por Nicole Oliveira | 10, jan, 2020 | Mundo, Notícias |
Em artigo publicado recentemente, há riscos de rompimento da barragem de Peace Canyon, que fica no Canadá, a partir da prática do fraturamento hidráulico (fracking) em regiões próximas à barragem. Segundo o artigo, a BC Hydro sabia dos riscos.
“A BC Hydro sabe há mais de uma década que sua barragem de Peace Canyon foi construída sobre rochas instáveis e fracas e que um terremoto provocado por uma indústria de gás natural de fraturamento ou operação de um poço de descarte nas proximidades pode causar a falha da barragem.”
Leia o artigo original aqui.
por Nicole Oliveira | 10, jan, 2020 | Brasil, Energia limpa, Notícias |
Florianópolis será palco de um dos maiores eventos no país de energia solar e as aplicações nas tecnologias do futuro, como casa inteligente, veículos elétricos, armazenamento por baterias e redes inteligentes de distribuição de energia.
Organizado pela ElektSolar, especializada em treinamentos para profissionais do mercado fotovoltaico, o evento, intitulado “360 Solar: Conectando a Energia Fotovoltaica com o Futuro”, contará com a presença de autoridades nacionais e internacionais, que debaterão o futuro da energia solar em áreas como mobilidade urbana, internet das coisas e inovação.
Os organizadores esperam a presença de cerca de mil participantes nos dois dias de evento, que acontecem em 14 e 15 de maio de 2020, no Costão do Santinho, na capital catarinense. O evento também terá uma área de exposições para dezenas de empresas apresentarem produtos, serviços e inovações na área de energia solar, além de um congresso com cerca de 20 palestras de especialistas brasileiros e estrangeiros.
De acordo com Siqueira Neto, CEO da ElektSolar e organizador do evento, a tecnologia solar fotovoltaica possui inúmeras aplicações na vida de em sociedade, com inovações que surgem diariamente no Brasil e no mundo.
Mais aqui.
por Nicole Oliveira | 10, jan, 2020 | Brasil, Energia limpa, Notícias |
Levantamento inédito da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), com base em dados oficiais dos órgãos de governo, mostra que os benefícios proporcionados pela energia solar na geração distribuída ajudam todos os consumidores brasileiros e a economia do País.
As análises da entidade apontam que, para cada R$ 1 investido em sistemas fotovoltaicos de pequeno e médio portes usados para abastecer residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos, o setor devolve mais de R$ 3 em ganhos elétricos, econômicos, sociais e ambientais aos brasileiros.
O cálculo foi feito a partir dos dados de investimentos realizados na área desde 2012, levando em consideração os incrementos de arrecadação dos governos federal, estaduais e municipais decorrentes desses aportes e a geração de novos empregos e renda no País com os negócios e projetos desenvolvidos no período, entre outros importantes indicadores. Tais atributos, ressalta a entidade, foram deixados de fora da conta tanto pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) quanto pelo Ministério da Economia.
Desde 2012, os consumidores brasileiros já investiram mais de R$ 8,4 bilhões em sistemas de geração distribuída solar fotovoltaica. Os investimentos privados da população acrescentaram uma potência de mais de 1,9 gigawatt (GW) operacional, espalhado em mais de 70% dos municípios brasileiros. Só em 2019, a ABSOLAR calcula que o segmento criou 92 postos de trabalho por dia no País. No acumulado, já são mais de 100 mil empregos.
Estes sistemas ajudam a aliviar a operação da matriz elétrica brasileira, economizando água das hidrelétricas e reduzindo o uso de termelétricas caras e poluentes, trazendo economia mesmo aos cidadãos que nunca investiram na energia solar.
“Importante destacar que o dinheiro economizado na conta de luz do consumidor de energia solar é reinjetado na economia e ajuda a movimentar os setores de comércio e serviços, aquecendo a atividade econômica local. Surpreendente que o Ministério da Economia não tenha feito uma conta sequer sobre estes e outros benefícios para a economia do nosso País. A quem interessa este tipo de conta incompleta?”, indaga Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR.
Caso as regras vigentes sejam mantidas, a ABSOLAR projeta que a geração distribuída solar fotovoltaica pode acrescentar mais de R$ 13,3 bilhões em benefícios líquidos para todos os consumidores do setor elétrico até 2035.
Os benefícios incluem ganhos pela energia evitada, diminuição de perdas de transmissão e distribuição e redução de contratação de novas usinas de geração. Por isso, a entidade defende que todos os benefícios da geração distribuída solar fotovoltaica devam ser devidamente valorizados. “É chegada a hora, portanto, do Brasil fazer as contas completas e estabelecer um marco legal transparente, estável, previsível e justo, que acabe com a insegurança jurídica que paira sobre o mercado. O Executivo e o Congresso Nacional se mostraram sintonizados com os anseios de 93% dos brasileiros, que querem gerar energia limpa e renovável em seus telhados”, comenta Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR.
“As análises devem incluir, por exemplo, a postergação de investimentos em transmissão e distribuição de eletricidade, alívio das redes pelo efeito vizinhança, geração de emprego e renda, diversificação da matriz elétrica e redução de emissões de gases de efeito estufa, entre diversos outros benefícios que superam, em muito, quaisquer eventuais custos da geração distribuída”, conclui Sauaia.
Fonte: Diário dos Campos