+55 (41) 9 8445 0000 arayara@arayara.org

Instituto Arayara promove Fóruns de Transição Energética Justa e Sustentável em parceria com vereadores do Maranhão

O Instituto Arayara está empenhado em expandir os Fóruns de Transição Energética Justa e Sustentável em colaboração com vereadores da União de Vereadores e Câmaras do Maranhão (UCVM) e outros municípios do estado. Essa iniciativa busca encontrar soluções para os desafios energéticos, ambientais e sociais enfrentados pela região.

No recente I Encontro de Vereadores e Fórum da Mulher Vereadora da Baixada Maranhense, realizado em Viana, no dia 24/06/2023, discutimos o desenvolvimento sustentável para os 25 municípios participantes. Agradecemos ao Vereador Asaf Sobrinho, presidente da UCVM, pelo apoio a essa importante iniciativa. Segundo ele, é fundamental envolver todos os interessados, desde os cidadãos até as empresas locais, para construirmos uma transição energética justa e sustentável. “Tenho certeza que os fóruns certamente trarão conscientização para a população e para a classe política no sentido da grandeza e benefícios que é são as energias renováveis!”, afirma.

Suelita Röcker, Analista de Campanha de Defesa da Vida na Terra do Arayara, ressalta que “a transição energética é uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento econômico e social, gerando os chamados empregos verdes e melhorando a qualidade de vida. Por meio do investimento em energias renováveis, eficiência energética e novas tecnologias, podemos reduzir nossa dependência de fontes não renováveis e poluentes, promovendo um futuro mais sustentável.” explicou.

Confira a entrevista com Suelita Röcker sobre a importância da expansão dos Fóruns de Transição Energética.

O Instituto Arayara está ampliando os Fóruns de Transição Energética Justa e Sustentável em parceria com vereadores da UCVM e demais municípios do Maranhão. Poderia nos falar um pouco mais sobre essa iniciativa e como ele pode contribuir para o desenvolvimento sustentável na região?

A parceria entre o Instituto Arayara e vereadores da UCVM e outros municípios do Maranhão tem como objetivo ampliar os Fóruns de Transição Energética Justa e Sustentável. Contribuindo para soluções para os desafios energéticos, ambientais e sociais da região. Esses fóruns podem desempenhar um papel importante na conscientização, no debate e na formulação de políticas públicas relacionadas à transição energética.

 

No I Encontro de Vereadores e Fórum da Mulher Vereadora da Baixada Maranhense, que aconteceu sexta-feira em Viana, discutiu-se o desenvolvimento sustentável para os 25 municípios participantes. Como a transição energética se encaixa nesse contexto e quais são os principais benefícios esperados com essa transição?

Contribui para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, mitigar as mudanças climáticas, promover a sustentabilidade ambiental e social, e garantir o acesso universal à energia de forma equitativa nos municípios maranhenses.

 

Você destaca que a transição energética é uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento econômico e social, gerando empregos verdes e melhorando a qualidade de vida. Poderia explicar como as energias renováveis, a eficiência energética e as novas tecnologias contribuem para reduzir a dependência de fontes não renováveis e poluentes? E como as comunidades locais podem se engajar nesse movimento?

As energias renováveis, a eficiência energética e as novas tecnologias desempenham papéis fundamentais na redução da dependência de fontes não renováveis e poluentes. Vou explicar cada um deles e como as comunidades locais podem se engajar nesse movimento:

As energias renováveis são provenientes de fontes naturalmente reabastecidas, como a luz solar, o vento, a água e a biomassa. Essas fontes de energia não emitem poluentes atmosféricos significativos durante a geração de eletricidade e têm um impacto ambiental menor do que as fontes tradicionais de energia, como o petróleo, o gás e o carvão. Ao investir em fontes renováveis, como a energia solar e eólica, as comunidades locais podem reduzir sua dependência de combustíveis fósseis e contribuir para a diminuição das emissões de gases de efeito estufa.

