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ARAYARA participa de lançamento da Frente Ambientalista por Justiça Climática em São Paulo

Iniciativa reúne ativistas, coletivos e especialistas para fortalecer políticas públicas voltadas à crise climática

Na noite da última quarta-feira (30), o Instituto Internacional ARAYARA participou do lançamento da Frente Ambientalista por Justiça Climática, realizado na Câmara Municipal de São Paulo. O evento reuniu organizações da sociedade civil, movimentos sociais, coletivos e especialistas ambientais com o objetivo de construir uma articulação conjunta para enfrentar os impactos da crise climática na capital paulista.i

A nova Frente se propõe a fomentar a integração entre os mandatos parlamentares do município e a sociedade civil, promovendo políticas públicas que atuem diretamente sobre os desafios ambientais urbanos. Segundo os organizadores, a iniciativa visa combater os efeitos desiguais da crise climática, que atingem de forma mais intensa povos indígenas, comunidades quilombolas e tradicionais, mulheres e moradores de favelas — populações historicamente mais vulneráveis.

A analista do departamento de Energia, Clima e Geociências  da ARAYARA, Hirdan Medeiros, participou da mesa redonda com o tema “Transição Ecológica”, onde destacou a relevância da Frente como mecanismo essencial para transformar São Paulo em uma cidade mais sustentável e resiliente.

 

“Uma transformação sustentável exige mudanças profundas nos sistemas urbanos e energéticos, com foco na redução dos impactos ambientais e na melhoria da qualidade de vida da população”, afirmou Costa. Ela também ressaltou que a transição ecológica envolve o uso de fontes de energia renováveis, avanços na arborização urbana, melhorias na gestão de resíduos e o fortalecimento da governança colaborativa. “Trata-se de um esforço estratégico para tornar São Paulo uma metrópole mais verde, inteligente e resiliente”, completou a pesquisadora.

Com a participação de diferentes atores sociais e políticos, o evento evidenciou a urgência de ações integradas diante da emergência climática e apontou caminhos concretos para tornar as cidades mais justas, inclusivas, resilientes e ambientalmente responsáveis.

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