrefecimento da crise macroeconômica. O relatório destaca que o Brasil atraiu quase US$ 56 bilhões em novos investimentos para usinas de energia limpa entre 2009 e 2018 – maior mercado da América Latina.
A BloombergNEF conclui que a política energética brasileira é “abrangente e convidativa” para investimentos em renováveis e lembra que o país busca reduzir sua dependência de usinas hidrelétricas.
Fonte: epr
por Nicole Oliveira | 31, jan, 2020 | Brasil, Energia limpa |
Projeções da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que a fonte solar fotovoltaica deverá gerar mais de 120 mil novos empregos aos brasileiros em 2020. Segundo a avaliação da entidade, os novos investimentos privados no setor poderão ultrapassar a cifra de R$ 19,7 bilhões este ano, somando os segmentos de geração distribuída (sistemas em telhados e fachadas de edifícios) e centralizada (grandes usinas solares).
As perspectivas para o setor são de encerrar 2020 com um total acumulado de mais de 250 mil empregos no Brasil desde 2012, distribuídos entre mais de 15 mil empresas de todos os elos produtivos do setor. A maior parcela destes postos de trabalho deverá vir das mais de 14 mil pequenas e médias empresas do segmento de geração distribuída, responsáveis por mais de 162 mil empregos acumulados.
A entidade projeta, ainda, que o setor solar fotovoltaico brasileiro será responsável por um aumento líquido na arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais de mais de R$ 5,3 bilhões este ano. Isso contribui para o fortalecimento dos orçamentos públicos e a prestação de melhores serviços para a sociedade brasileira. O valor já contabiliza a economia dos consumidores em suas contas de eletricidade, mostrando que o benefício econômico do setor é favorável também para o poder público.