Na manhã desta quinta-feira, o Instituto Internacional ARAYARA participou da 4ª Reunião Ordinária do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas (CEMC) de São Paulo — um dos principais espaços institucionais de governança climática do país, voltado ao acompanhamento, proposição e monitoramento de políticas públicas ambientais em âmbito estadual.
De acordo com a analista de Energia da ARAYARA, que representou a instituição na reunião, o encontro reforça o caráter dinâmico e participativo do Conselho, que vai além de um papel consultivo: “O CEMC é um fórum de deliberação, construção de diretrizes e articulação entre o poder público e a sociedade civil. É aqui que a política climática ganha corpo e legitimidade.”
Confira reunião
A pauta da reunião refletiu as prioridades centrais da agenda ambiental paulista, abordando temas como saneamento básico, gestão de resíduos, biometano, pagamentos por serviços ambientais e combate ao lixo no mar. Também foram discutidos programas estratégicos da CETESB e iniciativas que dialogam diretamente com a justiça climática e a inclusão socioeconômica de catadores de materiais recicláveis, destacando que a transição climática deve ser também justa e inclusiva.
Segundo a ARAYARA, o CEMC fortalece a transparência e o controle social sobre as decisões ambientais do Estado, ampliando a participação pública e garantindo que as políticas implementadas contemplem diferentes perspectivas e territórios.
O Conselho Estadual de Mudanças Climáticas de São Paulo, criado pela Lei nº 13.798/2009 e regulamentado pelo Decreto nº 68.308/2024, tem caráter consultivo e é composto por 18 membros, divididos de forma tripartite entre governo, municípios e sociedade civil. A coordenação do órgão é liderada pela Casa Civil, e o subgrupo municipal inclui a Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma), além de representantes das regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista.
A ARAYARA assumiu oficialmente sua função como suplente no CEMC em janeiro de 2025. Para a instituição, integrar o Conselho representa uma oportunidade estratégica de influenciar políticas públicas sustentáveis e promover a transição energética justa, fortalecendo redes de colaboração que impactam não apenas o Estado de São Paulo, mas todo o país.