Já a eficiência energética refere-se ao uso racional e inteligente da energia, buscando maximizar o aproveitamento e reduzir o desperdício. A implementação de práticas e tecnologias de eficiência energética em residências, comunidades e sistemas de transporte pode diminuir o consumo de energia e, consequentemente, a dependência de fontes não renováveis. Isso é alcançado por meio de medidas como isolamento térmico, iluminação eficiente, uso de aparelhos e equipamentos energéticos tecnologicamente adaptados, entre outros. As comunidades locais podem se envolver adotando medidas de eficiência energética em suas próprias residências, estabelecendo normas e políticas de construção sustentável em nível local e incentivando a educação sobre práticas eficientes entre seus membros.

O avanço tecnológico desempenha um papel crucial na transição para um sistema energético mais sustentável. Novas tecnologias, como o armazenamento de energia, a eletrificação dos transportes e as redes inteligentes, estão ajudando a superar os desafios associados à intermitência de algumas fontes renováveis e a aumentar a eficiência e a flexibilidade dos sistemas de energia. As comunidades locais podem apoiar o desenvolvimento e a adoção de novas tecnologias, participando de projetos piloto, incentivando a pesquisa e desenvolvimento local e pressionando por políticas e regulamentações favoráveis.

Para que as comunidades locais se engajem na transição energética, algumas ações podem ser tomadas:

  • Promover a conscientização sobre os benefícios das energias renováveis, eficiência energética e novas tecnologias. Isso pode ser feito por meio de campanhas educativas, eventos comunitários, seminários e programas de treinamento.
  • As comunidades podem se organizar em grupos locais, cooperativas ou associações para buscar soluções conjuntas, compartilhar conhecimentos e recursos, e implementar projetos de energia renovável em escala comunitária.
  • As comunidades podem e devem participar de fóruns e discussões públicas, influenciar as políticas locais e regionais, e pressionar seus representantes para a construção de políticas públicas voltadas à transição energética justa e solidária.

Você também pode fazer parte desse movimento! Entre em contato conosco para saber mais e abrir um Fórum de Transição Energética Justa e Sustentável em seu município! Juntos, podemos promover uma transição energética que beneficie a todos e preserve nosso planeta.

 

Compartilhe

Share on whatsapp
WhatsApp
Share on facebook
Facebook
Share on twitter
Twitter
Share on linkedin
LinkedIn

Enviar Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Redes Sociais

Posts Recentes

Receba as atualizações mais recentes

Faça parte da nossa rede

Sem spam, notificações apenas sobre novidades, campanhas, atualizações.

Leia também

Posts relacionados

Técnicos do Ibama rejeitam licença de exploração de petróleo na Foz do Amazonas, mas presidente do órgão mantém discussão

Em uma decisão que reflete o impasse entre as áreas técnica e administrativa, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) analisou a concessão de licença para exploração de petróleo pela Petrobras no bloco 59 da Bacia da Foz do Amazonas A nota técnica, assinada por 26 técnicos do órgão, recomendou o arquivamento do pedido da

Leia Mais »

Biodiversidade em perigo: aquecimento dos oceanos e branqueamento dos corais

Entrevistada pelo Instituto Internacional Arayara, a bióloga responsável Biofábrica de Corais, Maria Gabriela Moreno Ávila, explica fenômeno que ameaça a vida marinha na costa brasileira A Conferência das Partes (COP) da Convenção das Nações Unidas sobre Diversidade Biológica (CDB) ocorre a cada dois anos, constituindo o principal fórum internacional para promover a cooperação em prol da conservação e do uso

Leia Mais »

A duas semanas da COP29, o alerta: emissões máximas, esforços mínimos

A liberação de gases de efeito estufa nunca foi tão alta. Ao mesmo tempo, avaliação das contribuições nacionais para contê-los aponta uma redução de apenas 2,6% até 2026, colocando a meta principal do Acordo de Paris em risco   A duas semanas da Conferência do Clima de Baku, no Azerbaijão (COP29), que começa em 11 de novembro, dois documentos da

Leia Mais »

COP16: Brasil apoia frente parlamentar em defesa de um futuro livre dos combustíveis fósseis

Na manhã desta sexta-feira (25), o Instituto Internacional Arayara uniu-se a uma coalizão de parlamentares latino-americanos para conter a expansão da exploração de petróleo na Amazônia, durante a primeira audiência pública da Frente Parlamentar Global pelo Futuro Livre de Combustíveis Fósseis. O evento faz parte da programação da COP16, que acontece até o dia 1º de novembro em Cali, na

Leia Mais »