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O que é a energia eólica offshore?

Mar e praia geralmente pressupõem vento, certo? Em alto mar, o vento é ainda mais forte e pode ser um grande aliado na transição energética através da energia eólica offshore.

Mas o que é energia eólica offshore? Nada mais é que a implantação de turbinas eólicas em alto mar, onde o possui uma velocidade intensa e constante, elevando a produção de eletricidade.

A energia eólica offshore tem atraído o interesse dos principais promotores de projetos eólicos, pois a produção de eletricidade é maximizada pela instalação de turbinas eólicas de potências significativamente superiores aos projetos terrestres, o que faz com que sejam alcançados custos de manutenção por MW inferiores.

Outra grande vantagem dos projetos offshore é a caraterística do vento que se baseia em velocidades constantes sendo possível explorar esse recurso de forma bastante eficiente.

Atualmente, mais de 80 países que hoje usam a energia eólica como recurso para produção de eletricidade. Os países têm investido muito em energias renováveis e a energia eólica tem sido a mais procurada e usada em boa parte do mundo. Seu crescimento anual estimado é de 25%.

Energia da Escócia deve ser 100% renovável até o final deste ano

A organização ambiental Scottish Renewables elaborou um relatório para acompanhar o progresso das energias renováveis na Escócia. Com base em dados reportados em 2018, o país utilizou energia renovável em 76% de todo o seu consumo de eletricidade. A porcentagem deverá continuar aumentando e chegará a 100% em breve.

A Escócia está abandonando rapidamente o uso de combustíveis fósseis em função das mudanças climáticas. A última usina de carvão escocesa foi fechada em 2016. Resta apenas uma fonte de energia a partir de combustíveis fósseis no país, uma usina a combustão de gás em Aberdeenshire (embora mais duas usinas de turbinas a gás tenham construção prevista).

A Escócia vem substituindo toda essa energia poluente por renováveis. Na primeira metade do ano passado, as turbinas eólicas da Escócia forneceram energia o bastante para abastecer todas as residências do país, além de milhões de casas no norte da Inglaterra, de acordo com o WWF escocês.

O Reino Unido estabeleceu a meta de zerar suas emissões líquidas de gases de efeito estufa até 2050, mas a Escócia quer ser mais rápida. A meta do país é de chegar a zero até 2045, com uma redução de 75% dos níveis de 1990 já em 2030. O objetivo é zerar as emissões de todos os gases do efeito estufa, não apenas o dióxido de carbono.

Na contramão

Enquanto isso, no sul do Brasil, investidores querem construir a maior mina de exploração de carvão da América Latina. É a Mina Guaíba.

Com informações do Olhar Digital

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Quem é a ativista Vanessa Nakate. E qual a sua atuação em Uganda

A ativista Vanessa Nakate, 23 anos, que atua em Kampala, capital de Uganda, teve sua imagem cortada em uma fotografia de jovens que protestam contra a crise do clima publicada na última sexta-feira (24) pela agência de notícias americana Associated Press.

Nakate era única negra na foto, que tinha a adolescente sueca Greta Thunberg e outros ativistas cobrando, em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial, medidas que freiem as mudanças climáticas.

A AP foi acusada de racismo e Nakate recebeu apoio de diversos lugares do mundo. A ativista americana Jamie Margolin, filha de colombianos, acusou a imprensa de “apagar consistentemente” jovens não brancos ao cobrir o ativismo climático. Além do racismo, ativistas afirmam que a foto recortada é o retrato da forma como o movimento tem sido retratado: de forma imprecisa. O movimento contra as mudanças climáticas é de todos os gêneros, credos e raças, é plural, é diverso.

No Twitter, Nakate publicou um vídeo no qual compartilhou sua experiência em Davos e o que sentiu quando viu que sua imagem havia sido removida da foto com os colegas. “É a primeira vez na minha vida que entendo a definição da palavra racismo”, disse a ativista, que faz protestos por ação climática em Uganda desde o início de 2019.

Os jovens africanos estão entre os mais afetados pela mudança climática, afinal, eles vivem em países menos preparados para lidar com os tipos de desastres. Vanessa Nakate tornou-se a primeira jovem a organizar as greves pelo clima em Uganda, em janeiro de 2019.

Após as críticas, a Associated Press lamentou o caso, removeu a foto cortada e afirmou que não teve “má intenção”. O diretor de fotografia da agência, David Ake, disse que o fotógrafo responsável pela imagem estava trabalhando com pressa e que fez o corte por motivos de composição — havia um prédio considerado distrativo atrás de Nakate.

Leia mais em reportagem especial do Nexo.